Ano: 2024

Estratégia de Descarbonização da Vivo

TELEFONICA BRASIL S.A.

Categoria: Processos

Aspectos Gerais da Prática:

A Vivo está empenhada em liderar a transição para um futuro de baixo carbono. Prova disso está na antecipação, em cinco anos, de sua meta net zero, de 2040 para 2035. Isso significa reduzir as emissões dos escopos 1, 2 e 3 a um nível residual consistente, alinhadas ao cenário de 1,5°C, e neutralizar as emissões residuais. De acordo com dados da iniciativa Science Based Target (SBTi), apenas 3% das empresas com metas Net-Zero, validadas pela ciência, têm prazos de zerar as suas emissões até 2035, mesmo diante do cenário de emergência climática.

A jornada de descarbonização da Vivo teve início em 2010, quando a empresa iniciou o monitoramento das emissões de gases de efeito estufa (GEE). Desde então, anualmente, a Companhia elabora o inventário de emissões, seguindo as diretrizes metodológicas do GHG Protocol, baseadas nos princípios de relevância, integralidade, consistência, transparência e exatidão.

Para a Vivo, a energia elétrica é um dos insumos mais relevantes para viabilizar a prestação dos serviços de telecomunicações e levar conectividade a esses milhões de clientes. Para isso, a Vivo consome aproximadamente 1.700 GWh ao ano. Dado o alto consumo e a necessidade desse recurso para manter as redes operando, a eletricidade está mapeada no controle de risco da empresa.

Por isso, para reduzir os impactos associados a esse recurso a Vivo desenvolveu o Plano de Eficiência Energética que permite administrar esse e outros recursos, mas também considera oportunidades, o que proporciona uma importante vantagem competitiva no setor, aumentando a eficiência e a resiliência de suas redes e reduzindo o custo operacional. Dentre as oportunidades, vislumbrando suprir o consumo de baixa tensão, a companhia elaborou o projeto Geração Distribuída de Energia Elétrica (GD).

A GD é uma forma inovadora de produzir energia de forma descentralizada, em que o ponto de consumo é mais próximo ao local da geração, de forma mais eficiente, evitando perdas técnicas nas linhas de transmissão e os empreendimentos de alto impacto ambiental.

O projeto de GD da Vivo, contempla a instalação gradativa de usinas de energia solar, hídrica e de biogás, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a diversificação da matriz energética em todas as regiões do país e que já conta com 69 usinas de energia renovável em funcionamento. Depois de serem inauguradas todas as usinas previstas, a Companhia produzirá cerca de 615 mil MWh de energia por ano, o suficiente para abastecer 293 mil residências. Quando concluído, o projeto responderá por aproximadamente 90% do consumo da Companhia em baixa tensão, atendendo em torno de 30 mil unidades, entre lojas, torres, antenas, equipamentos de telecomunicações e escritórios.

Além dos projetos relacionados a eficiência e aquisição de energia elétrica 100% renovável, a companhia também contou com o Plano de Eficiência Operacional, que articulou uma série projetos e implementou mudanças estruturais que lhe permitiram reduzir o consumo de combustível fóssil e gases fluorados na operação.

Nesse sentido, vale destacar a adoção de práticas de processos mais eficientes, como a adoção da digitalização no gerenciamento de dados de consumo de combustível e recargas de gases refrigerantes da operação de telecom. Isso possibilita realizar um acompanhamento mensal de milhares de equipamentos em todo o Brasil. Outra ação que merece destaque, foi a adoção de etanol em 100% da frota flex e a aquisição de 200 veículos elétricos, tornando a Vivo a primeira empresa do setor de telecomunicações em eletrificação da frota.

A Vivo realizou um estudo para a substituição do gás refrigerante R22, atualmente o gás com maior consumo na planta, por uma alternativa de menor GWP (Global Warming Potencial), encontrando no R449C uma alternativa para algumas máquinas. O projeto foi iniciado com uma prova de conceito (POC) e expandido para 198 máquinas até o momento, com o planejamento de chegar a 256 máquinas até o final do ano.

