BOTICARIO PRODUTOS DE BELEZA LTDA
O Grupo Boticário emitiu, em 2023, um título vinculado à metas de sustentabilidade, conhecido como sustainability linked bond (SLB). O valor captado foi de R$2 bilhões de reais e o título está atrelado a duas metas ESG. Nessa modalidade de emissão os juros cobrados crescem caso as metas não sejam cumpridas (mecanismo de ‘step up’ de taxa), acarretando em prejuízo financeiro para a empresa. A primeira meta definida foi que 100% dos produtos sejam de origem vegana até dezembro de 2026. Essa foi a primeira emissão mundial a trazer a meta de veganismo e bem-estar animal para um título de dívidas. É importante notar que matérias-primas de origem animal são comumente usadas na indústria de cosméticos para fabricação de produtos de beleza, e o Grupo Boticário quer impulsionar a busca por matérias-primas alternativas visando o bem estar animal e os benefícios ao meio ambiente.
A segunda meta é utilizar, até 2029, 80% da água de reuso gerada na fábrica de São José dos Pinhais, sua principal unidade fabril. A empresa reformou em 2022 sua unidade de tratamento de efluentes realizando um investimento de quase R$10 milhões, com isso, foi melhorado a qualidade da água descartada e tratada, e agora a empresa tem a oportunidade de ampliar o uso dessa água tratada.
Essas duas metas definidas na emissão da SLB são ambições presentes na estratégia ESG do grupo e fazem parte dos seus compromissos para o futuro, disponíveis publicamente no site https://www.grupoboticario.com.br/uma-beleza-de-futuro/. Elas foram auditadas e asseguradas por um órgão de acreditação de terceira parte, a consultoria ERM NINT.
A emissão do título de dívida com metas atreladas à estratégia ESG da companhia fortalece a atuação do Grupo Boticário em busca do cumprimento dos compromissos de futuro na agenda ESG. A emissão também potencializa o efeito de imagem e reputação da empresa, pois gera maior transparência ao mercado sobre suas práticas de sustentabilidade. Outro ponto relevante para o negócio é que o valor captado foi elevado (R$ 2 bilhões), foi um dos maiores volumes financeiros já captados pelo grupo, o que gerará novas oportunidades de investimentos e, o fato do valor estar atrelado à ESG, trás uma priorização e engajamento na temática e na geração de impacto positivo. É importante reforçar que se as metas ESG não forem cumpridas, há acréscimo no valor da taxa de juros cobrada. Incluir a temática de veganismo foi algo inédito no mercado. Essa foi a primeira emissão do mundo a ter essa meta atrelada a um título de dívidas. O grupo não realiza teste em animais, e, trazer também a temática de veganismo atrelado a um instrumento financeiro, ou seja, deixar de utilizar ingredientes e matérias-primas de origem animal nos seus produtos, mostra o comprometimento da empresa com o tema da biodiversidade e respeito aos animais. Em 2022, 93,6% dos produtos do portfólio da companhia já eram veganos, ou seja, 6,4% continham ingredientes de origem animal. Mas, em termos de receita, a participação de produtos com matéria-prima animal é superior, em torno de 20%. Ainda existem produtos-chave do portfólio que não realizaram a migração, considerando o desafio de encontrar matérias-primas não veganas alternativas. Incluir essa meta em um título de dívidas aumenta a responsabilidade e urgência da companhia em fazer a migração completa de seu portfólio para vegano.
Para a meta de reutilização dos efluentes, isso acarreta em um menor consumo de água do meio ambiente e potencialização das iniciativas sociais do grupo. A Fundação Grupo Boticário tem o projeto Viva Água, de preservação dos mananciais do entorno da fábrica. Esse movimento tem como objetivo garantir a segurança e qualidade hídrica, e beneficia a Bacia do Miringuava, em São José dos Pinhais, cidade da região metropolitana de Curitiba. Essa bacia é responsável por fornecer água para uma das fábricas do grupo e para mais de 500 mil pessoas da comunidade local. Por meio das ações de reúso de água, previstas no título, será possível reduzir o consumo de água da Bacia do Miringuava, permitindo maior disponibilidade hídrica e melhor qualidade de água para a população local.
Foi a primeira emissão do mundo a ter como meta ESG o tema de veganismo e bem-estar animal. Insumos de origem animal ainda são comumente usados por empresas do setor de cosméticos, o que pode gerar impacto no bem estar animal. Investir na busca por tecnologias e insumos e matérias-primas substitutas permite que esse impacto seja minimizado. A garantia da procedência sustentável e a origem de matérias-primas passa pelo desafio da veganização de todos os componentes utilizados no desenvolvimento de produtos, incluindo corantes, aromatizantes e outras substâncias, mesmo que coadjuvantes na construção olfativa ou de atributos de produtos. Ser a primeira empresa do mundo a estabelecer a meta de veganismo em um título de dívidas demonstra o comprometimento do Grupo Boticário em promover o bem-estar animal, além de dar evidência e fomentar a discussão no mercado sobre respeito aos animais. Atrelar esse tema a um instrumento financeiro reforça os avanços da companhia na integração da agenda ESG ao planejamento estratégico do negócio, potencializando os esforços e ambição no atingimento das metas.
