JBS S/A
JBS: Com 70 anos de história, a JBS S.A. é uma multinacional de origem brasileira, reconhecida como uma das líderes globais da indústria de alimentos, presente em mais de 20 países. A Companhia atua com negócios correlacionados que transformam os coprodutos e materiais não aproveitados do processamento da carne bovina, suína e de aves em produtos de alto valor agregado e soluções em gestão de resíduos, reciclagem, operações inovadoras e que promovem também a sustentabilidade de toda a cadeia de valor do Negócio. Com 14 unidades de negócio no Brasil, a JBS Novos Negócios têm papel preponderante na cadeia de valor sob o ponto de vista da sustentabilidade e é pioneira no ciclo fechado de aproveitamento de resíduos industriais. Com isso, a JBS fomenta um movimento de inovação, eficiência e práticas sustentáveis, promovendo a economia circular. BIOPOWER: A Biopower, é a unidade de negócio responsável pela produção de biocombustível e faz parte do grupo dos cinco maiores produtores de biodiesel do Brasil. Atualmente, o Grupo JBS controla três usinas – Lins (SP), Campo Verde (MT) e Mafra (SC) – que, juntas, podem fabricar até 784,6 mil m³ de biodiesel por ano. O somatório equivale a 5,4% da capacidade produtiva nacional. No último ano, a companhia contribuiu com aumento de 12,2% na oferta do produto ao mercado. Somente em 2023, foram comercializados no País 550 milhões de litros do biocombustível. Considerado um combustível mais limpo, biodegradável e altamente eficiente no aspecto ambiental, o biocombustível é produzido através de fontes renováveis, e pode ser feito de qualquer tipo de gordura animal ou vegetal.
ÓLEO AMIGO A CRIAÇÃO: A partir desta demanda de matéria prima, em 2016 surgiu a possibilidade de criação de um programa de Educação Ambiental, que reaproveita o óleo de fritura usado que existe em tantos lares em nosso país e é descartado incorretamente nas pias e terrenos, causando assim grandes malefícios para o meio ambiente. O QUE É: O Óleo Amigo, é um programa socioambiental voltado para a Educação ambiental que realiza a conscientização, coleta e reciclagem do óleo de cozinha usado de comércios e empresas coletoras. Além de desenvolver ações de educação ambiental em instituições sociais, escolas, universidades, grupos de escoteiros, igrejas, ONGs e associações sem fins lucrativos formando assim cidadãos mais críticos e conscientes. Assim, o óleo de cozinha usado, que era um problema ambiental, pode se transformar em uma fonte de energia mais limpa. Além de reduzir o impacto ambiental ele fomenta o mercado com a retirada desse resíduo da natureza e sua utilização como uma importante matéria-prima para a fabricação do biodiesel. O QUE ACREDITA: O objetivo do Programa Óleo Amigo é mudar a forma que se lida com os recursos naturais e os resíduos, deixando para trás o modelo tradicional de extrair, produzir, comprar e jogar fora, e aderindo a um modelo de reintrodução destes resíduos em cadeias produtivas para a obtenção de produtos com alto valor agregado como o biocombustível, promovendo assim a economia circular. Com a educação ambiental é possível construir valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, um bem de uso comum do povo, essencial à qualidade de vida e à sua sustentabilidade (Lei n° 9.795/99, Art. 1°). Por isso, acreditamos que, por meio da educação, podemos transformar pessoas e gerar novos hábitos e atitudes sustentáveis que serão perpetuadas para as futuras gerações. O QUE FAZ: O maior propósito e diferencial do Óleo Amigo é a realização de atividades lúdicas, palestras, eventos para conscientização sobre o descarte correto do óleo de cozinha usado e os impactos que ele pode causar tanto no sistema de saneamento básico quanto no meio ambiente. Segundo a Abiove, no Brasil se consome cerca de três bilhões de litros de óleo ao ano e de cada quatro litros consumidos, um é descartado de forma incorreta. O óleo quando jogado na pia, ralos ou vaso sanitário pode causar o entupimento dos canos e tubulações da rede coletora de esgoto. Estima-se que o desentupimento das galerias representa cerca de 45% do custo do saneamento básico. Além disso, o SNIS de 2022 aponta que no Brasil apenas 52,2% do esgoto gerado é tratado, assim uma parte do óleo pode chegar até os rios e mananciais. De acordo com dados da SABESP, apenas um litro de óleo é suficiente para contaminar de 20 a 25 mil