COMPANHIA ESTADUAL DE AGUAS E ESGOTOS
O Brasil é lar de quase 50 milhões de pessoas com idade entre 15 e 29 anos (¼ da população) e quase 70% deles, dois em cada três, são de baixa renda (Sistema FIEP). Nunca houve tantos jovens na pirâmide etária brasileira e é possível que não tenhamos mais uma janela de oportunidade como essa, com potencial para o progresso econômico e desenvolvimento social do país, o que podemos chamar de “bônus demográfico”.
São milhões de jovens que, em diferentes realidades, experimentam uma fase determinante de transição de ciclo de vida, na busca pela construção da sua autonomia. E quando se é jovem, sem experiência profissional e com baixa escolaridade, o desafio é enorme. De acordo com o IBGE, em 2023, 19,8% dos brasileiros na faixa etária de 15 e 29 anos não estudavam e nem trabalhavam.
Neste cenário desafiador, a participação das empresas pode se tornar um importante ativo para promover o desenvolvimento e a inclusão dos jovens no mercado de trabalho. A CEDAE, que em 2025 completará 50 anos de compromisso com o saneamento no Rio de Janeiro, está ciente dos desafios que os jovens enfrentam como o desemprego, o subemprego, a evasão escolar, a inclusão digital, a baixa qualidade do emprego, a deficiente oferta de oportunidades de experiência e da transição da educação desses jovens para a empregabilidade.
Para alcançar as ambiciosas metas da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, a nossa empresa passou a investir na formação dos jovens aprendizes como uma ferramenta de alcance da integração e inclusão, que favoreça uma dinâmica facilitadora dos jovens ao mercado laboral e empreendedorismo, e, assim, contribua para a redução das desigualdades e promova o emprego e trabalho digno à juventude.
Por acreditarmos que a geração de novas oportunidades para a juventude acontece por meio da formação técnico-profissional e da educação inclusiva, mediante métodos efetivos de inserção e integração dos jovens no mercado de trabalho, inclusive e prioritariamente às pessoas mais vulneráveis, em 2023, diante da necessidade de alinhar o seu experiente programa de aprendizagem, de mais de 20 anos de estrada, aos pilares ESG, a Companhia criou o Aprendi na CEDAE.
Este novo projeto foi concebido para criar condições de empregabilidade para a juventude por meio da capacitação profissional relevante às novas tendências do mercado de trabalho e voltado para o desenvolvimento de habilidades pessoais dos jovens. O Aprendi na CEDAE foi lançado para selecionar jovens de extrema vulnerabilidade social, residentes nas comunidades do entorno do prédio-sede da Companhia, no bairro Cidade Nova, que apresentou o menor índice de progresso social em temas como saúde, educação, segurança pessoal e direitos individuais em 2023.
Integrando práticas modernas de educação e com a orientação de atores experientes da empresa (monitores), o projeto promove um ambiente de aprendizado colaborativo e inovador, reforçando o compromisso da CEDAE com a sustentabilidade e a responsabilidade social. Desse modo, o Aprendi na CEDAE foi ancorado nas seguintes premissas: “Ver como é”; “Aprender fazendo”; “Concretizar ideias”; e “Imprimir sua marca”.
Iniciamos a primeira turma de capacitações multidisciplinares com 50 jovens aprendizes, de 16 a 22 anos de idade, dentre moradores do território do entorno e jovens de outros lugares do Rio de Janeiro, que já trabalhavam na CEDAE, mas nunca haviam passado por nenhum processo de formação.
Todos os 9 módulos de formação foram construídos no intuito de preparar profissionais para desempenhar variados papéis na Companhia e para que esses conhecimentos fossem aplicáveis na construção de suas vidas extramuros. Já o desenvolvimento de habilidades pessoais foi construído através de sessões do Plano de Desenvolvimento Individual – PDI, a partir de uma metodologia participativa e com pactuação de responsabilidades, compromissos, metas e objetivos, construídos gradualmente e coletivamente, sob orientação de um mentor.