Essas ações, permitiram a Vivo alcançar, em 2023, o primeiro marco rumo ao Net-zero –
reduzindo em 90% as emissões dos escopos 1 e 2 em comparação com o ano-base de 2015. Essa conquista reforça o compromisso e empenho da Vivo no combate as mudanças climáticas, uma vez que esse objetivo estava inicialmente estabelecido para 2030. Para as emissões que ainda não foi possível reduzir, a Vivo investe em projetos de soluções baseadas na natureza, como a proteção das florestas brasileiras e em projetos de restauração que removem o CO2 da atmosfera. Desde 2019, a Vivo se tornou a primeira empresa do setor na América Latina a compensar 100% das emissões diretas, incluindo os gases dos Protocolos de Quioto e Montreal. Os projetos apoiados pela Companhia, incentivam e capacitam agricultores locais em técnicas sustentáveis de manejo e produção agroextrativista, promovendo o bem-estar das comunidades e tornando-as mantenedoras dos recursos florestais, evitando assim as emissões provenientes do desmatamento, que são a maior parte das emissões do Brasil.

Com o importante trabalho realizado pela Vivo em sua descarbonização das emissões dos escopos 1 e 2, em 2023 as emissões do Escopo 3 passaram a representar 92% das emissões totais da Vivo. Isso significa que a cadeia de fornecimento concentra a maior parte dessas emissões, ou seja, mais de 80% das emissões de toda a cadeia de valor da empresa. Atuando de forma direcionada, a Vivo estruturou em 2021 o Programa Carbono na Cadeia de Fornecedores, que impulsiona parceiros estratégicos para gestão de suas emissões de GEE. O escopo do projeto contempla 125 empresas de categorias mais intensivas em carbono estão envolvidas no Programa, que representam mais de 80% das emissões de fornecedores e 58% do spending.

Posicionando-se como parceira desta jornada, a Vivo mantém uma consultoria especializada que apoia que estes fornecedores realizem seus inventários, controlem, diminuam e neutralizem suas emissões. O objetivo final é que essas empresas assinem compromissos alinhados à ciência, aderentes à Science Based Targets Iniciative (SBTi).

Como resultado até o momento, o número de empresas atuando pelo clima dobrou. O número de fornecedores que não possuía inventário de emissões caiu de 69% para 39%. Já a proporção de empresas que possuem inventário e metas estruturadas passou de 8% para 24%. No total, 20% dos fornecedores participantes possuem metas submetidas ou validadas pelo SBTi e a empresa quer chegar a 32% até 2026, o que representará 65% das emissões provenientes de fornecedores.

Relevância para o Negócio:

As mudanças climáticas constituem um dos principais desafios da humanidade atualmente. De acordo com a Copernicus, o ano de 2023 foi marcado como o mais quente da história, registrando uma temperatura média global de 1,48ºC. No Brasil, a média de temperaturas, em 2023, ficou em 24,92 Cº, sendo 0,69 ºC acima da média histórica de 1991/2020, que foi de 24,23 ºC. O país vive uma série de eventos climáticos, incluindo períodos de seca extrema na região Norte, ocorrências de ciclones e chuvas intensas no Sul, além chuvas torrenciais em várias regiões, causando episódios de enchentes e inundações.

Cada vez mais, as empresas estão preocupadas com os impactos potenciais das mudanças climáticas sobre seus negócios e, por isso, tem promovido estudos e realizado levantamentos para conhecer o nível de risco ao qual estão associados. Riscos climáticos são fatores sistêmicos que podem impactar a companhia em diversas frentes, desde aspectos socioeconômicos e financeiros até questões ambientais. Na parte física, as alterações climáticas globais exacerbam a gravidade e a frequência de desastres naturais e de fenômenos como secas, calor intenso e inundações.

Para a Vivo, a crescente intensidade e a frequência da ocorrência de tempestades, ondas de calor e incêndios florestais pode aumentar os danos às infraestruturas e as falhas em redes fixas e sem fios. O aumento da probabilidade de a infraestrutura ser danificada em função de ocorrências climáticas apresenta riscos de impactos adversos relevantes nas operações da Companhia. A Vivo está ciente dos desafios que enfrenta e para garantir a resiliência de seus negócios, monitora de perto tanto os fatores internos quanto externos que possam afetar sua operação.

