CIMFLEX-INDUSTRIA E COMERCIO DE PLASTICOS LTDA
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, no Brasil só 4% dos resíduos são destinados corretamente e a má gestão dos resíduos, ou seja, a destinação, transporte, e armazenamento incorretos, causam sérios impactos ambientais e danos à saúde, além de onerar os cofres públicos. No âmbito social, locais de acúmulo de resíduos, em sua maioria presentes em espaços historicamente ocupados pelas populações afetadas pelo racismo ambiental, também são vinculados à vulnerabilidade socioeconômica, criando um estigma para estas comunidades. Além disso, há problemáticas advindas do impacto na saúde pública, como proliferação de doenças e epidemias, prejuízos no saneamento básico, enchentes e perda de recursos naturais.
O Recicla Cidade é uma solução para as problemáticas socioambientais urbanas que estimula o engajamento dos diferentes setores do município na ampliação da coleta seletiva. O projeto busca preocupar cada vez mais pessoas em prol da coleta seletiva dos municípios, promovendo uma mudança de comportamento sustentável em relação aos materiais recicláveis. Para isso, executa ações de mobilização e educação ambiental, capacitações para gestores públicos, lideranças comunitárias, cooperados, entre outros.
São aplicadas ferramentas de gamificação e reforço positivo, visando mobilizar e beneficiar os atores sociais, envolvidos a partir da circularidade de resíduos recicláveis, possibilitando benefícios como segurança alimentar, promoção à educação, à cultura, à saúde, ao turismo sustentável e ao desenvolvimento territorial, com melhorias na limpeza urbana e mitigação de inundações, promovendo a cidadania e inclusão social.
Implementado em mais de 30 cidades, dentre elas, 14 cidades do CONDEMAT (Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê), 7 cidades do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, 8 cidades do CONISUD (Consórcio Intermunicipal da Região Sudoeste de São Paulo), municípios que receberam o patrocínio da Tetra Pak, e também, no Guarujá, Praia Grande e Bertioga, com o apoio da Rede pela Circularidade do Plástico, esse projeto é considerado nacionalmente como um dos melhores projetos socioambientais do Estado de São Paulo, e o segundo melhor projeto de empreendedorismo sustentável do Brasil, reconhecido em 10 premiações por contribuir, com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS, da Agenda 2030 das Nações Unidas.
O Guarujá, primeira cidade do litoral paulista a desenvolver o Programa Recicla Cidade personalizado, apresentava como queixas principais a dificuldade em identificar soluções legais, organizacionais e possibilidades econômicas (como financiamentos); gestores com dificuldade de comunicação e acesso a algumas comunidades; desconexão entre secretarias sobre o tema resíduos sólidos; ausência de política pública de Educação Ambiental; população carente exposta a resíduos autóctones e alóctones, sendo muitos destes recicláveis; vulnerabilidade socioeconômica (desemprego, informalidade), com drásticas consequências na segurança alimentar e sanitária; conhecimento deficiente quanto ao descarte de resíduos e valorização de recicláveis; dificuldade dos cidadãos na correta destinação dos resíduos; carência de estratégias de mobilização popular em prol da coleta seletiva; excesso de resíduos em ambiente marinho, causando prejuízos ao setor de pesca artesanal (como a destruição de redes); desvalorização do setor de reciclagem e das Cooperativas de catadores.
Com o desenvolvimento do Recicla Guarujá, instituído como Lei na cidade (5.031/2022) “Programa Reciclou Ganhou” e considerado Destaque Municipal pelo Prêmio Hugo Werneck, foi possível unir a Secretaria de Meio Ambiente com outras Secretarias Municipais, como a Secretaria de Turismo, Secretaria de Cultura e Secretaria de Esporte. Também aproximou o poder público de importantes instituições e iniciativas em áreas periféricas da cidade, como Instituto Novos Sonhos e Centro Comunitário da Conceiçãozinha, que realizam atividades importantes para o desenvolvimento de suas comunidades. O sucesso do projeto foi tamanho, que Guarujá se tornou uma vitrine para outras cidades, sendo visitada constantemente por representantes de outros municípios e empresas interessados em conhecer melhor o projeto, ver de perto as iniciativas implementadas.
