AEGEA SANEAMENTO E PARTICIPACOES S.A.
Desde que a Águas do Rio assumiu os serviços, diversas ações foram realizadas com o objetivo de otimizar os processos e obter melhores resultados, tendo sido combinadas ações tradicionais – como melhoria de processo, automação, limpeza e reformas dos sistemas –, com métodos inovadores, acelerando os impactos positivos do saneamento. Tais métodos serão mais bem detalhados a seguir.
No conjunto de medidas operacionais executadas pela Águas do Rio, destaca-se a desobstrução do Interceptor Oceânico (IO) – uma grande estrutura de coleta de esgoto, com 9 km de extensão e 5,5m de diâmetro em alguns trechos, que percorre vários bairros da zona sul até a chegar à praia mais famosa do mundo: Copacabana. Desde sua inauguração em 1971, o Interceptor Oceânico nunca havia passado por um processo de limpeza. Dele, foram retiradas em torno de três mil toneladas de lixo, devolvendo sua capacidade de escoamento e evitando transbordos para as praias. Essa estrutura direciona o esgoto para ser tratado no Emissário Submarino de Ipanema.
Restabelecer a funcionalidade plena do interceptor permitiu outras ações fundamentais para a melhoria da qualidade da água na Praia do Flamengo como o desvio provisório do Rio Carioca para o Interceptor Oceânico. O Rio Carioca passa por quatro bairros (Santa Teresa, Cosme Velho, Laranjeiras e Flamengo) até desaguar na Baía de Guanabara. Ao longo dos anos, o rio, que nasce limpo no Parque Nacional da Tijuca, vem sofrendo com a ocupação desordenada e com o descarte irregular de lixo e esgoto.
A exemplo do Carioca, outros rios poluídos com esgoto são direcionados provisoriamente para o interceptor, como o Berquó, principal rio no bairro vizinho, Botafogo. Antes da desobstrução do Interceptor Oceânico, mesmo em chuvas de baixa intensidade, era necessário abrir as comportas e a água poluída desses rios chegava às praias de Botafogo e Flamengo. Com o interceptor operando em sua capacidade plena, as comportas ficam fechadas na maior parte do tempo, evitando que dois mil litros de água contaminada com esgoto por segundo cheguem às praias e à Baía de Guanabara.
Paralelamente, a concessionária vem fiscalizando as ligações irregulares de esgoto ao longo desse que é um dos rios mais emblemáticos da capital, utilizando tecnologia como um pequeno robô móvel, capaz de percorrer tubulações e identificar através de câmeras de alta resolução a origem dos lançamentos irregulares. Com essa tecnologia a companhia pode atuar cessando a origem desses despejos irregulares que chegam através dessas fontes.
No contexto de melhorias na infraestrutura do esgotamento sanitário na zona sul carioca, existem os sistemas chamados Coletores de Tempo Seco (CTS), cuja funcionalidade central é interromper o fluxo de esgoto que verte por meio de galerias de drenagem pluvial em direção às praias. Parte desses coletores estavam inoperantes ou com sua estrutura comprometida pelo excesso de acúmulo de sedimentos. Foram reformados e reativados seis CTS e construída uma nova estação elevatória de esgoto na Praça Cuauhtemoque, conhecida como Praça do Índio, para bombear cerca de 60L/s, reforçando o sistema.
Ao olhar para o interior da Baía de Guanabara, voltamos a atenção para o bucólico bairro da cidade do Rio de Janeiro, Paquetá ou Ilha de Paquetá, que ganhou fama por conta do livro “A Moreninha”, além de filmes e novelas gravadas na ilha. Apesar da beleza das ruas e casas, as águas de suas praias se tornaram impróprias para banho, consequência de um século de esgoto in natura sendo despejado no seu entorno. A ilha começou a apresentar melhorias após as intervenções de engenharia realizadas pela Águas do Rio. Para atingir este marco, a concessionária ampliou a rede de coleta, construiu uma nova estação de bombeamento e reformou outras quatro elevatórias. Além disso, ativou e interligou uma tubulação subaquática, de nove quilômetros, que agora conecta a rede da ilha à Estação de Tratamento de Esgoto São Gonçalo, município do outro lado da baía. Foram 10 meses de obra e um investimento de cerca de R$ 26 milhões.
