Ano: 2024

Planta de ácido sulfurico

KLABIN S.A.

Categoria: Processos

Aspectos Gerais da Prática:

Sempre na vanguarda tecnológica do setor de papel e celulose, a Klabin montou, no âmbito do Projeto Puma II, a primeira planta integrada de Ácido Sulfúrico concentrado das Américas instalada em uma fábrica de celulose e papel, na Unidade Puma, localizada em Ortigueira, no Paraná. A linha produz o insumo que é um dos principais para a produção de papel e celulose, sendo consumido em diversos processos industriais, como nas máquinas de secagem, planta de Tall Oil e linhas de fibras.

A inovação é ainda maior, pois o ácido é produzido com a utilização do enxofre dos gases não condensáveis recuperados no processo (GNC). Estes gases são responsáveis pelo odor característico das fábricas de celulose e, no seu tratamento usual, são incinerados.

A linha de ácido sulfúrico integra uma série de iniciativas projetadas pela Companhia nos Projetos Puma I e Puma II, a fim de garantir a circularidade do processo produtivo. A planta foi desenvolvida e fornecida pela Andritz, com tecnologia da Haldor Topsoe, tendo capacidade de produzir até 150 toneladas de ácido concentrado por dia.

Com a planta é possível aproveitar com inteligência os subprodutos gerados ao longo da cadeia produtiva, tornando-os economicamente viáveis para novas aplicações, com destinação responsável, visando o cuidado com o meio ambiente e agregando mais valor à produção da Companhia. Além

disso, torna a unidade autossuficiente em ácido sulfúrico, reduzindo os custos e possibilitando a comercialização do excedente no mercado.

Outra vantagem adicional é a redução do transporte de materiais perigosos e a redução de emissões de carbono. Antes da linha de ácido sulfúrico, a Klabin movimentava o insumo com apoio de caminhões especializados. Com a produção na Unidade Puma, mitiga-se o risco de intercorrências geradas pela movimentação do insumo pelas estradas.

Por fim, cabe ressaltar que a planta de ácido sulfúrico endereça os Objetivos Klabin para o Desenvolvimento Sustentável (KODS), em especial o compromisso público de zerar a destinação de resíduos industriais para aterros sanitários até 2030. Os KODS são um conjunto de metas e compromissos da Companhia para a Agenda Klabin 2030, alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).

Relevância para o Negócio:

Com o início da operação da primeira planta de Ácido Sulfúrico concentrado das Américas, implantada em uma fábrica de celulose e papel, a Klabin consolida sua trajetória de inovação e sustentabilidade. Além de dar mais um passo na circularidade de seus resíduos ao se tornar autossuficiente no insumo, cujo excedente pode ser comercializado.

O ácido sulfúrico, um dos principais insumos na produção de celulose e papel, é consumido nas Máquinas de Secagem, na planta de Tall Oil, nas Linhas de Fibras e em outros processos da unidade industrial. Com a instalação da planta foi possível consolidar o papel da Unidade Puma como detentora de tecnologias capazes de aumentar a autossuficiência da fábrica em diversas áreas. A nova tecnologia é sustentável, está alinhada à economia circular e ainda contribui para reduzir custos com a produção do ácido, menor exposição e riscos externos.

A entrada no segmento de Químicos gerou matérias em portais de notícias voltados a este mercado, como o Petronotícias (https://petronoticias.com.br/klabin-coloca-em-operacao-uma-nova-unidade-de-acido-sulfurico-que-e-vital-para-sua-producao-de-celulose-e-papel/), demonstrando a relevância da iniciativa no cenário nacional.

Aspectos Inovadores Relacionados a Prática:

Inovação faz parte da essência da Klabin e está presente em todas as suas áreas de atuação. Há quase duas décadas, a Companhia migrou o foco de sua operação para papéis para embalagens e embalagens de papel, trazendo retorno acima do esperado e, principalmente, gerando valor à sociedade por meio da oferta de soluções cada vez mais sustentáveis.

Em relação à Planta de Ácido Sulfúrico, a Klabin pretendia encontrar um meio de utilizar os gases contendo enxofre ao invés de queimá-los. O projeto Puma II trouxe a oportunidade ideal para seu desenvolvimento e assim, gerar ganhos em circularidade na unidade e na empresa.