Os resultados obtidos, a partir da Metodologia de Influenciadores, orientados pela Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS – LEI Nº 12.305), são devido ao engajamento do maior número de pessoas mobilizadas para manter a perenidade do projeto e cuidar dos recursos naturais e do meio ambiente.
A Cimflex Indústria e Comércio de Plásticos é uma indústria recicladora e transformadora de plásticos, agregando valor ao plástico pós-consumo por meio da fabricação de resinas recicladas e sua transformação em tubos e dutos para diversos segmentos, como energia, telecomunicações, aterro sanitário, drenagem pluvial e industrial.
O projeto Recicla Cidade promove a participação de toda a população, poder público, cooperativas e outros envolvidos na coleta seletiva do município, aumentando a destinação adequada de resíduos plásticos recicláveis. Neste sentido, o projeto tem uma importância estratégica e essencial para a Cimflex, cujo negócio se baseia na economia circular.
A Economia Circular visa que os conceitos de reaproveitamento e reciclagem sejam integrados no modelo de produção e consumo da sociedade, desencadeando um ciclo virtuoso de inovação e responsabilidade ambiental. Esta definição está diretamente relacionada à atuação do projeto Recicla Cidade nos últimos anos. Isso porque, um dos pilares da sua metodologia é a Moeda Humanitária, que, a partir do reforço positivo, promove a ressignificação do reciclável, a educação ambiental inclusiva, contemplando o conceito de Responsabilidade Compartilhada.
Com isso, apoiar o Recicla Cidade traz benefícios para a Cimflex, tanto em termos de disponibilidade de matéria-prima reciclável quanto para seu posicionamento institucional. Destaca a empresa como referência na promoção da economia circular e evidencia seu compromisso com a sustentabilidade e responsabilidade social. Além disso, a metodologia do projeto garante o engajamento de todos os cidadãos e setores da cidade, assegurando resultados duradouros e sustentáveis.
Um grande exemplo destes benefícios foi os resultados e a visibilidade alcançada a partir do projeto Recicla Guarujá, que leva o nome da empresa como apoiadora, e conquistou o mobilização social em prol da reciclagem, destinando corretamente mais de 80 toneladas de resíduos plásticos e, por conseguinte, foi reconhecido como Destaque Municipal pelo Prêmio Hugo Werneck, considerado o Oscar da Sustentabilidade.
Em resumo, o Recicla Cidade é de extrema relevância para a Cimflex, pois viabiliza a reciclagem de forma robusta e eficiente. Promovendo a conscientização e mobilização social, o projeto garante uma cadeia de reciclagem integrada, beneficiando a empresa, a comunidade e o meio ambiente, exemplificando um modelo de sucesso na promoção da sustentabilidade.
O Programa Recicla Cidade trata-se de uma ideia inovadora, pois, o projeto descentraliza a responsabilidade da gestão de resíduos do poder público, formulando uma rede interconectada entre as lideranças comunitárias, visando introduzir o conceito de responsabilidade compartilhada, na qual todos são responsáveis pelos seus resíduos e, por isso, devem criar soluções em conjunto para as problemáticas relacionadas à sua destinação incorreta, com iniciativas personalizadas a realidade de cada território.
Além disso, esse programa conta com a inovadora e já reconhecida tecnologia social da Moeda Humanitária, que soluciona a problemática da incorreta destinação dos resíduos sólidos e auxilia na mitigação de mudanças climáticas, promovendo a troca de resíduos recicláveis por “moedas”, que podem ser convertidas em bens de consumo e serviços, possibilitando desenvolvimento local, a partir do conceito de reforço positivo, que fomenta processos de mobilização e conscientização socioambiental, gerando valor social ao resíduo reciclável. Lógica que acaba favorecendo todas as classes sociais, em especial as comunidades marginalizadas, que apresentam, por exemplo, melhorias na limpeza urbana e consequentemente na mitigação de inundações, a partir de impactos socioambientais que combatem o racismo ambiental e promovem a cidadania e inclusão social.
