PORTO SEGURO S/A
Com o advento da tecnologia e o aumento do consumo acelerado da população por bens e serviços, o planeta passou a registrar uma marca considerável em 2022 de 62 milhões de toneladas de resíduos eletroeletrônicos descartados, segundo o Monitor Global de Lixo Eletrônico (GEM).
Em relação ao Brasil, a realidade não é muito diferente. Segundo a Organização das Nações Unidas, o país figura entre o quinto maior produtor mundial e o segundo em relação às Américas, com aproximadamente 2,4 milhões de toneladas de resíduos; o que indica uma geração per capita média de 11 kg por habitante.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, atualmente o país recicla apenas 3% destes materiais e por ser um resíduo que contém substâncias tóxicas como metais pesados. O seu descarte de forma incorreta ou em contato direto com o solo e a água, podem causar impactos no ecossistema.
Além disso, possuem também materiais de grande interesse econômico, que muitas vezes podem ser reintroduzidos na cadeia de valor, contribuindo assim com o ODS 12 (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável) do consumo consciente.
Estima-se que o descarte total do planeta tenha um valor embutido de U$ 91 bilhões de dólares em metais, U$19 bilhões em cobre, U$15 bilhões em ouro e U$16 bilhões em ferro (Organização das Nações Unidas).
Logo a Porto visualizando esta situação, identifica a necessidade de criar o projeto denominado “Descarte Sustentável”, o qual é idealizado com a intenção clara de auxiliar na resolução desta problemática socioambiental contemporânea. Por meio de um produto e serviço que ofereça aos segurados uma forma de destinar adequadamente os resíduos eletroeletrônicos, gerados por um sinistro ou materiais em desuso sem a entrega direta em pontos estratégicos.
No momento a ação ocorre no município de São Paulo em um raio delimitado, no qual retiramos da casa do segurado os bens sinistrados sem custo adicional em suas apólices. Também no momento da visita recebemos materiais em desuso e/ou danificados a partir da entrega voluntária deste materiais.
Todas as coletas, são encaminhadas a nossa base localizada na Vila Jaguará e neste local, são devidamente avaliados por nossa equipe interna, visando a melhor forma de tratar, seja uma venda direta por estar em condições de uso ou realmente a destinação correta com parceiro especializado.
Este fluxo ocorre como uma forma de atender o que preconiza a Política Nacional de Resíduos Sólidos (12.305/10), a qual diz que é dever do gerador ou gerenciador, esgotar todas as formas de tratamento ou beneficiamento de um resíduo antes de considerar o mesmo com um rejeito.
A Porto com este projeto está moldando um novo caminho para a gestão de resíduos eletroeletrônicos, demonstrando que, mesmo nos momentos mais desafiadores, a inovação e a sustentabilidade podem iluminar o nosso caminho adiante.
Há mais de 20 anos, a Porto se dedica a um futuro mais sustentável. Através de iniciativas pioneiras, a empresa se compromete a minimizar os impactos de suas operações e promover ações sociais que transformam vidas.
Em 2023, buscando aprimorar sua missão, a empresa embarcou em uma jornada de profunda reflexão, revisitando sua vocação e responsabilidades para definir os próximos passos. Com o apoio de uma consultoria especializada, a empresa mapeou as frentes de atuação dentro da sua matriz de materialidade que serão foco dos esforços para os próximos anos.
O projeto Descarte Sustentável está contemplado dentro destas frentes de atuação estabelecidas junto a consultoria externa, que compuseram o Planejamento Estratégico de Sustentabilidade, e neste caso tem como prioridade o Tema de Eficiência Ambiental com foco na Gestão de Resíduos.
Através da coleta em domicílio gratuita em São Paulo e região, a Porto oferece aos seus segurados uma solução completa para o descarte correto desses materiais, contribuindo para a proteção do meio ambiente e a promoção da sustentabilidade.
Ou seja, os temas apresentados no Planejamento Estratégico de Sustentabilidade estão diretamente ligados à estratégia de negócios, além de avaliadas e validadas pelo Comitê de Sustentabilidade e, posteriormente, pelo Conselho de Administração, garantindo sua efetividade e contribuição para os objetivos estratégicos da empresa. Portanto, quanto mais perto o tema estiver da tomada de decisão, maior a conscientização e a integração da sustentabilidade na estratégia do negócio.
Extremamente relevante para o negócio, o projeto não apenas fortalece a marca da Porto como empresa comprometida com a sustentabilidade, mas contribui para a satisfação dos clientes, fidelizando e fortalecendo o relacionamento com a marca; aumenta a conscientização dos clientes na temática de descarte correto de resíduos e abre portas para o desenvolvimento de novos produtos e serviços relacionados à sustentabilidade, gerando novas oportunidades de negócio para a empresa. Em um mercado cada vez mais consciente, o projeto se torna um diferencial competitivo, atraindo clientes que valorizam
práticas sustentáveis.