Para mitigar a probabilidade de ocorrência de eventos climáticos extremos, prevenir os seus impactos adversos, além de preservar a estabilidade global, são necessários esforços conjuntos de governos, de empresas e da sociedade para limitar o aquecimento global a 1,5 °C até 2100, atingindo zero emissões líquidas em 2050, conforme recomendando pelo Intergovernamental Painel on Climate Change (IPCC). Para isso, as organizações, os governos e a sociedade precisam se engajar na redução de emissões Gases de Efeito Estufa (GEE) e neutralizar emissões residuais.

De acordo com relatório da iniciativa Exponential Roadmap, o setor digital é responsável por apenas 1,4% das emissões globais, mas ao mesmo tempo possui um grande potencial para influenciar a redução das emissões pela metade até 2030, uma vez que poderá revolucionar todas as partes da economia global na próxima década. Mesmo com seu impacto positivo sendo maior que o negativo, a Vivo se preocupa em descarbonizar suas operações. A Companhia tem assumido a liderança no setor, e se comprometido no combate as mudanças climáticas e seus impactos.

O principal objetivo da Vivo é alcançar emissões liquidas zero até 2035, incluindo as emissões da cadeia de valor – Compromisso Net Zero. Por isso, tem trabalhado para reduzir as suas emissões ao máximo em todos os escopos, em linha com o cenário de 1,5° C e, futuramente neutralizando as emissões residuais para gerar um impacto líquido zero no clima.

Como forma de prestar contas externamente e guiar internamente o atingimento de seus objetivos, tanto de curto quanto de médio e longo prazo, a Vivo desenvolveu e realiza uma série de ações priorizando a descarbonização da Companhia.

Aspectos Inovadores Relacionados a Prática:

A Vivo está empenhada em liderar a transição para um futuro de baixo carbono. Prova disso está na antecipação, em cinco anos, de sua meta net zero, de 2040 para 2035. Isso significa reduzir as emissões dos escopos 1, 2 e 3 a um nível residual consistente, alinhadas ao cenário de 1,5°C, e neutralizar as emissões residuais. De acordo com dados da iniciativa Science Based Target (SBTi), apenas 3% das empresas com metas Net-Zero, validadas pela ciência, têm prazos de zerar as suas emissões até 2035, mesmo diante do cenário de emergência climática.

A jornada de descarbonização da Vivo teve início em 2010, quando a empresa iniciou o monitoramento das emissões de gases de efeito estufa (GEE). Desde então, anualmente, a Companhia elabora o inventário de emissões, seguindo as diretrizes metodológicas do GHG Protocol, baseadas nos princípios de relevância, integralidade, consistência, transparência e exatidão.

Para a Vivo, a energia elétrica é um dos insumos mais relevantes para viabilizar a prestação dos serviços de telecomunicações e levar conectividade a esses milhões de clientes. Para isso, a Vivo consome aproximadamente 1.700 GWh ao ano. Dado o alto consumo e a necessidade desse recurso para manter as redes operando, a eletricidade está mapeada no controle de risco da empresa.

Por isso, para reduzir os impactos associados a esse recurso a Vivo desenvolveu o Plano de Eficiência Energética que permite administrar esse e outros recursos, mas também considera oportunidades, o que proporciona uma importante vantagem competitiva no setor, aumentando a eficiência e a resiliência de suas redes e reduzindo o custo operacional. Dentre as oportunidades, vislumbrando suprir o consumo de baixa tensão, a companhia elaborou o projeto Geração Distribuída de Energia Elétrica (GD).

A GD é uma forma inovadora de produzir energia de forma descentralizada, em que o ponto de consumo é mais próximo ao local da geração, de forma mais eficiente, evitando perdas técnicas nas linhas de transmissão e os empreendimentos de alto impacto ambiental.

O projeto de GD da Vivo, contempla a instalação gradativa de usinas de energia solar, hídrica e de biogás, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a diversificação da matriz energética em todas as regiões do país e que já conta com 69 usinas de energia renovável em funcionamento. Depois de serem inauguradas todas as usinas previstas, a Companhia produzirá cerca de 615 mil MWh de energia por ano, o suficiente para abastecer 293 mil residências. Quando concluído, o projeto responderá por aproximadamente 90% do consumo da Companhia em baixa tensão, atendendo em torno de 30 mil unidades, entre lojas, torres, antenas, equipamentos de telecomunicações e escritórios.