Na cidade do Guarujá, cidade onde o projeto recebeu o apoio da Rede pela Circularidade do Plástico, por exemplo, essa ferramenta possibilitou a implementação de empreendimentos sociais sustentáveis, incluindo comunidades vulneráveis do município, envolvendo o poder público (Secretarias de Meio Ambiente, Educação, Turismo, Esporte e Biblioteca Municipal), lideranças comunitárias no Sítio Conceiçãozinha, Prainha, Morrinhos IV, Santa Cruz dos Navegantes, Vila Nova, Vila Edna e Perequê, e lideranças religiosas (Igreja Matriz e Pastoral da Criança e do Adolescente – Santo Antônio), a partir da valorização de recicláveis, sobretudo plásticos, incentivando o setor de coleta seletiva e reciclagem (cooperativas de catadores).
Ademais, os impactos positivos desta tecnologia social vão muito além das problemáticas ambientais, no âmbito social, a Moeda Humanitária contribui para minimizar o estigma associado às comunidades vulneráveis, historicamente afetadas pelo racismo ambiental. No Guarujá, por exemplo, gerou a redução de enchentes urbanas na comunidade local. Já no Pará, a tecnologia social está somando forças no combate à dengue e à malária, tão comuns na região amazônica, além de preservar os recursos hídricos. Contribuindo também em questões relacionadas ao saneamento básico uma vez que, a partir da aplicação de 200 políticas públicas pioneiras, a correta destinação dos resíduos sólidos que impacta positivamente nas galerias de escoamento de águas pluviais, nas redes de esgoto e na qualidade da água de lagos, rios e mares, foi fomentada efetivamente em diversas cidades do Brasil
A Moeda Humanitária do Programa Recicla Cidade tem impactado positivamente o meio ambiente ao abordar a má gestão de resíduos sólidos, que no Brasil, segundo o Ministério do Meio Ambiente, ocorre corretamente com apenas 4% da produção, nessa problemática, a tecnologia social da Moeda Humanitária, alinhada às diretrizes 2030 da ONU e práticas ESG, atua de forma inovadora, ampliando a economia circular, promoção à saúde e qualidade de vida.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, no Brasil só 4% dos resíduos são destinados corretamente e a má gestão dos resíduos, ou seja, a destinação, transporte, e armazenamento incorretos, causam sérios impactos ambientais e danos à saúde, além de onerar os cofres públicos. No âmbito social, locais de acúmulo de resíduos, em sua maioria presentes em espaços historicamente ocupados pelas populações afetadas pelo racismo ambiental, também são vinculados à vulnerabilidade socioeconômica, criando um estigma para estas comunidades. Além disso, há problemáticas advindas do impacto na saúde pública, como proliferação de doenças e epidemias, prejuízos no saneamento básico, enchentes e perda de recursos naturais.
O Recicla Cidade é uma solução para as problemáticas socioambientais urbanas que estimula o engajamento dos diferentes setores do município na ampliação da coleta seletiva. O projeto busca preocupar cada vez mais pessoas em prol da coleta seletiva dos municípios, promovendo uma mudança de comportamento sustentável em relação aos materiais recicláveis. Para isso, executa ações de mobilização e educação ambiental, capacitações para gestores públicos, lideranças comunitárias, cooperados, entre outros.
São aplicadas ferramentas de gamificação e reforço positivo, visando mobilizar e beneficiar os atores sociais, envolvidos a partir da circularidade de resíduos recicláveis, possibilitando benefícios como segurança alimentar, promoção à educação, à cultura, à saúde, ao turismo sustentável e ao desenvolvimento territorial, com melhorias na limpeza urbana e mitigação de inundações, promovendo a cidadania e inclusão social.