A questão da coleta e destinação desta categoria de material / resíduos no Brasil já é discutida a anos, desde 2010 a sociedade espera uma definição sobre os processos de logística reversa, o que facilitaria o descarte da população via fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes.
O documento foi devidamente rateado em 2019 e assim o assunto ganhou proporções de relevância nacional e diversas empresas iniciaram a prática de oferecer aos clientes e não clientes; a possibilidade de apresentar o descarte correto.
Contudo, para que a sociedade civil faça parte do devido fluxo, há a necessidade da entrega voluntária em pontos de coleta distribuídos em locais estratégicos da cidade de São Paulo e em outros grandes centros populacionais.
Porém será que esta prática de entrega é realmente eficaz? Segundo dados da Green Elétron em 2021, 33% dos brasileiros nunca tinham ouvido falar sobre os pontos ou locais de descarte correto e 25% conheciam mas não utilizam por não saberem aonde fazer o descarte ou por os pontos existentes não estarem próximos a suas residências.
Em relação aos brasileiros que utilizam, a maioria dos componentes descartados são materiais de baixo peso agregado como pilhas e baterias (66%), celulares e smartphones (58%), tablets e notebook (30%), lâmpadas (29%), entre outros.
Logo percebe-se uma grande fragilidade em relação ao descarte voluntário e que uma parcela dos eletroeletrônicos ainda não estão sendo devidamente encaminhados, como é o caso dos de grande porte, uma vez que há uma dificuldade de movimentação.
Pensando em um diferencial de mercado e novamente em melhorar um fluxo atual, o projeto Descarte Sustentável da Porto oferece aos segurados a coleta direta destes materiais / resíduos diretamente em suas residências, o que facilita o dia a dia de nossos clientes e também reduz a necessidade de deslocamento até os pontos de coleta.
Toda a movimentação é feita em um veículo da própria empresa e através de um agendamento prévio de coleta, uma vez que há o acionamento de um sinistro, trazendo agilidade e ganho de tempo no dia a dia dos nossos clientes.
Além disso, o projeto ainda traz um diferencial voltado a segurança, isto porque muitos dos materiais encaminhados são de grande porte como geladeiras e televisores. Os quais movimentados de forma inadequada podem causar lesões no momento da movimentação.
Com o advento da tecnologia e o aumento do consumo acelerado da população por bens e serviços, o planeta passou a registrar uma marca considerável em 2022 de 62 milhões de toneladas de resíduos eletroeletrônicos descartados, segundo o Monitor Global de Lixo Eletrônico (GEM).
Em relação ao Brasil, a realidade não é muito diferente. Segundo a Organização das Nações Unidas, o país figura entre o quinto maior produtor mundial e o segundo em relação às Américas, com aproximadamente 2,4 milhões de toneladas de resíduos; o que indica uma geração per capita média de 11 kg por habitante.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, atualmente o país recicla apenas 3% destes materiais e por ser um resíduo que contém substâncias tóxicas como metais pesados. O seu descarte de forma incorreta ou em contato direto com o solo e a água, podem causar impactos no ecossistema.
Além disso, possuem também materiais de grande interesse econômico, que muitas vezes podem ser reintroduzidos na cadeia de valor, contribuindo assim com o ODS 12 (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável) do consumo consciente.
Estima-se que o descarte total do planeta tenha um valor embutido de U$ 91 bilhões de dólares em metais, U$19 bilhões em cobre, U$15 bilhões em ouro e U$16 bilhões em ferro (Organização das Nações Unidas).
Logo a Porto visualizando esta situação, identifica a necessidade de criar o projeto denominado “Descarte Sustentável”, o qual é idealizado com a intenção clara de auxiliar na resolução desta problemática socioambiental contemporânea. Por meio de um produto e serviço que ofereça aos segurados uma forma de destinar adequadamente os resíduos eletroeletrônicos, gerados por um sinistro ou materiais em desuso sem a entrega direta em pontos estratégicos.
No momento a ação ocorre no município de São Paulo em um raio delimitado, no qual retiramos da casa do segurado os bens sinistrados sem custo adicional em suas apólices. Também no momento da visita recebemos materiais em desuso e/ou danificados a partir da entrega voluntária deste materiais.
Todas as coletas, são encaminhadas a nossa base localizada na Vila Jaguará e neste local, são devidamente avaliados por nossa equipe interna, visando a melhor forma de tratar, seja uma venda direta por estar em condições de uso ou realmente a destinação correta com parceiro especializado.
Este fluxo ocorre como uma forma de atender o que preconiza a Política Nacional de Resíduos Sólidos (12.305/10), a qual diz que é dever do gerador ou gerenciador, esgotar todas as formas de tratamento ou beneficiamento de um resíduo antes de considerar o mesmo com um rejeito.