Além dos projetos relacionados a eficiência e aquisição de energia elétrica 100% renovável, a companhia também contou com o Plano de Eficiência Operacional, que articulou uma série projetos e implementou mudanças estruturais que lhe permitiram reduzir o consumo de combustível fóssil e gases fluorados na operação.

Nesse sentido, vale destacar a adoção de práticas de processos mais eficientes, como a adoção da digitalização no gerenciamento de dados de consumo de combustível e recargas de gases refrigerantes da operação de telecom. Isso possibilita realizar um acompanhamento mensal de milhares de equipamentos em todo o Brasil. Outra ação que merece destaque, foi a adoção de etanol em 100% da frota flex e a aquisição de 200 veículos elétricos, tornando a Vivo a primeira empresa do setor de telecomunicações em eletrificação da frota.

A Vivo realizou um estudo para a substituição do gás refrigerante R22, atualmente o gás com maior consumo na planta, por uma alternativa de menor GWP (Global Warming Potencial), encontrando no R449C uma alternativa para algumas máquinas. O projeto foi iniciado com uma prova de conceito (POC) e expandido para 198 máquinas até o momento, com o planejamento de chegar a 256 máquinas até o final do ano.

Essas ações, permitiram a Vivo alcançar, em 2023, o primeiro marco rumo ao Net-zero –
reduzindo em 90% as emissões dos escopos 1 e 2 em comparação com o ano-base de 2015. Essa conquista reforça o compromisso e empenho da Vivo no combate as mudanças climáticas, uma vez que esse objetivo estava inicialmente estabelecido para 2030. Para as emissões que ainda não foi possível reduzir, a Vivo investe em projetos de soluções baseadas na natureza, como a proteção das florestas brasileiras e em projetos de restauração que removem o CO2 da atmosfera. Desde 2019, a Vivo se tornou a primeira empresa do setor na América Latina a compensar 100% das emissões diretas, incluindo os gases dos Protocolos de Quioto e Montreal. Os projetos apoiados pela Companhia, incentivam e capacitam agricultores locais em técnicas sustentáveis de manejo e produção agroextrativista, promovendo o bem-estar das comunidades e tornando-as mantenedoras dos recursos florestais, evitando assim as emissões provenientes do desmatamento, que são a maior parte das emissões do Brasil.

Com o importante trabalho realizado pela Vivo em sua descarbonização das emissões dos escopos 1 e 2, em 2023 as emissões do Escopo 3 passaram a representar 92% das emissões totais da Vivo. Isso significa que a cadeia de fornecimento concentra a maior parte dessas emissões, ou seja, mais de 80% das emissões de toda a cadeia de valor da empresa. Atuando de forma direcionada, a Vivo estruturou em 2021 o Programa Carbono na Cadeia de Fornecedores, que impulsiona parceiros estratégicos para gestão de suas emissões de GEE. O escopo do projeto contempla 125 empresas de categorias mais intensivas em carbono estão envolvidas no Programa, que representam mais de 80% das emissões de fornecedores e 58% do spending.

Posicionando-se como parceira desta jornada, a Vivo mantém uma consultoria especializada que apoia que estes fornecedores realizem seus inventários, controlem, diminuam e neutralizem suas emissões. O objetivo final é que essas empresas assinem compromissos alinhados à ciência, aderentes à Science Based Targets Iniciative (SBTi).

Como resultado até o momento, o número de empresas atuando pelo clima dobrou. O número de fornecedores que não possuía inventário de emissões caiu de 69% para 39%. Já a proporção de empresas que possuem inventário e metas estruturadas passou de 8% para 24%. No total, 20% dos fornecedores participantes possuem metas submetidas ou validadas pelo SBTi e a empresa quer chegar a 32% até 2026, o que representará 65% das emissões provenientes de fornecedores.

Contribuição da Prática para o Desempenho da Empresa:

A Vivo está empenhada em liderar a transição para um futuro de baixo carbono. Prova disso está na antecipação, em cinco anos, de sua meta net zero, de 2040 para 2035. Isso significa reduzir as emissões dos escopos 1, 2 e 3 a um nível residual consistente, alinhadas ao cenário de 1,5°C, e neutralizar as emissões residuais. De acordo com dados da iniciativa Science Based Target (SBTi), apenas 3% das empresas com metas Net-Zero, validadas pela ciência, têm prazos de zerar as suas emissões até 2035, mesmo diante do cenário de emergência climática.