Implementado em mais de 30 cidades, dentre elas, 14 cidades do CONDEMAT (Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê), 7 cidades do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, 8 cidades do CONISUD (Consórcio Intermunicipal da Região Sudoeste de São Paulo), municípios que receberam o patrocínio da Tetra Pak, e também, no Guarujá, Praia Grande e Bertioga, com o apoio da Rede pela Circularidade do Plástico, esse projeto é considerado nacionalmente como um dos melhores projetos socioambientais do Estado de São Paulo, e o segundo melhor projeto de empreendedorismo sustentável do Brasil, reconhecido em 10 premiações por contribuir, com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS, da Agenda 2030 das Nações Unidas.
O Guarujá, primeira cidade do litoral paulista a desenvolver o Programa Recicla Cidade personalizado, apresentava como queixas principais a dificuldade em identificar soluções legais, organizacionais e possibilidades econômicas (como financiamentos); gestores com dificuldade de comunicação e acesso a algumas comunidades; desconexão entre secretarias sobre o tema resíduos sólidos; ausência de política pública de Educação Ambiental; população carente exposta a resíduos autóctones e alóctones, sendo muitos destes recicláveis; vulnerabilidade socioeconômica (desemprego, informalidade), com drásticas consequências na segurança alimentar e sanitária; conhecimento deficiente quanto ao descarte de resíduos e valorização de recicláveis; dificuldade dos cidadãos na correta destinação dos resíduos; carência de estratégias de mobilização popular em prol da coleta seletiva; excesso de resíduos em ambiente marinho, causando prejuízos ao setor de pesca artesanal (como a destruição de redes); desvalorização do setor de reciclagem e das Cooperativas de catadores.
Com o desenvolvimento do Recicla Guarujá, instituído como Lei na cidade (5.031/2022) “Programa Reciclou Ganhou” e considerado Destaque Municipal pelo Prêmio Hugo Werneck, foi possível unir a Secretaria de Meio Ambiente com outras Secretarias Municipais, como a Secretaria de Turismo, Secretaria de Cultura e Secretaria de Esporte. Também aproximou o poder público de importantes instituições e iniciativas em áreas periféricas da cidade, como Instituto Novos Sonhos e Centro Comunitário da Conceiçãozinha, que realizam atividades importantes para o desenvolvimento de suas comunidades. O sucesso do projeto foi tamanho, que Guarujá se tornou uma vitrine para outras cidades, sendo visitada constantemente por representantes de outros municípios e empresas interessados em conhecer melhor o projeto, ver de perto as iniciativas implementadas.
Os resultados obtidos, a partir da Metodologia de Influenciadores, orientados pela Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS – LEI Nº 12.305), são devido ao engajamento do maior número de pessoas mobilizadas para manter a perenidade do projeto e cuidar dos recursos naturais e do meio ambiente.
Durante os anos de 2019 a 2023, por meio da atuação do Recicla Cidade, foram impactados positivamente mais de 21 municípios do Estado de São Paulo, em diversos setores que, além de ampliar a coleta seletiva da cidade, também proporcionam maior qualidade de vida à sua população.
Isso porque, neste tempo o programa alcançou resultados relevantes, como:
– Mais de 26 toneladas de resíduos recuperados e corretamente destinados;
– Mais de 1.500 ações de conscientização ambiental;
– 6 milhões de pessoas impactadas nas cidades por meio de ações de mobilização;
– Mais de 200 políticas públicas entre leis, decretos e iniciativas pioneiras;
– Mais de 10 mil pessoas certificadas nos cursos de capacitação;
– 36 empreendimentos sociais sustentáveis que utilizam a Moeda Humanitária como ferramenta para o engajamento populacional.
Porém, não há dúvidas de que o programa Recicla Cidade alcançou importantes marcos durante a sua trajetória que modificaram tanto a relação do poder público, como a da população com o resíduo sólido e a coleta seletiva. Isso porque, a Moeda Humanitária alivia os gastos públicos ao envolver a população na resolução de problemas ambientais e sociais, como forma de praticar a diretriz de Responsabilidade Compartilhada, presente na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei n.º 12.305/2010. A inovadora metodologia funciona como um complemento às políticas públicas existentes, aproveitando o engajamento da comunidade local para ampliar a eficiência e o impacto das ações governamentais, se igualando às atuais práticas internacionais de redução de resíduos.
