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O Mercado Livre iniciou uma parceria com a Feira Preta para impulsionar o crescimento de negócios liderados por pessoas negras no Brasil em 2018. Desde então, vem aprimorando um modelo de atuação que hoje chega à maturidade, envolvendo diversos players internos e externos, em uma ampla frente de fomento ao afroempreendedorismo no Brasil.
De um lado, o Mercado Livre, o maior e-commerce da América Latina, disponibiliza suas ferramentas e conhecimentos em estratégias de vendas online, as soluções para gestão financeira do Mercado Pago e recursos de marketing para a realização de campanhas e eventos culturais. De outro, o Afrolab, um programa de aceleração de negócios afrocentrado, desenvolvido pelo Instituto Feira Preta, que agrega pensadores, visionários e inovadores criativos para oferecer suporte e capacitação aos empreendedores nas etapas de criação, produção, distribuição e consumo.
Todo o processo tem como ponto de partida o resgate e a valorização de saberes ancestrais da população negra, com uma metodologia que parte de temas relacionados a autoconhecimento, cultura e história para, então, conectá-los e concretizá-los em produtos e modelos de negócios.
Na prática, os resultados dessa ampla união de forças vão além do empoderamento desses empreendedores, com geração de renda e inclusão socioeconômica. Ao associar impacto social ao seu core business, o Mercado Livre está contribuindo para o fortalecimento da economia criativa, para a valorização da cultura afro-brasileira e para o combate às desigualdades.
Desde 2018, o programa capacitou mais de mil empreendedores e soma, atualmente, 173 negócios ativos na página oficial da Feira Preta no Mercado Livre: https://www.mercadolivre.com.br/feirapreta. Até maio de 2024, foram transacionados R$8,5 milhões. Dos 173 afroempreendimentos, quase 80% são liderados por mulheres e 60% localizados em São Paulo, com um faturamento total que vem crescendo ano a ano: em 2024, foram quase US$15 mil entre janeiro e maio, um crescimento de 73% quando comparado ao mesmo período de 2023, ano em que a loja oficial da Feira Preta, mantida em nosso e-commerce, somou US$24,9 mil em vendas.
A estratégia do Mercado Livre para o fomento ao afroempreendedorismo no Brasil tem como pilares a digitalização, capacitação, comercialização, inclusão financeira e a valorização da cultura afro-brasileira. Nossas ações incluem:
– Capacitação em digitalização e estratégia comercial, com a disponibilização de benefícios no uso das soluções do Mercado Livre, conhecimentos em estratégias de vendas online e mentoria para os empreendedores negros participantes do Afrolab.
– Criação da loja oficial da Feira Preta dentro do Mercado Livre, com campanhas publicitárias premiadas e ações de marketing desenhadas especialmente para aumentar a visibilidade dos produtos e impulsionar as vendas dos empreendedores.
– Patrocínio a diversas iniciativas da Feira Preta, como seu coworking na Bahia e em São Paulo, o Festival Feira Preta e o Prêmio Pretas Potências, que em 2023 reconheceu mais de 150 iniciativas da economia criativa negra no Brasil.
– Benefícios personalizados no Mercado Pago para os empreendedores da Feira Preta, com descontos em taxas, acesso à Point Air, nossa maquininha para pagamentos, e suporte presencial ao longo do evento.
Um dos segmentos-alvo do Mercado Livre para seguir conquistando market share na América Latina é o da moda, cujas vendas online chegam à casa dos 7%, enquanto no varejo ficam na casa dos 14%. Nesse sentido, temos desenvolvido novas soluções para reduzir eventuais barreiras digitais e abrir oportunidades para essa expansão. A parceria com a Feira Preta fortalece esse posicionamento.
Em 2023, apostamos na moda e na estética como territórios centrais de nossa estratégia de fomento ao afroempreendedorismo. Para isso, criamos com o Afrolab uma turma especial de moda com 40 empreendedores, dos quais 20 foram selecionados por uma banca para receber um capital semente e viabilizar uma coleção. As peças desenvolvidas desfilaram no Festival Feira Preta 2024, realizado em maio na cidade de São Paulo, e foram comercializadas tanto no evento quanto na loja oficial da Feira Preta no Mercado Livre.