A jornada de descarbonização da Vivo teve início em 2010, quando a empresa iniciou o monitoramento das emissões de gases de efeito estufa (GEE). Desde então, anualmente, a Companhia elabora o inventário de emissões, seguindo as diretrizes metodológicas do GHG Protocol, baseadas nos princípios de relevância, integralidade, consistência, transparência e exatidão.

Para a Vivo, a energia elétrica é um dos insumos mais relevantes para viabilizar a prestação dos serviços de telecomunicações e levar conectividade a esses milhões de clientes. Para isso, a Vivo consome aproximadamente 1.700 GWh ao ano. Dado o alto consumo e a necessidade desse recurso para manter as redes operando, a eletricidade está mapeada no controle de risco da empresa.

Por isso, para reduzir os impactos associados a esse recurso a Vivo desenvolveu o Plano de Eficiência Energética que permite administrar esse e outros recursos, mas também considera oportunidades, o que proporciona uma importante vantagem competitiva no setor, aumentando a eficiência e a resiliência de suas redes e reduzindo o custo operacional. Dentre as oportunidades, vislumbrando suprir o consumo de baixa tensão, a companhia elaborou o projeto Geração Distribuída de Energia Elétrica (GD).

A GD é uma forma inovadora de produzir energia de forma descentralizada, em que o ponto de consumo é mais próximo ao local da geração, de forma mais eficiente, evitando perdas técnicas nas linhas de transmissão e os empreendimentos de alto impacto ambiental.

O projeto de GD da Vivo, contempla a instalação gradativa de usinas de energia solar, hídrica e de biogás, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a diversificação da matriz energética em todas as regiões do país e que já conta com 69 usinas de energia renovável em funcionamento. Depois de serem inauguradas todas as usinas previstas, a Companhia produzirá cerca de 615 mil MWh de energia por ano, o suficiente para abastecer 293 mil residências. Quando concluído, o projeto responderá por aproximadamente 90% do consumo da Companhia em baixa tensão, atendendo em torno de 30 mil unidades, entre lojas, torres, antenas, equipamentos de telecomunicações e escritórios.

Além dos projetos relacionados a eficiência e aquisição de energia elétrica 100% renovável, a companhia também contou com o Plano de Eficiência Operacional, que articulou uma série projetos e implementou mudanças estruturais que lhe permitiram reduzir o consumo de combustível fóssil e gases fluorados na operação.

Nesse sentido, vale destacar a adoção de práticas de processos mais eficientes, como a adoção da digitalização no gerenciamento de dados de consumo de combustível e recargas de gases refrigerantes da operação de telecom. Isso possibilita realizar um acompanhamento mensal de milhares de equipamentos em todo o Brasil. Outra ação que merece destaque, foi a adoção de etanol em 100% da frota flex e a aquisição de 200 veículos elétricos, tornando a Vivo a primeira empresa do setor de telecomunicações em eletrificação da frota.

A Vivo realizou um estudo para a substituição do gás refrigerante R22, atualmente o gás com maior consumo na planta, por uma alternativa de menor GWP (Global Warming Potencial), encontrando no R449C uma alternativa para algumas máquinas. O projeto foi iniciado com uma prova de conceito (POC) e expandido para 198 máquinas até o momento, com o planejamento de chegar a 256 máquinas até o final do ano.

Essas ações, permitiram a Vivo alcançar, em 2023, o primeiro marco rumo ao Net-zero –
reduzindo em 90% as emissões dos escopos 1 e 2 em comparação com o ano-base de 2015. Essa conquista reforça o compromisso e empenho da Vivo no combate as mudanças climáticas, uma vez que esse objetivo estava inicialmente estabelecido para 2030. Para as emissões que ainda não foi possível reduzir, a Vivo investe em projetos de soluções baseadas na natureza, como a proteção das florestas brasileiras e em projetos de restauração que removem o CO2 da atmosfera. Desde 2019, a Vivo se tornou a primeira empresa do setor na América Latina a compensar 100% das emissões diretas, incluindo os gases dos Protocolos de Quioto e Montreal. Os projetos apoiados pela Companhia, incentivam e capacitam agricultores locais em técnicas sustentáveis de manejo e produção agroextrativista, promovendo o bem-estar das comunidades e tornando-as mantenedoras dos recursos florestais, evitando assim as emissões provenientes do desmatamento, que são a maior parte das emissões do Brasil.