O Aprendi na CEDAE foi testado e validado em uma turma piloto, onde foram constatados resultados exitosos através do monitoramento de indicadores, que revelaram o caráter inovador do projeto no campo da aprendizagem e na abordagem do jovem para que o mesmo se perceba incluído à sociedade e fosse capaz de enfrentar as dificuldades do mercado de trabalho e do ambiente corporativo em condição de igualdade com os demais jovens, prezando pela diversidade teórico-prática e eficácia das vivências oferecidas durante toda a jornada do curso.
Ao longo da primeira turma, o programa já demonstrou resultados exitosos: dois jovens foram inseridos formalmente no mercado de trabalho em suas áreas de estudo e um jovem conquistou um estágio na sua área de graduação, todos externos à Companhia. Durante o período de capacitação, os jovens foram responsáveis por organizar e apresentar um evento corporativo em alusão ao Dia do Jovem Trabalhador, ocasião em que destacaram os principais tópicos aprendidos nas capacitações multidisciplinares, demonstrando na prática as novas habilidades e conhecimentos.
Além disso, uma avaliação do projeto aplicada aos participantes da primeira turma revelou que mais de 60% dos jovens aprendizes do Aprendi na CEDAE consideraram que houve melhora no seu desempenho profissional, incluindo aperfeiçoamento da postura profissional, da proatividade em equipe e da iniciativa. E os números do projeto revelam que foram mais de 330 horas de aulas por turno, mais de 5 encontros de PDI, com orientação personalizada e focada no crescimento individual de cada jovem, e 20 atividades extras, dentre elas: oficinas, rodas de conversa, visitas técnicas e participação em eventos corporativos de variadas temáticas profissionalizantes.
Com base nos primeiros resultados, o Aprendi na CEDAE consolidou-se como um projeto inovador, diferenciado e uma boa prática que deve ser replicada como metodologia na emancipação do protagonismo social da juventude e como proposta de melhoria aos programas de aprendizagem das empresas brasileiras.
Devido ao sucesso, a CEDAE vai universalizar o projeto para todos os jovens aprendizes da Companhia, com previsão de início da segunda turma a partir do segundo semestre de 2024, a partir da sensibilização e divulgação de um novo processo seletivo às comunidades do entorno da sua sede, seleção de novos jovens, passando pela trilha de aprendizagem e culminando no encerramento de mais um ciclo de capacitação e maturação de personalidade e mentes voltadas para o ambiente corporativo.
A educação corporativa desempenha um papel crucial tanto no desenvolvimento profissional quanto no desenvolvimento pessoal dos trabalhadores, especialmente dos jovens aprendizes. Nesta perspectiva, a área de governança socioambiental da empresa, em parceria com a UniverCEDAE, a universidade corporativa da Companhia, estruturou o Aprendi na CEDAE como um programa de aprendizagem multidisciplinar direcionado ao desenvolvimento da personalidade humana e cívica desses jovens no mercado de trabalho.
A ideia central é estimular que o jovem seja um agente multiplicador do conhecimento adquirido em suas respectivas áreas de inserção, além de fomentar o desenvolvimento de habilidades teóricas e práticas, bem como familiarizá-lo a respeito da cultura corporativa, facilitando a transição da educação formal para o ambiente de trabalho.
O Aprendi na CEDAE foi estruturado para oferecer aos jovens acesso às temáticas alinhadas à missão e valores da Companhia, como: tecnologia, inovação, ciência de dados, comunicação, meio ambiente, segurança hídrica, direitos humanos, saúde e bem-estar e cidadania, áreas do conhecimento que fomentam o desenvolvimento da personalidade humana e cívica. O projeto é dividido em dois eixos principais: educação corporativa e Plano de Desenvolvimento Individual (PDI).
No eixo da educação corporativa, os jovens são expostos a uma integração de saberes, visto que o programa de aprendizagem é multidisciplinar, oferecendo uma visão holística do conhecimento, integrando diferentes áreas e perspectivas, o que contribui para uma formação mais completa e abrangente visando prepará-lo para atuar nas mais diversas áreas da Companhia e em suas futuras carreiras. Ademais, a exposição a múltiplas disciplinas estimula a criatividade e diversidade, essenciais para enfrentar os desafios do mundo moderno.