“Com esse evento, nossa marca conquistou um outro patamar em matéria de visibilidade e vendas. A formação e o apoio que recebemos do time de Marketplace do Meli nos ajudou a aprimorar diversos pontos da nossa estratégia digital de vendas online, bem como a criação de conteúdo para nossas mídias sociais”, conta Dan Souza, fundador da Xeidiarte, pequena empresa de moda que participou do projeto que recebeu investimentos para criar sua coleção, com ilustrações que valorizam os símbolos e personagens negros relevantes da nossa história. “Somos uma ferramenta de propagação da cultura negra. Caminhar sozinhos seria muito mais difícil. Poder contar com as conexões oferecidas pela parceria do Mercado Livre com a Feira Preta fez toda a diferença. Conseguimos escalar nosso negocio e nos fortalecer como empreendedores negros”, acrescenta o empreendedor.
Só em 2024, o Festival Feira Preta movimentou mais de R$1,3 milhão em vendas. Além de diversificar e enriquecer a oferta de produtos na plataforma, aprimorando a experiência dos clientes, com essas parcerias o Mercado Livre reforça seu apoio à comunidade empreendedora e sua missão de democratizar o acesso ao comércio eletrônico na América Latina. Ao mesmo tempo, a fintech Mercado Pago avança em seu compromisso de promover a inclusão financeira na região e se posiciona cada vez mais como o banco digital dos empreendedores.
Outra iniciativa realizada dentro dessa estratégia foi o resgate de três afroblocos cariocas que estavam praticamente extintos: Tafaraogi, pioneiro da zona oeste do Rio de Janeiro, que não desfilava desde 2015, Afoxé Maxambomba, da baixada fluminense, que também estava inativo desde 2015, e Olodumaré, de Niterói, que não desfilava desde 2019. Os afroblocos são peças fundamentais da identidade e da cultura negra no carnaval brasileiro, pois representam uma forma de resistência em meio ao processo de elitização e privatização dessa celebração ao longo das últimas décadas.
Para apoiar o retorno desses grupos à cena cultural e ajudá-los a recuperar seu papel de protagonismo na maior festa popular do país, em 2023 o Mercado Livre ofereceu apoio financeiro para que eles pudessem se reestruturar e voltar a desfilar no ano seguinte. Além disso, esses blocos inspiraram a Coleção Abadá, criada por três marcas de moda da Feira Preta – Nazura Art, Casa Cléo e Studio Aurum -, que resgataram a origem do abadá e venderam suas criações na loja oficial da Feira Preta no Mercado Livre. Com o mote “desfile a ancestralidade”, uma campanha publicitária assinada pela agência GUT levou a Coleção Abadá para todo o Brasil.
Um estudo feito pelo Sebrae com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do terceiro trimestre de 2023 revelou que 52% dos donos de negócios no país são negros. A pesquisa também aponta que a proporção de empreendedores pretos e pardos em atividades mais tradicionais e simples – que demandam menos qualificação e geram menor retorno financeiro – é superior à de brancos.
Nesse panorama, fica evidente a relevância de iniciativas como o Afrolab e o Festival Feira Preta, ambas apoiadas pelo Mercado Livre, e que hoje se consolidaram como um espaço repleto de oportunidades, no qual criações, inovações e expressões contemporâneas da cultura afro-brasileira são celebradas e promovidas, tendo seus próprios representantes como protagonistas. Para apoiar esses criativos sem tirar deles o protagonismo e a autoria sobre suas criações, as capacitações oferecidas utilizam uma metodologia afrocentrada, que parte de um encontro do povo negro com sua tradição, ancestralidade, história, origem e lugar, para então trabalhar o desenvolvimento de negócios capazes não só de gerar trabalho e renda, mas também de inovar, criar, explorar novos mercados consumidores e enriquecer a economia a partir de perspectivas únicas. A campanha premiada “Ostentação da Cultura” e a inovadora “Coleção Abadá” apontam o potencial dessa estratégia.
Outro exemplo de inovação foi a mostra “Moda Preta: quem chegou fazendo história”, que realizamos durante o último Festival Feira Preta. Com a parceria da pesquisadora Hanayrá Negreiros, responsável pela curadoria de conteúdo, e dos artistas do Coletivo Coletores, responsáveis pelo design do projeto, criamos uma exposição imersiva que levava os visitantes a uma viagem pela história da moda preta brasileira. Com uma instalação tecnológico-documental, que integrava fotografia, textos, peças de moda e projeções que ocupavam as paredes e o chão de um pavilhão cujo exterior era idêntico a uma caixa do Mercado Livre, criamos um túnel do tempo que contou a história da moda brasileira, mostrando suas conexões com a população negra e os povos originários. Partindo do passado, conduzimos os visitantes ao presente, apresentando as marcas que têm costurado a moda preta nacional contemporânea, como Afrotik, Isaac Silva, Nalimo, AZ Marias, Coletivo Coletores e Dendezeiro. Em entrevista à imprensa, a pesquisadora e curadora Hanayrá Negreiros afirmou que “As reações variadas, desde choros até sorrisos, demonstraram como o conteúdo ativou memórias íntimas e ressaltaram a importância de trazer à tona essas narrativas culturais diversas”. A mostra foi vista por mais de 3.500 visitantes.