litros de água, considerando esta informação, o Óleo Amigo já preservou mais de 750 bilhões de litros de água desde seu início. O óleo quando chega ao ecossistema aquático, por ser menos denso que a água, forma uma barreira na superfície, impedindo a entrada do oxigênio e diminuindo a passagem da luz para os organismos fotossintetizantes como as algas, levando à morte desses seres vivos e perda da biodiversidade. Quando jogado diretamente no solo, além do impacto direto nos seres vivos ali presentes, o óleo pode impermeabilizar o solo, aumentando o risco de enchentes e impedindo a infiltração da água da chuva ou até mesmo contaminar as águas subterrâneas, que irão posteriormente alimentar as águas superficiais, das quais fazemos a utilização para produção de água potável. O tempo de decomposição do óleo de cozinha é indeterminado. E por ser um material orgânico, no seu processo de decomposição, libera gás metano, um gás de efeito estufa (GEE) que potencializa o aquecimento global. Diante desses problemas, o Óleo Amigo desenvolve dentro das instituições atividades lúdicas e experiências, com base nas habilidades da base nacional curricular comum (BNCC) de ensino, reforçando e permitindo uma maior compreensão dos conteúdos de sala de aula. Permitindo assim uma visão crítica e ampla sobre o assunto, contribuindo para a formação de cidadãos com uma consciência planetária. Conteúdos como disponibilidade de água no planeta, ciclo da água, infiltração nos solos, misturas homogêneas e heterogêneas, ecossistemas aquáticos e biodiversidade, coleta seletiva, política nacional de resíduos sólidos, ciclo do saneamento básico, decomposição dos materiais, combustíveis, origem do óleo vegetal, biocombustíveis e sustentabilidade, permitem um maior entendimento das questões relacionadas aos impactos do óleo de uma forma crítica, promovendo mudanças de hábitos verdadeiras, geradas pela conscientização. Desde 2016, já participaram das atividades de educação ambiental mais de 40.000 pessoas, em um total de 70 escolas e instituições sociais que são atendidas. Ao todo, mais de 550 estabelecimentos comerciais já forneceram óleo para o programa. As atividades, que estão centralizadas em Lins (SP) e Curitiba (PR), contam com o apoio das prefeituras, mas alcançam mais de 90 municípios nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. Com o envolvimento de toda a comunidade, o programa tem potencial para atingir amplamente as pessoas nestes municípios, levando a coleta como uma consequência da conscientização ambiental.
O consumo de biodiesel no Brasil tem apresentado grande potencial de crescimento e, em países da Europa e nos EUA, o biocombustível já está disponível para toda a população. A iniciativa da Biopower tem como objetivo contribuir com o crescimento do mercado de biodiesel no país, liderando o movimento para ampliação da oferta desse biocombustível.
O crescimento na produção do biodiesel reforça a importância do Óleo Amigo ao trazer o óleo de cozinha usado por meio da educação ambiental para alavancar a produção, mas principalmente por utilizar um resíduo que deixa de contaminar o ambiente, gera crédito de descarbonização (Cbios) e contribui na produção de um biocombustível menos poluente.
O projeto começou pequeno, apenas focado em coletas de rua e nas escolas, coletando naquele primeiro ano pouco mais de 150 mil litros de óleo. Desde sua criação em 2016 já coletou mais de 30 milhões de litros, chegando a atingir em seu melhor ano (2019) mais de 4 milhões e 700 mil litros de óleo de fritura. Para este ano o programa já coletou mais de 4,5 milhões, com um potencial de bater um recorde com mais de 6 milhões.
No primeiro semestre de 2024 o Óleo Amigo contribuiu para a produção de quase 7 milhões de litros de Biodiesel, representando uma receita operacional bruta de mais de R$38 milhões de reais para a Biopwer.
O Programa Óleo Amigo tem como diferenciais no mercado: uma atuação muito forte em educação ambiental por meio de ações de conscientização que atingem diretamente a população e proporcionam uma melhoria no ambiente em que vivem, trazendo qualidade de vida frente à conservação dos recursos naturais; segundo diferencial é sua parceria com instituições socias, onde o óleo arrecadado por elas é revertido em valor monetário e nas instituições de ensino como benfeitorias locais, beneficiando dessa forma toda a comunidade.