Além disso, em conjunto com as ações realizadas, o Programa Recicla Cidade desenvolve iniciativas que, em vários casos, se tornam políticas públicas, por meio de Leis e Decretos nas cidades participantes, garantindo o incentivo à ampliação e a valorização da coleta seletiva nos municípios, de forma permanente.
As Leis e Decretos reforçam e trazem a perenidade para ações como: campanhas de troca de recicláveis, secos e higienizados, por prêmios; ações de conscientização; reciclável Solidário como ingresso em eventos e espaços culturais; arrecadação de recicláveis para beneficiamento de instituições, empresas e parceiros.
Considerando o recorte litorâneo, o Guarujá, cidade apoiada pela Rede pela Circularidade do Plástico , é considerado um grande case de sucesso do programa, conquistando a ampliação de políticas públicas voltadas a correta destinação de resíduos sólidos a partir da Lei 5.031/2022 “Programa Reciclou Ganhou”. Segundo dados do Anuário da Reciclagem 2022 e do Panorama de Resíduos Sólidos do Brasil 2022, da Abrelpe, foi possível calcular a média simples da quantidade de resíduos plásticos enviados para reciclagem por município no Brasil e na região Sudeste, comparando-os com Guarujá, que apresentou dados melhores que a média. Isso porque o Brasil recolhe 20 toneladas por município, o sudeste arrecada quase 40 toneladas por município, já o Guarujá, durante o desenvolvimento do projeto, destinou corretamente mais de 80 toneladas de resíduo.
É importante pontuar que este cálculo não leva em conta características importantes dos municípios como território, população, quantidade de resíduos produzidos, sendo consideradas apenas as quantidades totais informadas pela bibliografia base deste estudo.
Ademais, não podemos deixar de considerar que os resíduos plásticos apresentam um grande potencial de redução de emissões de CO₂. Um estudo realizado pelo CETEA (Centro de Tecnologia de Embalagens) em parceria com o CEMPRE (Compromisso Empresarial para Reciclagem) mostrou que, para cada 80 kg de plástico reciclado, cerca de 50 kg de CO₂ deixam de ser emitidos.
A partir desta informação, podemos estimar que, com 80 toneladas de resíduos plásticos recuperados pelo programa “Reciclou, Ganhou”, em menos de 12 meses de projeto, houve uma redução de emissões de aproximadamente 63 toneladas de CO₂.
Todos seus resultados apresentados só aconteceram devido a mobilização social promovendo a solução de grande parte dos problemas causados pela destinação incorreta. O engajamento do maior número de pessoas faz com que cada vez mais os resíduos recicláveis sejam destinados corretamente, diminuindo o volume enviado para aterros e seu acúmulo em vias públicas, pontos viciados, praias e corpos hídricos; um maior volume de recicláveis é enviado para as cooperativas, contribuindo para geração de renda; cada vez mais pessoas preocupadas e mobilizadas para manter a perenidade do projeto e cuidar dos recursos naturais e do meio ambiente.
Acreditar no potencial da população como agente de transformação, a partir das ferramentas motivadoras, fez com que o Programa Recicla Cidade alcançasse o reconhecimento nacional, conquistando 10 premiações neste em 2 anos.
– Sebrae Prêmio Prefeito Empreendedor, como melhor projeto na categoria estadual e segundo melhor projeto na categoria estadual, com o Recicla CONDEMAT (Consórcio de Desenvolvimento do Alto Tietê);
– Melhor projeto desenvolvido naqueles ano, segundo os critérios do Prêmio Estratégias ODS;
– Às cidades de Poá, Guarujá e pelo Consórcio de Desenvolvimento do Alto Tietê (CONDEMAT), recebem o Prêmio do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo em boas práticas dos ODS;
– Prêmio Hugo Werneck, na categoria Destaque Municipal, com o projeto Recicla Guarujá;
– Prêmio de Boas Práticas Ambientais no município de Cotia, com o projeto Recicla Conisud;
– A moeda humanitária é reconhecida como uma tecnologia social pela Fundação Banco do Brasil;
– Prêmio Consciência Ambiental Immensitá, na categoria Terceiro Setor.