Já o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) é fundamental para a autonomia, autoconfiança e o acompanhamento contínuo do progresso dos jovens aprendizes. Cada jovem recebe mentoria individualizada a cada 15 dias, ocasião em que são definidas metas claras e alcançáveis para suas carreiras e um roteiro concreto para o desenvolvimento de suas habilidades e competências. Através de avaliações regulares e feedback, é proporcionada orientação específica para o crescimento profissional e pessoal de cada participante, ajudando-o a definir e alcançar suas metas e objetivos, permitindo ajustes contínuos em suas trajetórias.
A CEDAE compreende que as práticas ESG devem orientar as suas decisões de investimento e contribuir com o desenvolvimento econômico e sustentável do estado do Rio de Janeiro, sobretudo nos territórios em seu entorno. O compromisso com essas práticas vai além da responsabilidade corporativa, ele se estende ao impacto social e ambiental que a empresa gera em toda a sua área de atuação.
Neste sentido, o Aprendi na CEDAE se torna uma prática fundamental que beneficia tanto os jovens aprendizes quanto a empresa ao proporcionar uma estrutura de aprendizagem que aumenta o engajamento e a motivação, alinhada aos princípios da Agenda 2030, especialmente a promoção e respeito aos direitos humanos, ao desenvolvimento sustentável e às questões de sustentabilidade ambiental, por meio da garantia de emprego digno e participação inclusiva da juventude, atitude inspirada a cumprir cinco dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), são eles: Objetivo 1 (erradicação da pobreza); Objetivo 4 (educação de qualidade); Objetivo 8 (trabalho decente e crescimento econômico); Objetivo 10 (redução das desigualdades) e Objetivo 16 (paz, justiça e instituições eficazes).
O Aprendi na CEDAE tem destaque em sua abordagem inovadora, fundamentada em uma metodologia que integra um diagnóstico detalhado da juventude da comunidade no entorno da Companhia, a capacitação teórico-prática e o acompanhamento contínuo, que visa tanto o desenvolvimento profissional, pessoal e social dos jovens participantes do projeto quanto o cumprimento da agenda de responsabilidade social da Companhia. O diagnóstico preliminar permitiu conhecer o perfil sociodemográfico dos jovens participantes da seleção (quem são, o que pensam, o que demandam e seus potenciais) e serviu de base para a construção dos módulos temáticos e customização do PDI.
Para entender a realidade da juventude no entorno do prédio-sede da CEDAE, foram realizadas mais de 250 entrevistas com jovens das comunidades vizinhas, que se inscreveram no processo seletivo. Desses, após resposta do questionário social, 35 foram sorteados para ingresso no Aprendi na CEDAE, garantindo a igualdade de oportunidade e transparência aos inscritos.
O diagnóstico sociodemográfico foi construído a partir de critérios técnicos, cujos resultados vão além dos indicadores tradicionais e permitiram uma análise pormenorizada das singularidades, dos estilos de vida, dos pensamentos, das dificuldades, potencialidades e dos sonhos dos jovens participantes da seleção. Conhecer essas especificidades dos sujeitos e a realidade local foram fundamentais para a tomada de decisões estratégicas na formulação, planejamento, execução e avaliação do Aprendi na CEDAE e serviu de orientação na definição dos módulos temáticos, como: aulas de informática, redes sociais, direitos humanos e educação corporativa.
Baseado nos dados obtidos do diagnóstico, o programa desenhou um Plano de Desenvolvimento Individual – PDI para cada jovem ingressante neste novo programa de aprendizagem. A trilha de desenvolvimento pessoal, profissional e social de cada jovem é construída gradualmente e sob orientação de mentores, todos funcionários da CEDAE. A metodologia participativa do PDI envolve os jovens na definição de responsabilidades, compromissos, metas e objetivos, assegurando que o plano esteja alinhado com a trajetória individual de cada um.