A Biopower, que além do sebo bovino e demais matérias-primas já citadas, utiliza também o óleo de fritura coletado pelo Programa Óleo Amigo, iniciou em abril deste ano, a operação do primeiro ponto de abastecimento de biodiesel 100% (B100) do Brasil. A companhia é a primeira do país a obter a autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), para abastecer a frota de caminhões da JBS. Localizado no complexo industrial de Lins, no interior de São Paulo, o Bioponto, como é chamado, conta com duas bombas dedicadas exclusivamente ao B100 e tem a capacidade de oferecer 30 mil litros de combustível, dos quais já são utilizados 10 mil litros por mês, conforme prevê a regulamentação da ANP, com projeção de ampliação de volume para os próximos meses.
A empresa realizou testes durante seis meses para avaliar o desempenho e rendimento do biodiesel em um caminhão de sua frota, ele rodou com eficiência equivalente à do diesel convencional, porém emitindo 80% menos CO2.
O Óleo Amigo desta forma faz parte do movimento de expansão dos biocombustíveis na matriz de transportes do Brasil. Desde 1º de março o índice do biocombustível no diesel comercializado no país passou a ser de 14% e já está prevista uma nova alta, agora para 15% em 2025.
Por meio das ações de educação ambiental do Óleo Amigo, os alunos e participantes de projetos parceiros tem a oportunidade de conhecer as usinas e com isso entender o seu papel e responsabilidade dentro do ciclo da reciclagem do óleo, desde sua geração e destinação correta, até a coleta e fabricação do biodiesel.
JBS: Com 70 anos de história, a JBS S.A. é uma multinacional de origem brasileira, reconhecida como uma das líderes globais da indústria de alimentos, presente em mais de 20 países. A Companhia atua com negócios correlacionados que transformam os coprodutos e materiais não aproveitados do processamento da carne bovina, suína e de aves em produtos de alto valor agregado e soluções em gestão de resíduos, reciclagem, operações inovadoras e que promovem também a sustentabilidade de toda a cadeia de valor do Negócio. Com 14 unidades de negócio no Brasil, a JBS Novos Negócios têm papel preponderante na cadeia de valor sob o ponto de vista da sustentabilidade e é pioneira no ciclo fechado de aproveitamento de resíduos industriais. Com isso, a JBS fomenta um movimento de inovação, eficiência e práticas sustentáveis, promovendo a economia circular. BIOPOWER: A Biopower, é a unidade de negócio responsável pela produção de biocombustível e faz parte do grupo dos cinco maiores produtores de biodiesel do Brasil. Atualmente, o Grupo JBS controla três usinas – Lins (SP), Campo Verde (MT) e Mafra (SC) – que, juntas, podem fabricar até 784,6 mil m³ de biodiesel por ano. O somatório equivale a 5,4% da capacidade produtiva nacional. No último ano, a companhia contribuiu com aumento de 12,2% na oferta do produto ao mercado. Somente em 2023, foram comercializados no País 550 milhões de litros do biocombustível. Considerado um combustível mais limpo, biodegradável e altamente eficiente no aspecto ambiental, o biocombustível é produzido através de fontes renováveis, e pode ser feito de qualquer tipo de gordura animal ou vegetal.