Com o importante trabalho realizado pela Vivo em sua descarbonização das emissões dos escopos 1 e 2, em 2023 as emissões do Escopo 3 passaram a representar 92% das emissões totais da Vivo. Isso significa que a cadeia de fornecimento concentra a maior parte dessas emissões, ou seja, mais de 80% das emissões de toda a cadeia de valor da empresa. Atuando de forma direcionada, a Vivo estruturou em 2021 o Programa Carbono na Cadeia de Fornecedores, que impulsiona parceiros estratégicos para gestão de suas emissões de GEE. O escopo do projeto contempla 125 empresas de categorias mais intensivas em carbono estão envolvidas no Programa, que representam mais de 80% das emissões de fornecedores e 58% do spending.

Posicionando-se como parceira desta jornada, a Vivo mantém uma consultoria especializada que apoia que estes fornecedores realizem seus inventários, controlem, diminuam e neutralizem suas emissões. O objetivo final é que essas empresas assinem compromissos alinhados à ciência, aderentes à Science Based Targets Iniciative (SBTi).

Como resultado até o momento, o número de empresas atuando pelo clima dobrou. O número de fornecedores que não possuía inventário de emissões caiu de 69% para 39%. Já a proporção de empresas que possuem inventário e metas estruturadas passou de 8% para 24%. No total, 20% dos fornecedores participantes possuem metas submetidas ou validadas pelo SBTi e a empresa quer chegar a 32% até 2026, o que representará 65% das emissões provenientes de fornecedores.

Resultados Sociais e Ambientais Obtidos com a Prática:

As alterações climáticas são situações que afetam a população global. Estudo da OMS (Organização Mundial da Saúde) apontam que entre 2030 e 2050, mais de 250 mil pessoas morrerão anualmente devido a efeitos diretos das mudanças climáticas. Mais recente, o relatório da NASA (Agência Espacial Americana) alertou que em 50 anos, aproximadamente 2070, algumas áreas do planeta serão inabitáveis devido ao aquecimento Global, dentre elas o Brasil.

Diante da urgência climática em limitar o aquecimento global, mesmo com seu impacto positivo sendo maior que o negativo, a Vivo intensificou os esforços para reduzir suas emissões de GEE implementando uma série de ações, consolidadas no Plano de Eficiência Operacional e no Plano de Eficiência Energética. Em apenas oito anos, a Companhia alcançou o primeiro marco – rumo ao Net Zero – reduzindo em 90% as emissões dos escopos 1 e 2 em comparação com o ano-base de 2015. Ao longo desse período, a Vivo evitou a geração 1,25 milhões de toneladas de CO2, o que seria necessário 8,75 milhões de árvores para sequestrar, segundo o Instituto brasileiro de Florestas (IBF).

Desde 2019, a Vivo compensa 100% das emissões próprias não evitáveis através da aquisição de créditos de carbono de projetos dedicados à restauração e proteção de florestas nativas. Projetos como o REDD+ Vale do Jari e o Reflorestamento Multiespécies no Mato Grosso promovem a sustentabilidade e o bem-estar das comunidades locais, no total mais de 100 famílias foram impactadas pelos projetos. Com essas iniciativas, de 2019 a 2023 a Vivo já compensou 195.121 tCO2e, ajudando a preservar aproximadamente 100 mil hectares de mata nativa e apoiando a manutenção da restauração de outros 2 mil hectares. A Vivo acredita que a digitalização é essencial para a transição para uma economia de baixo carbono e para enfrentar as mudanças climáticas.

Com o propósito de “Digitalizar para Aproximar”, a Vivo busca oferecer a melhor experiência aos clientes e maximizar o retorno financeiro aos acionistas, enquanto contribui para o desenvolvimento sustentável do país. A empresa auxilia na descarbonização e minimização de impactos socioambientais em diversos setores da economia, facilita o acesso a serviços essenciais como educação e saúde, e participa ativamente do debate sobre o uso responsável da tecnologia.