Esse pano de fundo histórico e cultural também orienta a estratégia de vendas online desenhada pelo Mercado Livre para apoiar a digitalização do maior número de afroempreendedores, contribuindo não apenas para a geração de renda, mas também para a valorização de sua potência criativa e empreendedora.
O Mercado Livre iniciou uma parceria com a Feira Preta para impulsionar o crescimento de negócios liderados por pessoas negras no Brasil em 2018. Desde então, vem aprimorando um modelo de atuação que hoje chega à maturidade, envolvendo diversos players internos e externos, em uma ampla frente de fomento ao afroempreendedorismo no Brasil.
De um lado, o Mercado Livre, o maior e-commerce da América Latina, disponibiliza suas ferramentas e conhecimentos em estratégias de vendas online, as soluções para gestão financeira do Mercado Pago e recursos de marketing para a realização de campanhas e eventos culturais. De outro, o Afrolab, um programa de aceleração de negócios afrocentrado, desenvolvido pelo Instituto Feira Preta, que agrega pensadores, visionários e inovadores criativos para oferecer suporte e capacitação aos empreendedores nas etapas de criação, produção, distribuição e consumo.
Todo o processo tem como ponto de partida o resgate e a valorização de saberes ancestrais da população negra, com uma metodologia que parte de temas relacionados a autoconhecimento, cultura e história para, então, conectá-los e concretizá-los em produtos e modelos de negócios.
Na prática, os resultados dessa ampla união de forças vão além do empoderamento desses empreendedores, com geração de renda e inclusão socioeconômica. Ao associar impacto social ao seu core business, o Mercado Livre está contribuindo para o fortalecimento da economia criativa, para a valorização da cultura afro-brasileira e para o combate às desigualdades.
Desde 2018, o programa capacitou mais de mil empreendedores e soma, atualmente, 173 negócios ativos na página oficial da Feira Preta no Mercado Livre: https://www.mercadolivre.com.br/feirapreta. Até maio de 2024, foram transacionados R$8,5 milhões. Dos 173 afroempreendimentos, quase 80% são liderados por mulheres e 60% localizados em São Paulo, com um faturamento total que vem crescendo ano a ano: em 2024, foram quase US$15 mil entre janeiro e maio, um crescimento de 73% quando comparado ao mesmo período de 2023, ano em que a loja oficial da Feira Preta, mantida em nosso e-commerce, somou US$24,9 mil em vendas.
A estratégia do Mercado Livre para o fomento ao afroempreendedorismo no Brasil tem como pilares a digitalização, capacitação, comercialização, inclusão financeira e a valorização da cultura afro-brasileira. Nossas ações incluem:
– Capacitação em digitalização e estratégia comercial, com a disponibilização de benefícios no uso das soluções do Mercado Livre, conhecimentos em estratégias de vendas online e mentoria para os empreendedores negros participantes do Afrolab.
– Criação da loja oficial da Feira Preta dentro do Mercado Livre, com campanhas publicitárias premiadas e ações de marketing desenhadas especialmente para aumentar a visibilidade dos produtos e impulsionar as vendas dos empreendedores.
– Patrocínio a diversas iniciativas da Feira Preta, como seu coworking na Bahia e em São Paulo, o Festival Feira Preta e o Prêmio Pretas Potências, que em 2023 reconheceu mais de 150 iniciativas da economia criativa negra no Brasil.
– Benefícios personalizados no Mercado Pago para os empreendedores da Feira Preta, com descontos em taxas, acesso à Point Air, nossa maquininha para pagamentos, e suporte presencial ao longo do evento.
Para apoiar o afroempreendedorismo no universo digital, sobretudo durante a pandemia, o Mercado Livre e a Feira Preta fecharam parceria para a criação de uma loja virtual da Feira Preta no marketplace do Mercado Livre em novembro de 2021, uma iniciativa que contribui para digitalizar os negócios do afroempreendedorismo, gerar renda e valorizar a potência criativa e a veia empreendedora da comunidade negra.