ÓLEO AMIGO A CRIAÇÃO: A partir desta demanda de matéria prima, em 2016 surgiu a possibilidade de criação de um programa de Educação Ambiental, que reaproveita o óleo de fritura usado que existe em tantos lares em nosso país e é descartado incorretamente nas pias e terrenos, causando assim grandes malefícios para o meio ambiente. O QUE É: O Óleo Amigo, é um programa socioambiental voltado para a Educação ambiental que realiza a conscientização, coleta e reciclagem do óleo de cozinha usado de comércios e empresas coletoras. Além de desenvolver ações de educação ambiental em instituições sociais, escolas, universidades, grupos de escoteiros, igrejas, ONGs e associações sem fins lucrativos formando assim cidadãos mais críticos e conscientes. Assim, o óleo de cozinha usado, que era um problema ambiental, pode se transformar em uma fonte de energia mais limpa. Além de reduzir o impacto ambiental ele fomenta o mercado com a retirada desse resíduo da natureza e sua utilização como uma importante matéria-prima para a fabricação do biodiesel. O QUE ACREDITA: O objetivo do Programa Óleo Amigo é mudar a forma que se lida com os recursos naturais e os resíduos, deixando para trás o modelo tradicional de extrair, produzir, comprar e jogar fora, e aderindo a um modelo de reintrodução destes resíduos em cadeias produtivas para a obtenção de produtos com alto valor agregado como o biocombustível, promovendo assim a economia circular. Com a educação ambiental é possível construir valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, um bem de uso comum do povo, essencial à qualidade de vida e à sua sustentabilidade (Lei n° 9.795/99, Art. 1°). Por isso, acreditamos que, por meio da educação, podemos transformar pessoas e gerar novos hábitos e atitudes sustentáveis que serão perpetuadas para as futuras gerações. O QUE FAZ: O maior propósito e diferencial do Óleo Amigo é a realização de atividades lúdicas, palestras, eventos para conscientização sobre o descarte correto do óleo de cozinha usado e os impactos que ele pode causar tanto no sistema de saneamento básico quanto no meio ambiente. Segundo a Abiove, no Brasil se consome cerca de três bilhões de litros de óleo ao ano e de cada quatro litros consumidos, um é descartado de forma incorreta. O óleo quando jogado na pia, ralos ou vaso sanitário pode causar o entupimento dos canos e tubulações da rede coletora de esgoto. Estima-se que o desentupimento das galerias representa cerca de 45% do custo do saneamento básico. Além disso, o SNIS de 2022 aponta que no Brasil apenas 52,2% do esgoto gerado é tratado, assim uma parte do óleo pode chegar até os rios e mananciais. De acordo com dados da SABESP, apenas um litro de óleo é suficiente para contaminar de 20 a 25 mil litros de água, considerando esta informação, o Óleo Amigo já preservou mais de 750 bilhões de litros de água desde seu início. O óleo quando chega ao ecossistema aquático, por ser menos denso que a água, forma uma barreira na superfície, impedindo a entrada do oxigênio e diminuindo a passagem da luz para os organismos fotossintetizantes como as algas, levando à morte desses seres vivos e perda da biodiversidade. Quando jogado diretamente no solo, além do impacto direto nos seres vivos ali presentes, o óleo pode impermeabilizar o solo, aumentando o risco de enchentes e impedindo a infiltração da água da chuva ou até mesmo contaminar as águas subterrâneas, que irão posteriormente alimentar as águas superficiais, das quais fazemos a utilização para produção de água potável. O tempo de decomposição do óleo de cozinha é indeterminado. E por ser um material orgânico, no seu processo de decomposição, libera gás metano, um gás de efeito estufa (GEE) que potencializa o aquecimento global. Diante desses problemas, o Óleo Amigo desenvolve dentro das instituições atividades lúdicas e experiências, com base nas habilidades da base nacional curricular comum (BNCC) de ensino, reforçando e permitindo uma maior compreensão dos conteúdos de sala de aula. Permitindo assim uma visão crítica e ampla sobre o assunto, contribuindo para a formação de cidadãos com uma consciência planetária. Conteúdos como disponibilidade de água no planeta, ciclo da água, infiltração nos solos, misturas homogêneas e heterogêneas, ecossistemas aquáticos e biodiversidade, coleta seletiva, política nacional de resíduos sólidos, ciclo do saneamento básico, decomposição dos materiais, combustíveis, origem do óleo vegetal, biocombustíveis e sustentabilidade, permitem um maior entendimento das questões relacionadas aos impactos do óleo de uma forma crítica, promovendo mudanças de hábitos verdadeiras, geradas pela conscientização. Desde 2016, já participaram das atividades de educação ambiental mais de 40.000 pessoas, em um total de 70 escolas e instituições sociais que são atendidas. Ao todo, mais de 550 estabelecimentos comerciais já forneceram óleo para o programa. As atividades, que estão centralizadas em Lins (SP) e Curitiba (PR), contam com o apoio das prefeituras, mas alcançam mais de 90 municípios nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. Com o envolvimento de toda a comunidade, o programa tem potencial para atingir amplamente as pessoas nestes municípios, levando a coleta como uma consequência da conscientização ambiental.
Os biocombustíveis são substâncias derivadas de biomassa renovável, podendo substituir parcial ou integralmente, compostos de origem fóssil em motores ou em outros tipos de geração de energia. Por serem biodegradáveis, e praticamente livres de enxofre e compostos aromáticos, não causam impactos elevados ao meio ambiente.