Ademais, o PDI não se limita ao desenvolvimento de habilidades profissionais, mas também abrange aspectos sociais e pessoais, formando cidadãos completos para a sociedade. Além disso, a CEDAE promoveu uma etapa de fruição, onde os jovens visitaram as principais unidades operacionais e setores estratégicos da Companhia e participaram de intercâmbios e visitas técnicas, o que viabilizou a ampliação do escopo de conhecimento sobre a cidade e o ambiente corporativo.
A prática do “aprender fazendo” é outra característica inovadora do programa. Os jovens participam diretamente das atividades da empresa durante a capacitação, com atividades culturais, de engajamento, de criação de jogos, vídeos, fotos, podcasts e pesquisas. Um exemplo dessa abordagem foi a série de pesquisas de campo realizadas durante o curso de Data Science para ESG. Os jovens elaboraram questionários e aplicaram entrevistas nos bairros da Cidade Nova e do Estácio, coletando mais de 740 respostas sobre a percepção dos moradores a respeito da segurança pública, educação, moradia e qualidade do transporte coletivo.
Após a coleta dos dados, os jovens analisaram os resultados e desenvolveram propostas de intervenção para a comunidade, baseando-se nas dimensões do Índice de Progresso Social. Essa ativação não só aprimorou as habilidades técnicas dos jovens, mas também incentivou a criatividade, o protagonismo e o censo de pertencimento como agente catalizador de mudanças, promovendo um impacto positivo e duradouro em suas histórias.
Através de uma metodologia baseada em evidências, de um diagnóstico territorial detalhado e uma abordagem prática e participativa, a CEDAE está se desafiando a formar jovens mais valorizados e empoderados para o mercado de trabalho ao abordar questões de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, ajudando-os a desenvolverem uma abordagem holística para o pleno desenvolvimento.
O Aprendi na CEDAE demonstra como práticas inovadoras podem gerar resultados significativos que auxiliem na eficiência da empresa e no cumprimento de sua agenda ESG, ao lançar um programa de aprendizagem multidisciplinar voltado aos jovens aprendizes de extrema vulnerabilidade social. Além disso, o projeto mostra que, com evidências empíricas obtidas por meio de pesquisa, experimentação e prática, a intervenção social pode ser customizada para mudar a realidade das comunidades do entorno das empresas, no caso da CEDAE, iniciada pela juventude.
O Brasil é lar de quase 50 milhões de pessoas com idade entre 15 e 29 anos (¼ da população) e quase 70% deles, dois em cada três, são de baixa renda (Sistema FIEP). Nunca houve tantos jovens na pirâmide etária brasileira e é possível que não tenhamos mais uma janela de oportunidade como essa, com potencial para o progresso econômico e desenvolvimento social do país, o que podemos chamar de “bônus demográfico”.
São milhões de jovens que, em diferentes realidades, experimentam uma fase determinante de transição de ciclo de vida, na busca pela construção da sua autonomia. E quando se é jovem, sem experiência profissional e com baixa escolaridade, o desafio é enorme. De acordo com o IBGE, em 2023, 19,8% dos brasileiros na faixa etária de 15 e 29 anos não estudavam e nem trabalhavam.
Neste cenário desafiador, a participação das empresas pode se tornar um importante ativo para promover o desenvolvimento e a inclusão dos jovens no mercado de trabalho. A CEDAE, que em 2025 completará 50 anos de compromisso com o saneamento no Rio de Janeiro, está ciente dos desafios que os jovens enfrentam como o desemprego, o subemprego, a evasão escolar, a inclusão digital, a baixa qualidade do emprego, a deficiente oferta de oportunidades de experiência e da transição da educação desses jovens para a empregabilidade.
Para alcançar as ambiciosas metas da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, a nossa empresa passou a investir na formação dos jovens aprendizes como uma ferramenta de alcance da integração e inclusão, que favoreça uma dinâmica facilitadora dos jovens ao mercado laboral e empreendedorismo, e, assim, contribua para a redução das desigualdades e promova o emprego e trabalho digno à juventude.
Por acreditarmos que a geração de novas oportunidades para a juventude acontece por meio da formação técnico-profissional e da educação inclusiva, mediante métodos efetivos de inserção e integração dos jovens no mercado de trabalho, inclusive e prioritariamente às pessoas mais vulneráveis, em 2023, diante da necessidade de alinhar o seu experiente programa de aprendizagem, de mais de 20 anos de estrada, aos pilares ESG, a Companhia criou o Aprendi na CEDAE.