Com o lançamento da loja oficial foi possível dar ainda mais visibilidade e conectar esses empreendedores com nossos mais 75,9 milhões de usuários na região. Diversas marcas relacionadas ao Festival Feira Preta estão presentes na loja online, exaltando o empreendedorismo afrocentrado. Entre as principais vantagens de se vender na loja virtual destacamos as seguintes:
– Alcançar clientes que estão em qualquer lugar do Brasil e do mundo, aumentando a quantidade de pessoas que compram os produtos.
– Oferecer mais comodidade ao público consumidor, que acessa todas as informações sobre o produto na própria loja virtual e pode comprá-lo na mesma hora.
– Mais facilidade na divulgação, uma vez que a loja virtual pode ser compartilhada em redes sociais e alcançar um público mais amplo.
Ao apoiar o afroempreendedorismo estamos engajados em um movimento que tem como uma de suas características mais expressivas o fortalecimento da identidade, a preocupação com as lacunas de mercado e a atenção à circulação de dinheiro entre pessoas negras.
Segundo Adriana Barbosa, fundadora e presidente do Instituto Feira Preta, é preciso conhecer a história da população negra no Brasil para compreender as soluções e dificuldades enfrentadas por esses empreendedores nos dias atuais, manter sempre um olhar honesto e propositivo, o qual entende os seus papéis na mudança estrutural de uma sociedade e de um mercado que precisa absorver essa população.
A moda no Mercado Livre está passando por um processo de transformação e, quando isso acontece, todos os empreendedores, especialmente os pequenos, sentem o impacto. Ao longo do tempo, estabelecemos parcerias para ajudar esses empreendedores a se sentirem incluídos nesse universo do e-commerce. Quando surgem esses desafios, os pequenos empreendedores sofrem as consequências. Por isso, estamos sempre acompanhando e buscando soluções para minimizar os impactos nas vendas.
Evoluímos com a Feira Preta e com os investimentos no Afrolab, além de investir em parceiros certificados pelo Mercado Livre para oferecer capacitações sobre como vender na plataforma. Promovemos um treinamento completo que aborda os desafios da alfabetização digital, ensinando a melhor maneira de se comunicar com o cliente e trazê-lo para a loja, o que atrai usuários para o Mercado Livre e, consequentemente, aumenta a visibilidade desses empreendedores.
Atualmente, todos os empreendedores que participam do Afrolab são convidados a vender seus produtos na loja online e fazer parte do programa, que articula e conecta diversas áreas de negócio com o propósito de impulsionar as vendas desses criadores por meio do nosso core business:
– O time de Sustentabilidade é responsável pela capacitação e apoio aos empreendedores.
– O time de Branding promove campanhas publicitárias que dão visibilidade às marcas.
– O time de Marketplace viabiliza cupons de desconto ao longo do ano, além de um destaque permanente na seção de moda e um banner mensal na página principal do Mercado Livre. Esse apoio comercial garante condições justas e visibilidade para os pequenos empreendedores.
– O time de Mercado Pago oferece soluções de pagamento e tarifas subsidiadas para que os empreendedores possam transacionar mais.
Nosso grupo interno de afinidades, formado por um grupo de funcionários voluntários dedicados aos avanços em inclusão racial dentro da empresa, também participa, oferecendo suporte, promovendo sinergias e troca de conhecimentos.
Seguimos apostando na moda e na estética como pontos centrais da nossa estratégia de fomento ao afroempreendedorismo, promovendo a criação de novos mercados e ampliando esse nicho em nossa plataforma. Nesse sentido, a experiência brasileira pode ser replicada em outros países da América Latina. Um exemplo de como isso pode ser feito aconteceu na Colômbia, que tem a segunda maior população de afrodescendentes da América Latina, atrás apenas do Brasil. Também em parceria com a Feira Preta, em 2022, apoiamos o Festival de Música do Pacífico Petronio Alvarez, que tem o mesmo formato do Festival Feira Preta, e capacitamos empreendedores colombianos negros em vendas online e digitalização.
A inciativa pode ser disseminada, inclusive, por outras empresas comprometidas com a inclusão e a diversidade, e que queiram potencializar e fomentar a prosperidade de empreendimentos de afroempreendedores.
Ao tomar como exemplo a ação desenvolvida pelo Mercado Livre e o Afrolab, a empresa deve ter como premissa a garantia de que os empreendedores serão os protagonistas e os principais beneficiários de suas criações, fortalecendo suas marcas e suas histórias e abrindo caminhos para impulsionar o crescimento financeiro dos seus negócios. Essa premissa é fundamental para que a iniciativa gere oportunidades econômicas e sociais significativas para essa comunidade e segmento de mercado e tem sido a principal impulsionadora do sucesso do projeto.