Assim, tanto as intervenções tradicionais de manutenção do sistema quanto as intervenções inovadoras, realizadas pela companhia, foram ações decisivas para o alcance destes resultados positivos. Cabe ressaltar que tão importante quanto ampliar o sistema é garantir a segurança e a operação plena das estruturas existentes. Muitas delas estavam deterioradas, desativadas ou funcionando de forma precária, em função do baixo investimento no setor aplicado anteriormente.
Ao longo dos 35 anos de concessão no Rio de Janeiro, a Companhia realizará o maior investimento em saneamento básico no país; são R$ 15 bilhões em outorga fixa e R$ 24,6 bilhões investidos diretamente na universalização dos serviços de água e esgoto, que será alcançada até 2033. Este é um feito histórico da Águas do Rio no cenário econômico brasileiro, consolidando a maior estruturação de financiamento do setor de saneamento (cerca de R$ 25 bilhões), com fontes nacionais e internacionais de capital, incluindo o BNDES, a Caixa Econômica, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Proparco e o mercado de capitais local. Este marco está alinhado à visão estratégica da empresa, assegurando a totalidade dos recursos para realização dos investimentos.
A operação marca o início do maior ciclo de investimentos em saneamento no Brasil por uma empresa privada, com a Águas do Rio assumindo a vanguarda. Mais do que números, trata-se do compromisso da empresa em deixar um legado ambiental – e também social – para gerações futuras.
De acordo com levantamento de 2022 realizado pelo Instituto Trata Brasil, os benefícios econômicos da expansão do saneamento nos blocos 1 e 4 da concessão da Cedae do Rio de Janeiro podem somar R$ 37 bilhões em 30 anos. O aumento da produtividade no trabalho, a valorização imobiliária, expansão do fluxo de turismo e redução dos custos com a saúde da população, são alguns dos ganhos futuros que serão gerados na região com a universalização do saneamento até 2040, segundo o estudo.
Desde que iniciou suas operações, em novembro de 2021, até março de 2024, último balanço publicado, a Companhia já investiu cerca de R$ 2,7 bilhões em melhorias nos sistemas de água e esgoto, o maior volume de investimentos em uma única região por uma única companhia no Brasil. Os investimentos e esforços da Águas do Rio para a melhoria dos serviços de saneamento no Rio de Janeiro reforçam seu o compromisso com a sustentabilidade e com ações que geram impacto positivo para o meio ambiente. Em mais de dois anos de operação, as ações e projetos implementados já trazem resultados expressivos.
A Baía de Guanabara é cartão postal do Brasil para o mundo, com ecossistema rico em biodiversidade e importante eixo econômico para o Estado do Rio, em especial para as populações vizinhas às suas águas. Entretanto, o alto índice de urbanização e cadeias econômicas complexas de seu entorno, aliada à ausência de infraestrutura adequada, formaram eixos de pressão históricos nos recursos naturais, colocando em desequilíbrio a bacia hidrográfica que compõe a Baía. Como empresa que atua diretamente com recursos hídricos e tem como premissa trazer prosperidade aos territórios onde está presente, a recuperação da Baía de Guanabara, para além de refletir o compromisso da Águas do Rio com aspectos ambientais e sociais, é uma ação orientada e estratégica para suas operações, uma vez que o serviço de coleta e tratamento de esgoto sanitário promove mais saúde e dignidade para as pessoas, além de ter relação direta com a qualidade e preservação do meio ambiente, principalmente no que tange aos corpos hídricos, sendo a recuperação das funções ecossistêmicas um importante indicador de eficiência das operações da companhia.
Desde que a Águas do Rio assumiu os serviços, diversas ações foram realizadas com o objetivo de otimizar os processos e obter melhores resultados, tendo sido combinadas ações tradicionais – como melhoria de processo, automação, limpeza e reformas dos sistemas –, com métodos inovadores, acelerando os impactos positivos do saneamento. Tais métodos serão mais bem detalhados a seguir.