Este novo projeto foi concebido para criar condições de empregabilidade para a juventude por meio da capacitação profissional relevante às novas tendências do mercado de trabalho e voltado para o desenvolvimento de habilidades pessoais dos jovens. O Aprendi na CEDAE foi lançado para selecionar jovens de extrema vulnerabilidade social, residentes nas comunidades do entorno do prédio-sede da Companhia, no bairro Cidade Nova, que apresentou o menor índice de progresso social em temas como saúde, educação, segurança pessoal e direitos individuais em 2023.
Integrando práticas modernas de educação e com a orientação de atores experientes da empresa (monitores), o projeto promove um ambiente de aprendizado colaborativo e inovador, reforçando o compromisso da CEDAE com a sustentabilidade e a responsabilidade social. Desse modo, o Aprendi na CEDAE foi ancorado nas seguintes premissas: “Ver como é”; “Aprender fazendo”; “Concretizar ideias”; e “Imprimir sua marca”.
Iniciamos a primeira turma de capacitações multidisciplinares com 50 jovens aprendizes, de 16 a 22 anos de idade, dentre moradores do território do entorno e jovens de outros lugares do Rio de Janeiro, que já trabalhavam na CEDAE, mas nunca haviam passado por nenhum processo de formação.
Todos os 9 módulos de formação foram construídos no intuito de preparar profissionais para desempenhar variados papéis na Companhia e para que esses conhecimentos fossem aplicáveis na construção de suas vidas extramuros. Já o desenvolvimento de habilidades pessoais foi construído através de sessões do Plano de Desenvolvimento Individual – PDI, a partir de uma metodologia participativa e com pactuação de responsabilidades, compromissos, metas e objetivos, construídos gradualmente e coletivamente, sob orientação de um mentor.
O Aprendi na CEDAE foi testado e validado em uma turma piloto, onde foram constatados resultados exitosos através do monitoramento de indicadores, que revelaram o caráter inovador do projeto no campo da aprendizagem e na abordagem do jovem para que o mesmo se perceba incluído à sociedade e fosse capaz de enfrentar as dificuldades do mercado de trabalho e do ambiente corporativo em condição de igualdade com os demais jovens, prezando pela diversidade teórico-prática e eficácia das vivências oferecidas durante toda a jornada do curso.
Ao longo da primeira turma, o programa já demonstrou resultados exitosos: dois jovens foram inseridos formalmente no mercado de trabalho em suas áreas de estudo e um jovem conquistou um estágio na sua área de graduação, todos externos à Companhia. Durante o período de capacitação, os jovens foram responsáveis por organizar e apresentar um evento corporativo em alusão ao Dia do Jovem Trabalhador, ocasião em que destacaram os principais tópicos aprendidos nas capacitações multidisciplinares, demonstrando na prática as novas habilidades e conhecimentos.
Além disso, uma avaliação do projeto aplicada aos participantes da primeira turma revelou que mais de 60% dos jovens aprendizes do Aprendi na CEDAE consideraram que houve melhora no seu desempenho profissional, incluindo aperfeiçoamento da postura profissional, da proatividade em equipe e da iniciativa. E os números do projeto revelam que foram mais de 330 horas de aulas por turno, mais de 5 encontros de PDI, com orientação personalizada e focada no crescimento individual de cada jovem, e 20 atividades extras, dentre elas: oficinas, rodas de conversa, visitas técnicas e participação em eventos corporativos de variadas temáticas profissionalizantes.
Com base nos primeiros resultados, o Aprendi na CEDAE consolidou-se como um projeto inovador, diferenciado e uma boa prática que deve ser replicada como metodologia na emancipação do protagonismo social da juventude e como proposta de melhoria aos programas de aprendizagem das empresas brasileiras.