A conectividade e os serviços Eco Smart foram fundamentais para que os clientes da Vivo pudessem evitar a emissão de 25,5 milhões de toneladas de CO2 em 2023. Deste total, 25,2 milhões de toneladas de CO2 corresponde a serviços de conectividade banda larga e móvel para o segmento B2C. Um total de 300 mil toneladas de CO2 resultou de serviços IoT e nuvem em que são oferecidos serviços de conectividade, dispositivos IoT, plataformas, servidores e/ou software. Como resultado, os clientes conseguem desenvolver seus negócios de maneira mais eficiente e sustentável, melhorando sua competitividade no mercado.

Reconhecendo seu papel central na geração de impactos sociais positivos, a Vivo lançou, em 2023, o estudo “Vivo pelos ODS 2030”. Este estudo evidencia como a empresa contribui para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), demonstrando seu compromisso com práticas que promovem equidade e justiça social, beneficiando comunidades vulneráveis por meio de responsabilidade social e corporativa. Além disso, a empresa promove programas de educação e conscientização sobre a importância da sustentabilidade e das mudanças climáticas.

Buscando promover o prolongamento da vida útil de materiais e equipamentos, a empresa promove a economia circular, adotando práticas rigorosas de gestão de resíduos, priorizando a reutilização, o reparo e reciclagem dos equipamentos e materiais frente a sua eliminação. A economia circular é um fator-chave para minimizar desperdícios de recursos e a geração de resíduos, na medida em que busca fechar os ciclos produtivos, reduzindo a necessidade de extração da matéria-prima e a redução de emissões CO2 associadas.

Gestão da Prática Relatada:

A Vivo sempre manteve um compromisso com a ética e a transparência em suas operações. #VivoSustentável é um pilar estratégico da Vivo e, reforçando o compromisso em digitalizar o país de forma sustentável.

A descarbonização faz parte da estratégia de negócios da Companhia, integrando objetivos de curto, médio e longo prazo no Plano de Negócio Responsável (PNR). Sua estratégia de energia e mudanças climáticas é monitorada e aprovada pelo Conselho de Administração com o suporte do Comitê de Qualidade e Sustentabilidade, que se reúne regularmente para avaliar, monitorar e propor melhorias na estratégia de sustentabilidade da companhia. O PNR inclui metas ambientais, de mudanças climáticas e de zero emissões líquidas, abrangendo a redução de CO2, Planos de Eficiência Energética e Energias Renováveis, além de selos como Eco Rating e Eco Smart para destacar a sustentabilidade dos produtos e serviços.

Como forma de prestar contas externamente e guiar internamente o atingimento de seus objetivos, tanto de curto quanto de médio e longo prazo, a Vivo desenvolveu este Plano de Ação Climática, no qual apresenta de maneira periódica a evolução de suas emissões de gases de efeito estufa (GEE), bem como as ações implementadas e os planos para descarbonização da Companhia.

As mudanças de processo visando gestão do carbono estão implicando em alterações estruturais e de negócios que impactam a companhia como um todo: alterações de políticas, alterações de processos de concorrências de fornecedores, alterações em formas de análises de propostas, etc. Essas mudanças só são possíveis pelo alinhamento estratégico e priorização do tema climático de forma transversal na empresa.

Como exemplo dessas mudanças, podemos citar a incorporação do preço sombra (Shadow Price) nas decisões de compra de equipamentos que consomem eletricidade e/ou combustível, bem como de equipamentos que contêm gases fluorados. Para tanto, existe uma Instrução Corporativa sobre compras de baixo carbono, que inclui o cálculo do Custo Total de Propriedade (Total Cost of Ownership – TCO) desses equipamentos, permitindo que as decisões dos processos de compra sejam orientadas para tecnologias e equipamentos mais eficientes e, portanto, com menor pegada de carbono.

Desde 2019, 20% do bônus individual dos executivos e do programa de participação nos resultados dos funcionários está ligado ao alcance das metas ESG. A redução de emissões representa 5% dentro dos 20% atribuídos aos KPIs não financeiros. O Plano de Incentivo de Longo Prazo, que remunera os executivos com ações da Companhia, também passou a incluir dentre os critérios de avaliação, indicadores de mudanças climáticas, em 2022.