No conjunto de medidas operacionais executadas pela Águas do Rio, destaca-se a desobstrução do Interceptor Oceânico (IO) – uma grande estrutura de coleta de esgoto, com 9 km de extensão e 5,5m de diâmetro em alguns trechos, que percorre vários bairros da zona sul até a chegar à praia mais famosa do mundo: Copacabana. Desde sua inauguração em 1971, o Interceptor Oceânico nunca havia passado por um processo de limpeza. Dele, foram retiradas em torno de três mil toneladas de lixo, devolvendo sua capacidade de escoamento e evitando transbordos para as praias. Essa estrutura direciona o esgoto para ser tratado no Emissário Submarino de Ipanema.
Restabelecer a funcionalidade plena do interceptor permitiu outras ações fundamentais para a melhoria da qualidade da água na Praia do Flamengo como o desvio provisório do Rio Carioca para o Interceptor Oceânico. O Rio Carioca passa por quatro bairros (Santa Teresa, Cosme Velho, Laranjeiras e Flamengo) até desaguar na Baía de Guanabara. Ao longo dos anos, o rio, que nasce limpo no Parque Nacional da Tijuca, vem sofrendo com a ocupação desordenada e com o descarte irregular de lixo e esgoto.
A exemplo do Carioca, outros rios poluídos com esgoto são direcionados provisoriamente para o interceptor, como o Berquó, principal rio no bairro vizinho, Botafogo. Antes da desobstrução do Interceptor Oceânico, mesmo em chuvas de baixa intensidade, era necessário abrir as comportas e a água poluída desses rios chegava às praias de Botafogo e Flamengo. Com o interceptor operando em sua capacidade plena, as comportas ficam fechadas na maior parte do tempo, evitando que dois mil litros de água contaminada com esgoto por segundo cheguem às praias e à Baía de Guanabara.
Paralelamente, a concessionária vem fiscalizando as ligações irregulares de esgoto ao longo desse que é um dos rios mais emblemáticos da capital, utilizando tecnologia como um pequeno robô móvel, capaz de percorrer tubulações e identificar através de câmeras de alta resolução a origem dos lançamentos irregulares. Com essa tecnologia a companhia pode atuar cessando a origem desses despejos irregulares que chegam através dessas fontes.
No contexto de melhorias na infraestrutura do esgotamento sanitário na zona sul carioca, existem os sistemas chamados Coletores de Tempo Seco (CTS), cuja funcionalidade central é interromper o fluxo de esgoto que verte por meio de galerias de drenagem pluvial em direção às praias. Parte desses coletores estavam inoperantes ou com sua estrutura comprometida pelo excesso de acúmulo de sedimentos. Foram reformados e reativados seis CTS e construída uma nova estação elevatória de esgoto na Praça Cuauhtemoque, conhecida como Praça do Índio, para bombear cerca de 60L/s, reforçando o sistema.
Ao olhar para o interior da Baía de Guanabara, voltamos a atenção para o bucólico bairro da cidade do Rio de Janeiro, Paquetá ou Ilha de Paquetá, que ganhou fama por conta do livro “A Moreninha”, além de filmes e novelas gravadas na ilha. Apesar da beleza das ruas e casas, as águas de suas praias se tornaram impróprias para banho, consequência de um século de esgoto in natura sendo despejado no seu entorno. A ilha começou a apresentar melhorias após as intervenções de engenharia realizadas pela Águas do Rio. Para atingir este marco, a concessionária ampliou a rede de coleta, construiu uma nova estação de bombeamento e reformou outras quatro elevatórias. Além disso, ativou e interligou uma tubulação subaquática, de nove quilômetros, que agora conecta a rede da ilha à Estação de Tratamento de Esgoto São Gonçalo, município do outro lado da baía. Foram 10 meses de obra e um investimento de cerca de R$ 26 milhões.
Assim, tanto as intervenções tradicionais de manutenção do sistema quanto as intervenções inovadoras, realizadas pela companhia, foram ações decisivas para o alcance destes resultados positivos. Cabe ressaltar que tão importante quanto ampliar o sistema é garantir a segurança e a operação plena das estruturas existentes. Muitas delas estavam deterioradas, desativadas ou funcionando de forma precária, em função do baixo investimento no setor aplicado anteriormente.
Desde que a Águas do Rio assumiu os serviços, diversas ações foram realizadas com o objetivo de otimizar os processos e obter melhores resultados, tendo sido combinadas ações tradicionais – como melhoria de processo, automação, limpeza e reformas dos sistemas –, com métodos inovadores, acelerando os impactos positivos do saneamento. Tais métodos serão mais bem detalhados a seguir.