O Grupo Boticário emitiu, em 2023, um título vinculado à metas de sustentabilidade, conhecido como sustainability linked bond (SLB). O valor captado foi de R$2 bilhões de reais e o título está atrelado a duas metas ESG. Nessa modalidade de emissão os juros cobrados crescem caso as metas não sejam cumpridas (mecanismo de ‘step up’ de taxa), acarretando em prejuízo financeiro para a empresa. A primeira meta definida foi que 100% dos produtos sejam de origem vegana até dezembro de 2026. Essa foi a primeira emissão mundial a trazer a meta de veganismo e bem-estar animal para um título de dívidas. É importante notar que matérias-primas de origem animal são comumente usadas na indústria de cosméticos para fabricação de produtos de beleza, e o Grupo Boticário quer impulsionar a busca por matérias-primas alternativas visando o bem estar animal e os benefícios ao meio ambiente.
A segunda meta é utilizar, até 2029, 80% da água de reuso gerada na fábrica de São José dos Pinhais, sua principal unidade fabril. A empresa reformou em 2022 sua unidade de tratamento de efluentes realizando um investimento de quase R$10 milhões, com isso, foi melhorado a qualidade da água descartada e tratada, e agora a empresa tem a oportunidade de ampliar o uso dessa água tratada.
Essas duas metas definidas na emissão da SLB são ambições presentes na estratégia ESG do grupo e fazem parte dos seus compromissos para o futuro, disponíveis publicamente no site https://www.grupoboticario.com.br/uma-beleza-de-futuro/. Elas foram auditadas e asseguradas por um órgão de acreditação de terceira parte, a consultoria ERM NINT.
Os resultados estão conectados às metas da emissão do título: 1- Garantir que 100% dos produtos do grupo sejam veganos: O resultado é garantir o bem estar animal e promover o desenvolvimento e uso de alternativas livres de origem animal para benefício de humanos, animais e meio ambiente. Com isso, também garantimos a redução de potenciais impactos ambientais causados pelo uso dos insumos e matérias-primas não veganas.
2- Utilizar, até 2029, 80% da água de reuso gerada na fábrica de São José dos Pinhais: A utilização da água de reuso permite um menor consumo de água do meio ambiente, visto que ela será reutilizada e não extraída de mananciais. Além disso, o Grupo Boticário idealizou o movimento Viva Água, que tem como objetivo garantir a segurança hídrica e beneficia a Bacia do Miringuava, em São José dos Pinhais, bacia responsável por fornecer água para uma das fábricas do grupo e também para a população local. Com o compromisso de reúso de água previsto em nossa operação, será possível reduzir bastante o consumo de água da Bacia do Miringuava, permitindo maior disponibilidade hídrica e melhor qualidade de água para mais de 500 mil pessoas da comunidade local, contribuindo também para processos agrícolas mais sustentáveis que utilizam esse recurso na região.
O processo de monitoramento das metas definidas no título de dívidas envolve um robusto processo de Governança. Os dados são reportados mensalmente em um dashboard interno da companhia e discutidos por um grande time de especialistas e líderes do negócio. Além disso, como esses indicadores fazem parte da estratégia ESG, o acompanhamento também ocorre por meio do sistema de Performance Ciclo de OKR’s, modelo de gestão da estratégia adotado por toda companhia. As metas são acompanhadas dentro do Chapter ESG junto com outras metas da estratégia ESG e de demais áreas de negócio. Dentro do modelo de gestão OKR, as estruturas chamadas de Chapters e Value Stream têm seus resultados e evolução dos seus KRs estratégicos e táticos reportados de forma mensal em reuniões chamadas de DP&S para a liderança do Grupo Boticário e áreas envolvidas. Por meio desse processo de governança são discutidas a evolução das metas, roadblocks e planos de ação para alcance do resultado planejado. A área de tesouraria também acompanha os resultados das metas e como isso impacta o produto financeiro. A estratégia ESG, que inclui as metas do título, também é discutida a nível de Comitê ESG em agendas que acontecem bimestralmente e que envolvem especialistas, VPs, CEO, acionistas do grupo e é liderado por conselheiro externo garantindo o avanço na agenda e nos compromissos assumidos pelo grupo.
Anualmente os resultados dos indicadores definidos no título são divulgados ao mercado através do Relatório de Sustentabilidade do Grupo Boticário. Esses dados são auditados e verificados por terceira parte, através de uma empresa auditora independente. O Grupo Boticário também realiza a prestação de contas e envia os resultados sobre o atingimento das metas ESG para a B3 e para o banco emissor do título, o UBS BB.
Há oportunidade de novas emissões de dívidas com metas atreladas à sustentabilidade. O Grupo Boticário foi pioneiro fazendo a primeira emissão de um SLB na América Latina, em 2020, com valor captado de R$1 bilhão e metas de energia 100% renovável e 100% de resíduos reciclados nas operações próprias. Novamente, em 2023, foi feita a segunda emissão, com o dobro do valor captado (R$2 bilhões), e pioneirismo na inserção da temática de respeito aos animais. Para o futuro há oportunidades do lançamento de novas SLB com novas metas ESG, responsáveis por gerar um impacto social e ambiental positivo.