Em 2024, a companhia realizou seu primeiro ESG Day com a participação de empresas, academia e ONGs, para debater os desafios do ESG, um marco em sua jornada pela sustentabilidade. Neste evento, o CEO da Companhia anunciou novas metas sociais e ambientais da empresa, com destaque para a antecipação do prazo da Meta Net-zero que passou de 2040 para 2035. O evento foi transmitido ao vivo para todos os colaboradores como uma das ações de engajamento interno do ano.

Possibilidade de Disseminação ou Replicação:

Na Vivo, reduzir emissões é tão estratégico quanto manter o crescimento do negócio. A companhia já alcançou em expressivo resultado, reduzindo suas emissões totais em 65%, abrangendo os escopos 1, 2 e 3. Contudo, a jornada até o Net Zero 2035 é desafiadora e requer uma abordagem integrada e adaptativa.

Para seguir descarbonizando sua rede, a Vivo mantém sua estratégia em adquirir energia elétrica 100% renovável, ampliando o número de usinas de geração distribuída, quando inauguradas todas as usinas previstas, a Companhia produzirá cerca de 710 Mil MWh de energia por ano, o suficiente para atender em torno de 30 mil unidades entre lojas, torres, antenas, equipamentos de telecomunicações e escritórios. Além disso, a empresa estima que a replicação das ações relativas à redução do consumo de gás refrigerantes e combustível na operação, tem o potencial de reduzir as emissões da operação em um adicional de 15% até 2030.

Além do importante trabalho para descarbonizar o modelo operacional, a Vivo trabalha a sua cadeia de valor, que atualmente representa 92% das emissões totais da Vivo, de modo influenciar fornecedores e clientes a tomarem atitudes e se comprometerem com ações mais responsáveis com o meio ambiente. Com o Programa de Carbono na Cadeia de Fornecedores, a Companhia engaja e capacita fornecedores a realizarem a gestão de suas emissões, muitas vezes compartilhando as iniciativas inovadoras que colocaram a Vivo como protagonista no combate as mudanças climáticas como exemplos para que sejam replicadas nas empresas parceiras.

Anualmente, a Vivo divulga através do relato integrado e do registro público de emissões os resultados da companhia frente as emissões de carbono. No Plano de Ação Climático, a Vivo detalha as ações realizadas pela companhia para combater as fontes de emissão dos gases de efeito estufa, além das parcerias e ações para mitigar a emissão de carbono que não está no seu controle.

Periodicamente, a Vivo promove e participa de eventos e workshops, tanto virtuais quanto presenciais, onde são compartilhadas as melhores práticas em termos de eficiência energética e mudanças climáticas. Além disso, a companhia também trabalha em parceria com outras empresas do setor de telecomunicações, colocando a digitalização nas prioridades da agenda política de mudanças climáticas e sustentabilidade ambiental a nível global. Entre as ações, destacam-se a participação nos grupos de trabalho a associações, como o CEBDS (Concelho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável), o Pacto Global da ONU e GSMA (Global System for Mobile Association).

Nesse contexto, com o alto nível de maturidade da estratégia de descarbonização e apoio da sua alta liderança, a Vivo demonstra o potencial dessa iniciativa em termos de:

(a) Continuidade ao permitir que, no período de amplo crescimento do negócio com os desafios de expansão da rede e implementação do 5G, a Vivo consiga atingir resultados expressivos de redução das emissões, assim como a antecipação em 5 anos da meta Net Zero.

(b) Disseminação e replicabilidade ao permitir que, a Vivo transfira esse know-how para (i) outras empresas do Grupo Telefônica, (ii) seus fornecedores por meio de um programa estruturado e (iii) empresas de outros setores em fóruns dedicados e (iv) na criação de produtos e serviços que contribuem para descarbonização da pegada de carbono dos clientes por meio da digitalização.

Esses esforços somados, ao mesmo tempo que preparam a Vivo e sua cadeia de valor para uma economia de baixo carbono, também engajam as partes interessadas para atuarem com a tempestividade e necessária urgência climática, contribuindo para acelerar o desenvolvimento sustentável do país, proteger o planeta e gerar valor compartilhado para toda sociedade.