No conjunto de medidas operacionais executadas pela Águas do Rio, destaca-se a desobstrução do Interceptor Oceânico (IO) – uma grande estrutura de coleta de esgoto, com 9 km de extensão e 5,5m de diâmetro em alguns trechos, que percorre vários bairros da zona sul até a chegar à praia mais famosa do mundo: Copacabana. Desde sua inauguração em 1971, o Interceptor Oceânico nunca havia passado por um processo de limpeza. Dele, foram retiradas em torno de três mil toneladas de lixo, devolvendo sua capacidade de escoamento e evitando transbordos para as praias. Essa estrutura direciona o esgoto para ser tratado no Emissário Submarino de Ipanema.
Restabelecer a funcionalidade plena do interceptor permitiu outras ações fundamentais para a melhoria da qualidade da água na Praia do Flamengo como o desvio provisório do Rio Carioca para o Interceptor Oceânico. O Rio Carioca passa por quatro bairros (Santa Teresa, Cosme Velho, Laranjeiras e Flamengo) até desaguar na Baía de Guanabara. Ao longo dos anos, o rio, que nasce limpo no Parque Nacional da Tijuca, vem sofrendo com a ocupação desordenada e com o descarte irregular de lixo e esgoto.
A exemplo do Carioca, outros rios poluídos com esgoto são direcionados provisoriamente para o interceptor, como o Berquó, principal rio no bairro vizinho, Botafogo. Antes da desobstrução do Interceptor Oceânico, mesmo em chuvas de baixa intensidade, era necessário abrir as comportas e a água poluída desses rios chegava às praias de Botafogo e Flamengo. Com o interceptor operando em sua capacidade plena, as comportas ficam fechadas na maior parte do tempo, evitando que dois mil litros de água contaminada com esgoto por segundo cheguem às praias e à Baía de Guanabara.
Paralelamente, a concessionária vem fiscalizando as ligações irregulares de esgoto ao longo desse que é um dos rios mais emblemáticos da capital, utilizando tecnologia como um pequeno robô móvel, capaz de percorrer tubulações e identificar através de câmeras de alta resolução a origem dos lançamentos irregulares. Com essa tecnologia a companhia pode atuar cessando a origem desses despejos irregulares que chegam através dessas fontes.
No contexto de melhorias na infraestrutura do esgotamento sanitário na zona sul carioca, existem os sistemas chamados Coletores de Tempo Seco (CTS), cuja funcionalidade central é interromper o fluxo de esgoto que verte por meio de galerias de drenagem pluvial em direção às praias. Parte desses coletores estavam inoperantes ou com sua estrutura comprometida pelo excesso de acúmulo de sedimentos. Foram reformados e reativados seis CTS e construída uma nova estação elevatória de esgoto na Praça Cuauhtemoque, conhecida como Praça do Índio, para bombear cerca de 60L/s, reforçando o sistema.
Ao olhar para o interior da Baía de Guanabara, voltamos a atenção para o bucólico bairro da cidade do Rio de Janeiro, Paquetá ou Ilha de Paquetá, que ganhou fama por conta do livro “A Moreninha”, além de filmes e novelas gravadas na ilha. Apesar da beleza das ruas e casas, as águas de suas praias se tornaram impróprias para banho, consequência de um século de esgoto in natura sendo despejado no seu entorno. A ilha começou a apresentar melhorias após as intervenções de engenharia realizadas pela Águas do Rio. Para atingir este marco, a concessionária ampliou a rede de coleta, construiu uma nova estação de bombeamento e reformou outras quatro elevatórias. Além disso, ativou e interligou uma tubulação subaquática, de nove quilômetros, que agora conecta a rede da ilha à Estação de Tratamento de Esgoto São Gonçalo, município do outro lado da baía. Foram 10 meses de obra e um investimento de cerca de R$ 26 milhões.
Assim, tanto as intervenções tradicionais de manutenção do sistema quanto as intervenções inovadoras, realizadas pela companhia, foram ações decisivas para o alcance destes resultados positivos. Cabe ressaltar que tão importante quanto ampliar o sistema é garantir a segurança e a operação plena das estruturas existentes. Muitas delas estavam deterioradas, desativadas ou funcionando de forma precária, em função do baixo investimento no setor aplicado anteriormente.