A planta inclui tecnologias para manuseio de enxofre elementar, combustão de enxofre e gases não condensáveis concentrados (GNCC) para formar dióxido de enxofre (SO2) e conversão de dióxido de

enxofre em ácido sulfúrico concentrado, bem como um sistema de tratamento de gases de combustão. Além da produção de ácido sulfúrico, gera diariamente 16 toneladas de vapor de média pressão que também é utilizado pela fábrica.

Contribuição da Prática para o Desempenho da Empresa:

Sempre na vanguarda tecnológica do setor de papel e celulose, a Klabin montou, no âmbito do Projeto Puma II, a primeira planta integrada de Ácido Sulfúrico concentrado das Américas instalada em uma fábrica de celulose e papel, na Unidade Puma, localizada em Ortigueira, no Paraná. A linha produz o insumo que é um dos principais para a produção de papel e celulose, sendo consumido em diversos processos industriais, como nas máquinas de secagem, planta de Tall Oil e linhas de fibras.

A inovação é ainda maior, pois o ácido é produzido com a utilização do enxofre dos gases não condensáveis recuperados no processo (GNC). Estes gases são responsáveis pelo odor característico das fábricas de celulose e, no seu tratamento usual, são incinerados.

A linha de ácido sulfúrico integra uma série de iniciativas projetadas pela Companhia nos Projetos Puma I e Puma II, a fim de garantir a circularidade do processo produtivo. A planta foi desenvolvida e fornecida pela Andritz, com tecnologia da Haldor Topsoe, tendo capacidade de produzir até 150 toneladas de ácido concentrado por dia.

Com a planta é possível aproveitar com inteligência os subprodutos gerados ao longo da cadeia produtiva, tornando-os economicamente viáveis para novas aplicações, com destinação responsável, visando o cuidado com o meio ambiente e agregando mais valor à produção da Companhia. Além

disso, torna a unidade autossuficiente em ácido sulfúrico, reduzindo os custos e possibilitando a comercialização do excedente no mercado.

Outra vantagem adicional é a redução do transporte de materiais perigosos e a redução de emissões de carbono. Antes da linha de ácido sulfúrico, a Klabin movimentava o insumo com apoio de caminhões especializados. Com a produção na Unidade Puma, mitiga-se o risco de intercorrências geradas pela movimentação do insumo pelas estradas.

Por fim, cabe ressaltar que a planta de ácido sulfúrico endereça os Objetivos Klabin para o Desenvolvimento Sustentável (KODS), em especial o compromisso público de zerar a destinação de resíduos industriais para aterros sanitários até 2030. Os KODS são um conjunto de metas e compromissos da Companhia para a Agenda Klabin 2030, alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).

Resultados Sociais e Ambientais Obtidos com a Prática:

Por ser uma empresa de base florestal, a sustentabilidade é um valor intrínseco à operação da Klabin, ou seja, seu principal objetivo no tema é manter a evolução constante em uma operação sustentável e responsável.