Por tratar-se de um combustível que o CO2 (dióxido de carbono) liberado pela combustão é absorvido pelas plantas através do processo de fotossíntese, diferente do ciclo do diesel em que o gás fica livre na atmosfera, tem sido uma opção na substituição de parte dos combustíveis fósseis usados nos veículos, por ser menos poluente, gerando menos impacto no meio ambiente, sendo uma alternativa para emitir até 80% menos dióxido de carbono em comparação ao diesel fóssil.
Como trata-se de um resíduo, seu uso na fabricação de biodiesel gera créditos de descarbonização (Cbios) dentro da Política Nacional de Biocombustíveis (Renovabio) devido à ausência de emissões de gases de efeito estufa na produção desta matéria-prima. A criação destes créditos de descarbonização busca promover o uso em larga escala de combustíveis renováveis no país, remunerando e incentivando os produtores e reduzindo a emissão de poluentes na atmosfera, seguindo o compromisso que o Brasil assumiu no Acordo de Paris. Com a política do RenovaBio, o governo prevê uma diminuição da emissão de até 10% dos gases estufa até 2030 na matriz nacional de combustíveis.
Além disso, os mais de 30 milhões de litros de óleo de cozinha usado que foram coletados pelo Óleo Amigo, pouparam mais de 750 bilhões de litros de água, além de possíveis prejuízos em todo o sistema de saneamento; poupou a contaminação dos solos e a decomposição do óleo liberando o gás metano (GEE). Evitou também a contaminação dos ecossistemas aquáticos, levando à morte e perda da biodiversidade.
Tratando-se de sustentabilidade, o programa Óleo Amigo contribui com os seguintes Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS): ODS 4 – Educação de Qualidade: Garantir o acesso à educação inclusiva, de qualidade e equitativa, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos; ODS 6 – Água Potável e Saneamento: Garantir a disponibilidade e a gestão sustentável da água potável e do saneamento para todos; ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis: Tornar as cidades e comunidades mais inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis; ODS 12 – Consumo e Produção Responsáveis: Garantir padrões de consumo e de produção sustentáveis; ODS 13 – Ação Contra a Mudança Global do Clima: Adotar medidas urgentes para combater as alterações climáticas e os seus impactos.
Com a promoção dos ODS, o programa contribui para a melhoria da qualidade de vida das pessoas que participam direta e indiretamente, seja das atividades de educação ambiental ou com a separação e destinação do correta dos seus resíduos, principalmente o óleo de cozinha usado.
A atuação social do Óleo Amigo permite um trabalho integrativo dentro das instituições, pois promove união, trabalho em equipe e fortalecimento de laços com a comunidade em prol de uma melhoria ou objetivo financeiro e também pela causa ambiental. O valor monetário que entra para as instituições sociais, por ser um valor que não está atrelado a algum uso específico, sua utilização é voltada para a necessidade atual, e muitas vezes emergencial, da instituição. E para as escolas, traz melhorias para os estudantes e equipe pedagógica. As instituições possuem um papel muito importante dentro da sociedade, pois promovem o fortalecimento do senso de comunidade e cumprem com seu papel de oportunizar aprendizado, crescimento e exercitar sua cidadania em busca de melhores condições de vida para todos.
A exploração econômica da reciclagem de óleos e gorduras de origem animal ou vegetal e de uso culinário, desde a coleta, transporte e revenda, até os processos industriais de transformação, geram empregos e renda a pequenas empresas e coletores. Com as leis que obrigam os estabelecimentos comerciais a destinarem corretamente o óleo, o Programa Óleo Amigo é uma forma desses locais cumprirem a legislação, evitando transtornos maiores para o estabelecimento, além de gerar uma fonte de renda extra com a venda do óleo.
Para a gestão, investir em práticas de sustentabilidade é importante não apenas para a longevidade e sucesso da empresa, mas acima de tudo para proteger o meio em que vivemos. É fato que implementar medidas ecológicas reduz custos operacionais, melhora a eficiência energética e fortalece a reputação da marca junto a consumidores cada vez mais conscientes e exigentes. As práticas responsáveis com o meio ambiente são um diferencial competitivo significativo, pois alinha os objetivos da empresa com os valores da sociedade.