Praias que contribuem para a Baía de Guanabara estão se tornando balneáveis, indicando melhora na qualidade ambiental, além de induzir a retomada de atividades de lazer, turismo e econômicas.
Iniciamos essa pauta com a Praia do Flamengo, na zona sul da capital carioca. Desde 2014, o Instituto Estadual do Ambiente (INEA) monitora a qualidade da água, que traduz em indicadores se a população está ou não liberada a se banhar em determinado local. Com os esforços direcionados pela companhia, desde novembro de 2021, foram tomadas ações que fizeram com que 43 milhões de litros de água contaminada com esgoto deixassem de ser lançados por dia na Praia do Flamengo e, consequentemente, na Baía de Guanabara. Estas melhorias estão refletidas nos Boletins de Balneabilidade divulgados pelo INEA, que vêm registrando os melhores indicadores desde que foram iniciadas as medições. Para dimensionar esse impacto, no ano de 2019 – ano mais crítico das condições de balneabilidade, esse índice foi de 4%. Até maio de 2024, o indicador está se mantendo como balneável em até 71% do tempo, atingindo no mês de abril a balneabilidade em 100% do tempo, informação que pode ser verificada por meio do link: https://www.inea.rj.gov.br/wp-content/uploads/2024/05/barra_e_zona_sul_historico-8.pdf.
Para além dos dados de balneabilidade, a Praia do Flamengo se tornou, em 2023, o 2º destino mais visitado da capital, segundo dados da Prefeitura do Rio de Janeiro. Ela voltou a ser frequentada por cariocas e turistas, impulsionando o lazer, o turismo e a economia local, com até quatro milhões de turistas que frequentaram o local, sendo inclusive foco de reportagens de veículos de grande imprensa como na matéria da Veja Rio (https://vejario.abril.com.br/cidade/caribrejo-brejo-caribe-praia-flamengo-balneavel-nova-onda-verao).
Na sequência, resgatamos a relevância das ações em esgotamento para qualidade das praias os resultados da Ilha de Paquetá. Na Praia da Imbuca, a concessionária iniciou sua operação com indicadores de balneabilidade que se mantinham em apenas 26% do tempo e no ano de 2023 encerrou com valores de balneabilidade em 81% do tempo. Além dos indicadores rotineiros de balneabilidade, o INEA mantém a qualificação anual das praias. Com as obras de esgotamento, concluídas em 2023, os cenários de balneabilidade foram aumentando, com o ano finalizando com três das oito praias consideradas como de boa qualidade, quatro delas como de qualidade regular e nenhuma delas enquadrada como qualidade péssima, fato que pode ser verificado no portal do órgão ambiental: https://www.inea.rj.gov.br/wp-content/uploads/2024/01/Qualifica%C3%A7%C3%A3o-anual-das-praias_Paquet%C3%A1_2023.pdf.
https://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2024/04/6833752-recuperacao-de-sistema-de-esgotamento-sanitario-no-entorno-da-baia-de-guanabara-comeca-a-dar-resultados.html
O envolvimento de nossas ações se dá em diferentes esferas. Internamente engajamos desde a alta direção até os times de campo, buscamos por parceiros institucionais, com capacidade de mover ações que impactem diretamente na qualidade ambiental ou mesmo potencial de engajamento da sociedade em geral.
Internamente, a responsabilidade social e ambiental faz parte da cultura organizacional da Aegea e é compromisso de toda sua liderança, que dissemina esses valores aos profissionais da companhia, que são avaliados por esse comportamento em seus planos de metas individuais e de equipe. Os resultados práticos da balneabilidade nas praias são fruto de um trabalho conjunto entre equipes operacionais, de engenharia e meio ambiente, acompanhado de maneira rotineira pela alta direção em reuniões mensais de apresentação de resultados.
Faz parte da atuação estratégica da companhia a criação de grupos de trabalho cuja pauta é específica e direcionada à tomada de ações para recuperação de rios de interesse. Esses grupos somam as diferentes áreas de conhecimento da empresa para discutir ideias, criar indicadores de acompanhamento e planos de ação para as diferentes equipes de campo, de projetos e meio ambiente.