A ideia de iniciar o Projeto Recicla Cidade no litoral paulista começou dentro da Rede Pela Circularidade do Plástico, mais especificamente no Eixo de Políticas Públicas –frente de trabalho liderada por Ricardo Jamil Hajaj de 2018 a 2023, diretor executivo da Cimflex Indústria e Comércio de Plásticos Ltda.
A Rede Pela Circularidade do Plástico é uma iniciativa mobilizada pela Câmara Nacional dos Recicladores de Materiais Plásticos (CNRPLAS) da ABIPLAST (Associação Brasileira da Indústria do Plástico), em 2018, com o objetivo de promover a reciclagem e a reutilização de plásticos no Brasil envolvendo diversos atores da cadeia de valor do plástico, visando a transição de um modelo de economia linear para uma economia circular de plásticos. Ricardo Jamil Hajaj, como coordenador da CNRPLAS, está envolvido com a Rede Pela Circularidade do Plástico desde sua concepção, atuando como uma grande liderança quando o assunto é Circularidade do Plástico.
A expertise de Ricardo Jamil Hajaj no setor de reciclagem de plásticos foi fundamental para fortalecer a Rede e avançar em seus objetivos, promovendo políticas e práticas que incentivem a reciclagem de plásticos. Em 2019, Ricardo Hajaj conheceu a versão piloto do Projeto Recicla Cidade desenvolvido pela ONG Espaço Urbano em parceria com a Tetra Pak, e apresentou o projeto aos demais membros da Rede Pela Circularidade do Plástico. Entusiasmados, os membros da Rede, focados na problemática dos resíduos plásticos em praias e mares, iniciaram o diálogo com a ONG Espaço Urbano. Assim, em julho de 2021, foi lançado o Projeto Recicla Guarujá, patrocinado pela Rede Pela Circularidade do Plástico e nove empresas membro: Carrefour, Cimflex, Clean Plastic, Danone, Dow, Innova, Mars, Unigel e Unilever.
Como patrocinadora do projeto, a Cimflex se envolveu ativamente no desenvolvimento do Recicla Guarujá. A metodologia inclusiva e forma de trabalho da ONG Espaço Urbano permitiu que as empresas acompanhassem de perto todas as etapas do projeto, desde o diagnóstico da cidade até a implementação do projeto, incluindo as etapas de capacitação dos atores sociais, ações de sensibilização e mobilização, bem como a divulgação dos resultados.
A Rede pela Circularidade do Plástico e empresas participantes puderam acompanhar os desdobramentos do projeto que estavam patrocinando através de reuniões quinzenais online junto com o time da Espaço Urbano, e possibilitar este acompanhamento de forma remota foi essencial, uma vez que as empresas patrocinadoras se localizavam em diferentes cidades e estados. Além disso, a Espaço Urbano sempre esteve aberta e empenhada para promover visitas presenciais ao projeto na cidade do Guarujá e facilitar o encontro e colaboração entre os membros da Rede, criaram um ambiente de engajamento mútuo e colaboração contínua, fortalecendo contatos para o desenvolvimento da economia circular.
Particularmente para a Cimflex, o Projeto Recicla Guarujá fortaleceu seu posicionamento interno e externo como uma empresa empenhada no desenvolvimento sustentável. Compartilhar com os colaboradores da Cimflex os resultados do Recicla Guarujá, por meio de comunicados e ações, e incentivar seu envolvimento com o projeto, ajuda-os a visualizar na prática como o trabalho que desempenham é importante para circularidade do plástico, bem como os benefícios ambientais e sociais que são promovidos. A Cimflex também divulgou o projeto externamente, eventos voltados à sustentabilidade na cidade de Maringá, envolvendo a diversos setores da cidade no tema – como poder público, instituições públicas e privadas, empresas, estudantes universitários e do ensino básico, como incentivo de práticas de economia circular e ações sociais.