Devido ao sucesso, a CEDAE vai universalizar o projeto para todos os jovens aprendizes da Companhia, com previsão de início da segunda turma a partir do segundo semestre de 2024, a partir da sensibilização e divulgação de um novo processo seletivo às comunidades do entorno da sua sede, seleção de novos jovens, passando pela trilha de aprendizagem e culminando no encerramento de mais um ciclo de capacitação e maturação de personalidade e mentes voltadas para o ambiente corporativo.
O Aprendi na CEDAE foi testado e validado em uma turma piloto, onde foram constatados resultados exitosos através do monitoramento de indicadores, sendo o projeto inovador no campo da aprendizagem, atendimento multidisciplinar e na abordagem do jovem para que o mesmo se perceba pertencente à sociedade e capaz de enfrentar o mercado de trabalho e os ambientes corporativos em condição de igualdade com os demais jovens devido à eficiência do conteúdo programático e na eficácia das oportunidades de vivências ofertadas no projeto como um todo.
Desde o começo, o programa tem orientado e capacitado os jovens, resultando em conquistas concretas: Dois jovens garantiram colocações no mercado de trabalho e um conquistou um estágio na sua área de graduação, alcançando plenamente seus objetivos de desenvolvimento individual. Durante o período de capacitação, os jovens organizaram e apresentaram um evento corporativo em comemoração ao Dia do Jovem Trabalhador, ocasião em que compartilharam os conhecimentos adquiridos nos módulos.
Além disso, uma autoavaliação revelou que 60,53% deles consideraram que seu desempenho melhorou significativamente. Os temas mais destacados incluem a melhora da postura profissional, a proatividade em equipe e a iniciativa individual, sendo assim:
-65,79% melhoraram sua postura profissional para o ambiente corporativo;
-52,60% conseguiram ser mais proativos e foram além das suas obrigações, fazendo mais do que era esperado pelo jovem; e
-52,63% tiveram melhora na capacidade de falar em público e se sentem mais confiantes para apresentar suas propostas.
E os números do projeto revelam que foram mais de 330 horas de aulas por turno, mais de 5 encontros de PDI, com orientação personalizada e focada no crescimento individual de cada jovem, e 20 atividades extras, dentre elas: oficinas, rodas de conversa, visitas técnicas e participação em eventos corporativos de variadas temáticas profissionalizantes.
Em um dos exemplos marcantes dessas atividades, os jovens participaram de uma série de pesquisas de campo integradas ao curso de Data Science para ESG. Os jovens em capacitação aplicaram entrevistas nos bairros da Cidade Nova e do Estácio, interagindo diretamente com moradores e transeuntes. Durante esse período, foram realizadas mais de 740 respostas entre entrevistas e questionários online.
O objetivo das pesquisas foi compreender as percepções dos residentes sobre segurança pública, educação, moradia e a qualidade do transporte coletivo na região. Após as entrevistas, os jovens analisaram os resultados obtidos pelas entrevistas e participaram de oficinas para elaborar suas propostas personalizadas de intervenção para a comunidade do entorno, baseando-se em dimensões do Índice de Progresso Social, tais como necessidades humanas básicas, saúde e bem-estar e oportunidades. Dessa forma, o processo de capacitação incentivou o desenvolvimento das habilidades profissionais e sociais para que os jovens sejam protagonistas de suas próprias histórias.
O envolvimento de todos os departamentos da CEDAE, desde a alta administração até os níveis táticos e operacionais, é fundamental para o sucesso da gestão do Aprendi na CEDAE. Esse processo garante que os resultados sejam perceptíveis ainda durante o processo de formação dos jovens. Através do Centro de Inovações Socioambientais da CEDAE, os jovens têm acesso a um espaço de aprendizado colaborativo e disruptivo onde entram em contato com as tecnologias mais recentes para suas capacitações, como podcast, impressão 3D, desenvolvimento de games e operação de drones.
A Assessoria de Gestão e Inovação da Companhia, vinculada a área ESG e Diretoria da Presidência, promove as formações voltadas para a cidadania, saúde e bem-estar, e os ensinamentos no âmbito dos direitos humanos, garantindo, assim, que os jovens tenham contato direto com a alta administração da CEDAE. Essa interação garante ao jovem aprendiz oportunidades de desenvolvimento da sua carreira com participação em espaços de destaque. A liderança ativa e prática da alta administração facilita um ambiente de aprendizado estratégico, onde os jovens são incentivados a desenvolver tanto competências técnicas quanto habilidades sociais essenciais para o mercado de trabalho.