Soma-se à gestão interna da Águas do Rio a busca de parceiros institucionais que possuam iniciativas que possam acelerar o processo de recuperação da Baía de Guanabara. A formação de parcerias potencializa os projetos e fazem com que eles ganhem escala.
Exemplo disso é o projeto de Recuperação de Manguezais, parceria com o Biólogo Mário Moscatelli, que utiliza de soluções baseadas na natureza para o reestabelecimento dos ecossistemas. O biólogo possui com a Águas do Rio dois projetos de recuperação de manguezais, um na Lagoa Rodrigo de Freitas e outro no bairro do Caju, na maior Estação de Tratamento de Esgoto do Rio de Janeiro, a ETE Alegria.
Localizada no coração da Zona Sul do Rio de Janeiro e um dos cartões postais mais famosos da capital, a Lagoa Rodrigo de Freitas é um dos locais preferidos dos cariocas e visitantes. Os frequentadores da orla apreciam o revoar das aves rosas sob o espelho d’água e dividem espaços com capivaras nas margens do manguezal, o que eles não sabem é que esses animais nem sempre estiveram por ali. Eles retornaram gradativamente à região, após um persistente trabalho de recuperação ambiental. A volta dessas e de outras espécies deve-se à iniciativa da Águas do Rio e ao trabalho realizado por Moscatelli, que há cerca de 35 anos atua na restauração desse ecossistema.
O apoio existe desde outubro de 2021 e tem como foco preservar os 3,5 km de manguezal existentes nas margens do sistema lagunar, e custeia uma equipe de profissionais dedicada à proteção do manguezal e dos animais, além de atuação no controle de pragas, replantio de espécies e limpeza das margens da Lagoa. Segundo o biólogo, por mês é retirada em média uma tonelada de lixo das margens da lagoa. Para restabelecer a área de manguezal já foram plantadas em torno de 6 mil mudas de diferentes espécies, tanto de restinga, quanto de brejo e manguezal, enriquecendo a biodiversidade vegetal e, consecutivamente, a animal.
Além da Lagoa Rodrigo de Freitas, foi firmado com Moscatelli o Projeto Manguezal do Caju. Há pouco mais de um ano e meio, 13 mil mudas da espécie ‘mangue-vermelho’ foram cultivadas para ocupar uma área de 1,3 hectare ao redor da ETE Alegria, que é a maior do estado, localizada no Caju, Zona Norte do Rio. Essa área fica às margens da Baía de Guanabara. O projeto de reflorestamento teve início com a limpeza da área, de onde foram retiradas 120 toneladas de lixo. Ao final de toda a revitalização, 46 mil m² terão sidos recuperados e 36 mil m² ampliados. No total, entre a área recuperada e plantada, serão 8,2 hectares, equivalente a oito campos do Maracanã.
Além de fonte de sustento das famílias que vivem da pesca, os manguezais são reconhecidos como berçário da vida marinha e exercem um papel fundamental para a qualidade da água do mar. Além disso, atuam na qualidade do ar. Das florestas, é o ecossistema que mais sequestra e acumula carbono, colaborando no combate ao processo de aquecimento global.
Ainda na interface ‘Soluções Baseadas na Natureza’, a Águas do Rio apoia o projeto Floresta Viva, iniciativa do BNDES, do qual a Aegea se tornou parceira em novembro de 2022. Junto ao Governo do Estado do Rio de Janeiro são desenvolvidos projetos no Sistema Lagunar de Maricá-Guarapina e na Área de Proteção Ambiental do Rio Suruí (RJ). Com a adesão ao Programa Floresta Viva, a Aegea reafirma o seu compromisso com a proteção ambiental e amplia suas ações voltadas à preservação do clima, via captura de carbono pela natureza, à manutenção da biodiversidade, preservação do solo e ao aumento da resiliência hídrica nos biomas onde está presente, uma vez que o reflorestamento é uma das formas mais eficazes de preservar os recursos hídricos nas bacias hidrográficas de todo o país.