A Planta de Ácido Sulfúrico endereça os Objetivos Klabin para o Desenvolvimento Sustentável (KODS), em especial o compromisso público de zerar a destinação de resíduos industriais para aterros sanitários até 2030. Os KODS são um conjunto de metas e compromissos de curto, médio e longo prazos da Companhia para a Agenda Klabin 2030, alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).
Para a Klabin, a economia circular é uma das principais vias para o desenvolvimento sustentável. A empresa é reconhecida como uma das lideranças no setor, no Brasil, operando alinhada a essa premissa de circularidade, que não está presente apenas no conceito da Planta de Ácido Sulfúrico, mas que também guia diversas iniciativas internas e o desenvolvimento de soluções para o mercado. Suas iniciativas foram reconhecidas nacionalmente em matérias publicadas em importantes veículos de comunicação, como a reportagem da Exame (https://exame.com/esg/klabin-evita-emissao-de-67-mil-toneladas-de-co2-por-ano-com-novo-projeto/), de junho de 2024, sobre a redução na emissão de CO2 por parte da Klabin.
Ampliando a análise, podemos afirmar que os esforços da Companhia contribuem com o fomento à agenda ambiental e à bioeconomia brasileiras, gerando impacto positivo nas transações comerciais em escala global. Além disso, a Companhia vê a economia circular como um meio de construir o futuro, onde todos os recursos extraídos da natureza são reintegrados ao ecossistema sem gerar passivos.
No contexto da economia interna e da sustentabilidade, a tecnologia adotada na planta de ácido sulfúrico e outras da Unidade Puma evita o descarte de resíduos, tornando-se um modelo para toda a cadeia produtiva e fortalecendo o pioneirismo da empresa diante de um cenário de permanentes oscilações no mercado mundial. Fato que pode ser confirmado pelo reconhecimento de veículos da imprensa em matérias, como a produzida pelo jornal Valor Econômico (https://valor.globo.com/inovacao/noticia/2023/08/02/valor-inovacao-o-top-5-em-papel-e-celulose.ghtml) e pelo portal Madeira Total (https://www.madeiratotal.com.br/klabin-inova-com-planta-integrada-de-acido-sulfurico-concentrado/).
Um dos impactos sociais é a segurança nas estradas, pois a planta eliminou a necessidade de transporte de ácido sulfúrico, reduzindo a exposição da Klabin e otimizando recursos logísticos e também reduzindo a emissão de carbono durante o transporte rodoviário. Sem a planta, seriam necessários aproximadamente seis caminhões de ácido sulfúrico percorrendo 500 km diariamente. A inovação também contribui para a Companhia zerar a destinação de resíduos industriais para aterros sanitários até 2030 e está adequada aos limites de emissões atmosféricas, reduzindo a pegada de carbono da Unidade Puma.

Gestão da Prática Relatada:

A planta de ácido sulfúrico da Unidade Puma, em Ortigueira (PR), é um exemplo do compromisso da Klabin com os Objetivos Klabin para o Desenvolvimento Sustentável (KODS). Desde sua concepção, a planta foi idealizada para minimizar impactos ambientais e otimizar o uso de recursos.
A sua instalação faz parte da cultura da Companhia que desenvolve uma liderança engajada e com metas relacionadas aos KODS em seus contratos, ou seja, todos devem atuar para assegurar que a sustentabilidade esteja no centro das decisões estratégicas e operações diárias. As metas estão alinhadas aos seguintes eixos temáticos: futuro renovável, economia sustentável, prosperidade para as pessoas e tecnologia & inovação.
Para acompanhar o progresso em direção aos KODS, a Klabin utiliza o Painel ASG (https://esg.klabin.com.br/), que apresenta periodicamente o desempenho da Companhia em indicadores relevantes de sustentabilidade.
Ao longo de seus 125 anos de história, a Companhia se consolidou como uma empresa brasileira referência em sustentabilidade. A Klabin se orgulha de manter-se sob o controle acionário da família fundadora e de ser reconhecida internacionalmente pela qualidade de seus produtos, pela transparência com seus stakeholders, incluindo mais de 600 mil acionistas, e pelo compromisso com a sustentabilidade socioambiental presente em seu DNA.

Possibilidade de Disseminação ou Replicação:

A planta de ácido sulfúrico da Unidade Ortigueira representa um marco inovador na indústria de celulose e papel, não apenas por sua tecnologia de ponta e benefícios ambientais, mas também pelo seu potencial de disseminação, replicação e continuidade.

Sua operação representa um avanço significativo na circularidade, permitindo que a fábrica seja autossuficiente em ácido sulfúrico, com a possibilidade adicional de vender o excesso de produção para o mercado. Além disso, a tecnologia inovadora, novidade no setor de papel e celulose no mundo, apoia os esforços da empresa para otimizar a produtividade e se torna um marco importante para alcançar as metas de sustentabilidade.

Ao atingir os parâmetros de qualidade necessários, o ácido sulfúrico passou a ser utilizado com sucesso em várias operações na Unidade, substituindo o ácido comercial utilizado anteriormente. A otimização de recursos se soma à independência, pois a empresa passa a produzir o que precisa, sem a necessidade de recorrer a um fornecedor externo para um produto que acabava sendo desperdiçado.