As formações voltadas para a temática ambiental são elaboradas por atores de destaque da CEDAE, que promovem capacitações focadas na segurança e eficiência hídrica das operações, através da recuperação de corpos hídricos e da biodiversidade. Essas iniciativas incluem temas como reflorestamento, preservação de áreas naturais e técnicas sustentáveis para captação e tratamento de água. Assim, a liderança prática desses especialistas enriquece o aprendizado dos jovens com conhecimentos em pesquisa, ciência e tecnologia.
O projeto destaca a importância do engajamento ativo de toda a estrutura hierárquica da empresa para o sucesso das formações oferecidas. A participação direta de vários empregados da CEDAE e de setores das mais variadas áreas do conhecimento colaboram para a interdisciplinaridade do projeto e na multidisciplinariedade das capacitações. Esse engajamento não apenas enriquece a experiência do aprendizado, mas também alinha o projeto aos valores e objetivos estratégicos da empresa.
Todas as etapas da construção conceitual, metodológica e de monitoramento dos jovens foi cuidadosamente modelada mediante a extração de dados de uma entrevista prévia feita com os jovens que participaram do processo de seleção, onde o questionário foi elaborado com critérios técnicos, utilizando a experiência em pesquisa dos técnicos da área de ESG da CEDAE.
Assim, para garantir o impacto do Aprendi na CEDAE, todos os jovens são monitorados individualmente em dois aspectos fundamentais: aprendizado e acompanhamento social. O monitoramento é realizado através de indicadores de impacto, avaliando o progresso dos jovens aprendizes em termos de capacitação profissional-educacional e desenvolvimento integral. Isso inclui, por exemplo, o acompanhamento das inscrições dos jovens aprendizes da CEDAE no ENEM e em cursos técnicos, bem como a aprovação no Exame. A partir desses dados, buscamos aumentar a oferta de oportunidades para geração de renda, assegurando que os jovens estejam preparados para ingressar e prosperar no mercado de trabalho.
Com base nos primeiros resultados, o Aprendi na CEDAE demonstrou um potencial significativo de se tornar uma boa prática da Companhia, sendo um modelo de emancipação do protagonismo social dos jovens participantes. A robusta metodologia do programa, que integra aprendizado técnico, desenvolvimento integral e acompanhamento social, destaca-se pela sua capacidade de ser replicada em outras empresas, promovendo benefícios sustentáveis para a juventude e a comunidade.
A CEDAE, reconhecendo essa oportunidade, planeja expandir até 2025 o projeto para 100% dos aprendizes que passarem pela Companhia, assegurando que todos os jovens tenham acesso a essa formação transformadora.
A próxima fase do Aprendi na CEDAE incluirá a implementação do projeto para uma segunda turma, abrangendo jovens em todas as etapas do programa. Isso começa com a sensibilização da comunidade, passa pela trilha de aprendizagem prática junto aos profissionais da Companhia, e culmina no encerramento do contrato de jovem aprendiz. Durante essa jornada, os participantes desenvolvem competências que lhes permitem ingressar no mercado de trabalho com uma mentalidade madura e preparada para os desafios do mundo corporativo, mesmo em tenra idade.
Os benefícios do programa são amplos e duradouros, tanto para os jovens quanto para a sociedade. Ao capacitar a juventude com habilidades práticas e conhecimentos técnicos, o Aprendi na CEDAE promove o desenvolvimento social sustentável, reduzindo desigualdades e aumentando as oportunidades de geração de renda.
A replicação desta metodologia em outras empresas pode amplificar esses impactos positivos, criando uma geração de jovens preparados para contribuir de maneira significativa para o desenvolvimento econômico e social de suas comunidades. Desse modo, a CEDAE não apenas investe no futuro de seus aprendizes, mas também estabelece um modelo de sucesso para o desenvolvimento juvenil sustentável no território onde atua.