O investimento na adoção das melhores práticas relacionadas ao consumo de energia é um tema tratado no dia a dia das operações da JBS, e conta com profissionais dedicados a trazer as melhores soluções com estratégias pautadas no crescente uso de energias renováveis, na eficiência energética de seus processos e na reutilização de materiais utilizando resíduos para geração de energia, que é o caso da Biopower from JBS, a maior produtora mundial verticalizada de biodiesel a partir do sebo bovino , o que a qualificou para a venda de créditos de carbono – em 2023, gerou mais de 900 mil Créditos de Descarbonização (CBios), que equivalem a mais de 900 mil toneladas de gases de efeito estufa (GEE) evitadas.
A busca por desenvolvimento aliado à preservação do meio ambiente levou a Biopower, empresa da JBS produtora de biodiesel, a criar o Óleo Amigo – um programa de economia circular que transforma óleo de cozinha usado em biocombustível.
Com um projeto modelo em sintonia com a agenda global de sustentabilidade, transição energética e busca por matrizes renováveis, a JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, começou a utilizar o biodiesel 100% (B100) em sua frota própria de caminhões. A iniciativa marca o início de um ciclo focado em soluções e práticas efetivas que contribuam para o cumprimento de metas de redução de gases de efeito estufa nos próximos anos, auxiliando no combate às mudanças climáticas.
O biodiesel gera emprego, desenvolvimento, preserva o meio ambiente. Alexandre Pereira, diretor comercial da JBS Biodiesel, destaca que o biodiesel emite até 80% menos gás carbônico do que o combustível fóssil, “Ele oferece uma série de benefícios para o Brasil. Além de ser um energético mais limpo, contribuindo para reduzir a poluição nas grandes cidades, trata-se de um biocombustível que ajuda a reduzir a dependência de importação de diesel”, diz. “Além disso, trata-se de um produto de alta qualidade, que não traz nenhum dano aos motores.”
Adotar tecnologias verdes, como a implementação de processos de reciclagem e reutilização de materiais, são grandes exemplos de como podemos integrar a sustentabilidade com as operações diárias. Isso promove uma cultura corporativa que valoriza a responsabilidade ambiental e incentiva os funcionários a adotarem práticas sustentáveis tanto no trabalho quanto em suas vidas pessoais, assim cria um impacto mais amplo e positivo.
Em última análise, o compromisso com a sustentabilidade não só beneficia o planeta, mas também contribui para a resiliência e a adaptabilidade das empresas em um mundo onde as expectativas dos consumidores e as regulamentações governamentais estão cada vez mais voltadas para a conservação ambiental. Assim, ao integrar a sustentabilidade em sua estratégia central, as empresas não apenas se preparam para o futuro, mas também desempenham um papel crucial na construção de um mundo mais justo e equilibrado para todos.
A prática é simples de segregação e reaproveitamento de resíduos, e pode ser aplicada não somente em grandes indústrias, mas também em pequenas e médias empresas com a destinação correta e reaproveitamento.
Atualmente, no mundo existem grandes projetos relacionados à materiais que antes eram descartados incorretamente, como é o caso das pilhas que contém zinco, chumbo e o manganês que são metais encontrados nelas e quando jogados de maneira incorreta no lixo podem contaminar o solo e os lençóis freáticos. Se descartada corretamente elas podem virar matérias-primas para pisos cerâmicos, vidros, tintas e muitas outras possibilidades.
A JBS Novos Negócios têm papel preponderante na cadeia de valor sob o ponto de vista da sustentabilidade e é pioneira no ciclo fechado de aproveitamento de resíduos industriais. Com isso, a JBS fomenta um movimento de inovação, eficiência e práticas sustentáveis, promovendo a economia circular.
Portanto a disseminação e implantação do Programa Óleo Amigo tem sido aderida por diversas empresas, por meio de pontos de coleta em locais estratégicos, como supermercados, instituições sociais e escolas. Com o Programa é possível envolver a comunidade local, que não só contribui para o meio ambiente, mas também para as instituições que recebem as doações das destinações pela venda do óleo.
Quanto as perspectivas futuras, atualmente as atividades estão focadas nas regiões das usinas de Lins e Mafra. O planejamento a curto prazo é a implantação do Programa também em Campo Verde, inicialmente com a operação logística para coleta do óleo de fritura na região, que deve iniciar no segundo semestre de 2024.
Devido a coleta ser realizada por caminhões próprios e também de terceiros, o potencial de alcance do Óleo Amigo é nível Brasil, já recebendo óleo de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina e outros estados que atualmente enviam óleo de fritura para a reciclagem.