Ricardo Jamil Hajaj, como liderança da Cimflex, comenta que “Os resultados alcançados no projeto Recicla Guarujá foram excelentes, superando as expectativas da Rede Pela Circularidade do Plástico e das empresas patrocinadoras, tornando a versão de Guarujá um case de sucesso. A grande virtude deste projeto é a sua perenidade, uma vez implementado, ele se retroalimenta. Como uma semente que você planta e depois cresce. O projeto não para quando o aporte financeiro termina”.
Desde que o Recicla Guarujá iniciou, está claro que o objetivo central do projeto está alinhado com o modelo de negócios e necessidades da Cimflex: promover a economia circular do plástico incentivando a coleta seletiva e aumentar a disponibilidade e qualidade de resíduos sólidos recicláveis. Mas, além desta questão, o projeto ajudou a fortalecer a relação da empresa com a sociedade, levando-a a buscar outros projetos que pudesse apoiar e impactar no âmbito ambiental e social. Um reflexo disso é o apoio da Cimflex às hortas comunitárias da cidade de Maringá. O patrocínio iniciou em 2022 com a doação de tubulações e apoio técnico especializado para reestruturação de todo sistema de irrigação da Horta Vila Esperança, beneficiando as famílias que tem como principal fonte de renda a comercialização dos alimentos plantados em suas hortas e a população que adquire estes alimentos saudáveis e preços justos. Além dessa, em 2024 iniciou a doação para duas outras hortas comunitárias da cidade – Horta Munique Elade e Horta Cidade Alta – totalizando, até então, a doação de mais de 500 metros em tubulações e quase 150 conexões.
A Cimflex acredita que participar ativamente de um Projeto como o Recicla Cidade não só contribui para o meio ambiente, promovendo a economia circular e reciclagem, mas também fortalece a cooperação com a comunidade, o setor público e engaja os colaboradores, ressaltando a importância ambiental e social do trabalho realizado.
Este programa promove a sustentabilidade e a gestão de resíduos sólidos de forma personalizada para todos os públicos, por meio de políticas públicas inovadoras que utilizam ações de gamificação e mobilização social para engajar todos os setores da sociedade. Dessa forma são implementadas diversas ações que visam o aumento da coleta seletiva e a redução das emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa), conhecidos como um dos principais catalisadores do aquecimento global, além de realizar ações de promoção à segurança alimentar e promoção à espaços culturais, turísticos, educacionais e de saúde.
São mais de 30 municípios brasileiros realizando o Recicla Cidade, mas desde 2019 o programa comprova a sua perdurabilidade, devido ao seu trabalho em prol da implementação de novas políticas públicas nas cidades, que fortalecem a sustentabilidade das iniciativas e trazem visibilidade para a importância da união entre o setor público e a comunidade, para a conquista de uma coleta seletiva realmente eficiente nos municípios.
Para isso, um dos pilares dessa iniciativa é a Moeda Humanitária, que fomenta a troca de resíduos recicláveis por produtos e serviços nos Espaços Eco Troca. Um dos principais objetivos da Moeda Humanitária é adaptar o município às mudanças climáticas, traçando um plano de mitigação para essa problemática. Com isso, este sistema não só promove a reciclagem e a correta destinação dos resíduos, mas também disponibiliza uma gama de produtos projetados para a adaptação climática e a redução das emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa), através da reciclagem.
O Recicla Cidade, entendendo as problemáticas topográficas da Região Sul e sua grande vulnerabilidade às chuvas intensas, e visando alcançar o maior número de pessoas com a sua metodologia e chegar cada vez mais perto da consciência ambiental e mudança de cultura em relação a coleta seletiva de resíduos sólidos, está trabalhando na expansão nacional para 2024 e 2025, priorizando a Região Sul, onde será desenvolvido o programa de forma personalizada. Na cidade de Maringá, no Paraná, a empresa Cimflex está reunindo esforços com o poder público, empresas e instituições para implementação do projeto na cidade. A Espaço Urbano, a convite da Cimflex, já esteve presente na cidade para divulgar sobre o projeto e iniciou diálogos importantes com o poder público maringaense e potenciais patrocinadores.