A concessionária firmou acordo com o Instituto Mar Urbano para monitorar as contribuições de suas ações no ecossistema guanabarino. O biólogo, documentarista e sócio do instituto, Ricardo Gomes, explora a Baía de Guanabara há 30 anos revelando as condições ambientais e estimulando novas formas de pensar e agir. Alinhada a esse propósito, a empresa apoia o projeto ‘Expedição Águas Urbanas’, que registra a vida marinha no entorno da baía.
As imagens captadas mostram uma transformação em andamento, com águas cada vez mais limpas e a fauna marinha voltando a se desenvolver. A melhora da qualidade da água tem relação direta com a recuperação dos sistemas de esgotamento sanitário executada pela Águas do Rio.
A Águas do Rio ingressou no Fundo “Movimento Viva Água Baia de Guanabara”, com a Fundação Boticário, para apoiar ações socioambientais e correlacionadas à Economia Azul com comunidades do entorno da Baía.
Em parceria com o Museu do Amanhã, a Águas do Rio promove projetos educacionais e a exposição “Baía em Movimento” para conscientizar a sociedade civil sobre a relevância da Baía de Guanabara. A iniciativa inclui vídeos que mostram a vida marinha local, com foco na gestão ambiental e na proteção da Baía. Além disso, uma sala imersiva sobre o ecossistema da Baía busca sensibilizar e engajar a população, especialmente estudantes, em reflexões sobre sua importância, recuperação e educação ambiental.
A Águas do Rio fiscaliza ligações irregulares de esgoto em redes pluviais através de um Grupo de Trabalho em parceria com o Instituto Estadual do Ambiente. Esse grupo toma iniciativas para que os usuários se conectem adequadamente, mesmo quando as notificações da empresa não são suficientes.
Para que essa interação seja estruturada, a Águas do Rio conta com o programa ‘Afluentes’, que estabelece um canal de comunicação direto com as lideranças comunitárias. Hoje, aproximadamente 5 mil líderes comunitários participam deste programa contribuindo para a boa prestação dos serviços de saneamento.
As ações e iniciativas realizadas pela Águas do Rio também são praticadas por outras concessionárias do grupo Aegea e vice-versa, uma vez que o Modelo Operacional Aegea (MOA) é parte integrante da rotina das operações e tem como objetivo principal nivelar e difundir as melhores práticas regionais a nível nacional. Como outros exemplos de disseminação, continuidade e compromisso, podemos citar o trabalho da Prolagos – concessionária da Aegea na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro – para a recuperação da Lagoa de Araruama.
A Prolagos é a concessionária responsável pelos serviços de saneamento básico em cinco municípios da Região dos Lagos (Cabo Frio, Armação dos Búzios, Iguaba Grande, Arraial do Cabo e São Pedro da Aldeia) no estado do Rio de Janeiro.
Na região, os investimentos e esforços direcionados para o tratamento do esgoto contribuíram para a volta de cavalos-marinhos na Lagoa de Araruama, safra recorde de pescado foi registrada, além da retomada de atividades de turismo e lazer, principalmente dos esportes e competições náuticas, como a tradicional TransAraruama: regata que atravessa a laguna e que foi super praticada nos anos 80 e 90, mas deixou de ser realizada em função da poluição.
Como chancela do trabalho e resultados obtidos, em setembro/2023, algumas praias da Lagoa de Araruama conquistaram o selo internacional ‘Bandeira Azul’, quando foi divulgada a aprovação de duas praias lagunares, Ubás em Iguaba Grande, e Pedras de Sapiatiba em São Pedro da Aldeia, pelo júri internacional do programa, que desafia autoridades locais, gestores e a própria comunidade a alcançarem altos padrões em mais de 30 quesitos. Outras praias da Região dos Lagos também receberam a certificação para a temporada 2023/2024, como as Praias do Forno e Azeda Azedinha, em Búzios, e Praia do Peró, em Cabo Frio. Entre as ações para se adequar aos critérios exigidos pela certificação, estão a coleta e análise da qualidade da água das praias, que são realizadas com o apoio da Prolagos. (https://g1.globo.com/rj/regiao-dos-lagos/especial-publicitario/prolagos/prolagos-nossa-natureza-movimenta-a-vida/noticia/2023/10/06/praias-da-lagoa-de-araruama-conquistam-selo-internacional-bandeira-azul.ghtml)