A Porto com este projeto está moldando um novo caminho para a gestão de resíduos eletroeletrônicos, demonstrando que, mesmo nos momentos mais desafiadores, a inovação e a sustentabilidade podem iluminar o nosso caminho adiante.
Obtivemos diversos benefícios socioambientais diretos e indiretos, os quais vamos elencar nos próximos parágrafos em números e comprovar através de certificados de destinação e painel de controle junto ao parceiro especializado.
Desde 2023 até dia 05 de Junho de 2024, encaminhamos aproximadamente 18,19 toneladas de resíduos eletroeletrônicos para o sistema de reciclagem/logística reversa da empresa GM&C do Grupo Ambipar.
Do total, obtivemos um índice de reciclagem de 99,38% para os materiais encaminhados, garantindo um resultado de 13,225 toneladas de ferro; 1,794 toneladas de plástico misto; 0,753 toneladas de plástico ABS PC colorido; 0,225 toneladas de placa médium grande; 0,191 toneladas de plástico ps branco e 1,66 toneladas de outros materiais como alumínio, placa de série, cobre e baterias.
Todos estes materiais foram encaminhados para seus respectivos recicladores, os quais são licenciados pelos órgãos ambientais e são homologados junto ao Sistema de Gestão Ambiental de nossa parceira, atendendo as legislações ambientais vigentes e em especial a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal nº 12.305 de 02/08/2010).
Todo este processo reduz a necessidade de produção de novos dispositivos e outros materiais, o que, por sua vez, diminui as emissões atmosféricas, o consumo de água e energia provenientes da extração e processamento de matérias-primas.
Traduzindo estas informações através de um balanço ecológico, obtivemos a preservação de 3,63 árvores; 117.619,81 KWH de energia e 88.419,27 Litros de água economizados o que representa o abastecimento energético de 773 casas e 176 caixas d’água, além de deixarmos de emitir 31,70 Toneladas de CO2 perante ao nosso Escopo 3 e que correspondem a 278, Tanques de combustível.
Destaca-se ainda como um benefício indireto de nosso processo, o aumento da vida útil dos aterros. Isto porque ao reciclarmos deixamos de ocupar espaços consideráveis e seus componentes como o plástico deixam de levar anos para se degradarem.
Desde sua concepção, contamos com o apoio ativo e engajamento direto de nossa superintendente, gerentes e coordenadores, estabelecendo prioridade e comprometimento em sua execução.
Todos estiveram envolvidos no processo do planejamento estratégico da área de Re Sinistro, contribuindo com insights e orientação direta para formar e impulsionar todo o projeto.
Suas participações ativas em reuniões estratégicas e sessões de mentoria proporcionaram uma visão profunda das necessidades da empresa. Definindo claramente os objetivos e metas do projeto, além disso, nossa liderança direta demonstrou um compromisso tangível ao alocar recursos para garantir o sucesso do ação, participando de conselhos administrativos para promoção do piloto, parcerias com as áreas de Almoxarifado, que atualmente administra a nossa frota de coletas, Serviços e Auto.
Eles investiram não apenas financeiramente, mas também dedicaram tempo e esforço para fornecer suporte e mobilizar a equipe, possibilitando treinamentos, comunicações com diversas frentes e recursos em torno de uma visão compartilhada para atingir um objetivo único.
Em conjunto, realizamos constantemente todo o monitoramento e avaliação do progresso de nosso projeto, com checkpoints e prestações de contas bimestrais, o que não apenas nos permitiu identificar oportunidades de melhoria, mas também nos capacitou a tomar decisões assertivas e recalcular a rota conforme necessário para atingimento das metas estipuladas.
Pensando em disseminação, réplica e/ou continuidade; o projeto Descarte Sustentável tem um potencial de ampliar o horizonte de coleta e destinação de materiais / resíduos sinistrados e/ou em desuso por parte de nossos segurados.
Atualmente o raio de aplicação é de 80 km ao entorno da matriz da Porto S.A e internamente estão sendo realizados estudos para ampliação em projeções de curto e longo prazo.
Em relação ao curto prazo, a ideia é ampliar o fornecimento deste fluxo também para outros segurados como o empresarial, condomínios e de transporte, além também de outros resíduos como o vidro. Contudo ressalta-se que ainda estamos em avaliação técnica interna com diversas áreas como sustentabilidade, segurança do trabalho, entre outros.
Já para um horizonte de longo prazo, a Porto projeta que o Descarte Sustentável também seja aplicado ao interior de São Paulo e nos Estados que compõem a região Sul e Sudeste do Brasil, locais com o maior número de segurados e com grande possibilidade de impacto.
Este segundo é um processo a longo prazo, pois se faz necessário uma avaliação minuciosa de parceiros e atendimentos legais, uma vez que será necessário bases de armazenamento temporário e final para cada um dos Estados atendidos.
