IPIRANGA PRODUTOS DE PETROLEO S.A.
Treinamento e seleção
Ao todo, o Inclusão Tech atraiu cerca de 800 inscritos, que além de comprovar os pré-requisitos para participação, realizaram testes online de raciocínio lógico, português e matemática. Todos conduzidos pela Gama Academy. Os 300 aprovados para participar do Programa percorreram uma Trilha Preparatória, com duração de quatro meses, com aulas online diárias sobre UX Design, Lógica de Programação e Business Inteligence, entre outras metodologias. A Trilha também envolveu encontros de mentoria com professores da Gama Academy para tirar dúvidas sobre o conteúdo, aprofundar conhecimento e ajudar os alunos a utilizarem as ferramentas e metodologias aprendidas, em busca de um resultado efetivo na aprendizagem.
Ao final da Trilha Preparatória, os participantes desenvolveram um projeto que demonstrou as novas habilidades em Inteligência de Dados e Product Design e apresentaram como projeto final. Para participarem do processo seletivo para as 25 vagas de trabalho, era preciso realizado a trilha e ter uma frequência acima de 70% nas mentoria, além de ter assistido 100% das aulas assíncronas e obtido nota acima de 7,0 no projeto final. Dos 300 treinandos, 112 preencheram esses pré-requisitos e passaram para a etapa de seleção dos 25 profissionais contratados pela Ipiranga como Analista de TI Junior.
A seleção levou em consideração o fit cultural e perfil dos candidatos, com dinâmica de grupo e entrevista com o gestor do RH. Os aprovados foram “apresentados” aos times no dia do Tech Day – encontro trimestral onde a liderança reúne o time de TI, internos e terceiros para alinhamentos da área –, mas resposta do processo foi feita anteriormente em uma chamada de vídeo, com a participação dos gerentes e do diretor da área. A resposta foi dada diretamente aos selecionados, gerando momentos de muita emoção.
Na ocasião, os aprovados foram informados também de que os residentes de fora do Rio de Janeiro teriam sua contratação 100% remota, não havendo necessidade de mudança, caso não desejassem. Dos 25 contratados, 10 residem fora da cidade carioca.
Após serem admitidos pela Ipiranga, os 25 contratados participaram de uma trilha especializada em parceria com a Gama, agora com intuito de aprofundar ainda mais o conhecimento e colocar em prática as ferramentas e metodologias aplicadas dentro da realidade da empresa. Durante a trilha os participantes formaram grupos e desenvolveram um projeto, já considerando a realidade da Ipiranga e apresentaram aos dois gerentes da área.
Inclusão Tech
A decisão de implementar um programa de formação para pessoas com deficiência que proporcionasse um impacto maior dentro e fora da empresa coincidiu com uma necessidade que sempre desafiou o time de Pessoas da Ipiranga: a dificuldade de atrair e reter bons profissionais para a área de Tecnologia da Informação (TI).
Além disso, Ipiranga quer ser percebida também como empresa que possibilita o desenvolvimento profissional em carreiras voltadas para tecnologia.
Diante desse cenário, o time de Pessoas uniu-se ao de Tecnologia da Informação (TI) e Sustentabilidade e, juntos, criaram o Inclusão Tech, um programa de abrangência nacional para capacitar 300 pessoas com deficiência nas áreas de Inteligência de Dados e Product Design.
Para participar, era preciso ser maior de 18 anos, ter ensino médio completo e disponibilidade para residir no Rio de Janeiro, se necessário. A inscrição não exigiu conhecimento técnico ou diploma de graduação em qualquer área relacionada. Ao final da capacitação, o Programa previa a seleção de 25 participantes para serem contratos pela Ipiranga. Para apoiar a estruturação do treinamento, a empresa contou com o apoio pedagógico da GAMA Academy, que desenvolveu uma proposta de capacitação online personalizada e ainda promoveu a sua divulgação em universidades e canais parceiros.
Além da criação de um hot site no ambiente digital da Ipiranga para inscrição dos interessados, o Inclusão Tech foi amplamente divulgado na imprensa. Entre fevereiro e março de 2023, 45 veículos distintos publicaram matérias, atingindo 4 milhões de visualizações em notícias/posts.
A preocupação de atrair a atenção, aproximar-se de maneira respeitosa, e sensibilizar o público-alvo para a importância do Programa também motivou a Ipiranga a organizar lives nas mais variadas plataformas digitais (LinkedIn, Youtube e Instagram) com a participação dos influencers Andrea Schwarz e Rafa Brunelli, conhecidos por suas atuações nas redes sociais em prol da acessibilidade e da inclusão.
Treinamento e seleção
Ao todo, o Inclusão Tech atraiu cerca de 800 inscritos, que além de comprovar os pré-requisitos para participação, realizaram testes online de raciocínio lógico, português e matemática. Todos conduzidos pela Gama Academy. Os 300 aprovados para participar do Programa percorreram uma Trilha Preparatória, com duração de quatro meses, com aulas online diárias sobre UX Design, Lógica de Programação e Business Inteligence, entre outras metodologias. A Trilha também envolveu encontros de mentoria com professores da Gama Academy para tirar dúvidas sobre o conteúdo, aprofundar conhecimento e ajudar os alunos a utilizarem as ferramentas e metodologias aprendidas, em busca de um resultado efetivo na aprendizagem.
Ao final da Trilha Preparatória, os participantes desenvolveram um projeto que demonstrou as novas habilidades em Inteligência de Dados e Product Design e apresentaram como projeto final. Para participarem do processo seletivo para as 25 vagas de trabalho, era preciso realizado a trilha e ter uma frequência acima de 70% nas mentoria, além de ter assistido 100% das aulas assíncronas e obtido nota acima de 7,0 no projeto final. Dos 300 treinandos, 112 preencheram esses pré-requisitos e passaram para a etapa de seleção dos 25 profissionais contratados pela Ipiranga como Analista de TI Junior.
A seleção levou em consideração o fit cultural e perfil dos candidatos, com dinâmica de grupo e entrevista com o gestor do RH. Os aprovados foram “apresentados” aos times no dia do Tech Day – encontro trimestral onde a liderança reúne o time de TI, internos e terceiros para alinhamentos da área –, mas resposta do processo foi feita anteriormente em uma chamada de vídeo, com a participação dos gerentes e do diretor da área. A resposta foi dada diretamente aos selecionados, gerando momentos de muita emoção.
Na ocasião, os aprovados foram informados também de que os residentes de fora do Rio de Janeiro teriam sua contratação 100% remota, não havendo necessidade de mudança, caso não desejassem. Dos 25 contratados, 10 residem fora da cidade carioca.
Após serem admitidos pela Ipiranga, os 25 contratados participaram de uma trilha especializada em parceria com a Gama, agora com intuito de aprofundar ainda mais o conhecimento e colocar em prática as ferramentas e metodologias aplicadas dentro da realidade da empresa. Durante a trilha os participantes formaram grupos e desenvolveram um projeto, já considerando a realidade da Ipiranga e apresentaram aos dois gerentes da área.
Treinamento e seleção
Ao todo, o Inclusão Tech atraiu cerca de 800 inscritos, que além de comprovar os pré-requisitos para participação, realizaram testes online de raciocínio lógico, português e matemática. Todos conduzidos pela Gama Academy. Os 300 aprovados para participar do Programa percorreram uma Trilha Preparatória, com duração de quatro meses, com aulas online diárias sobre UX Design, Lógica de Programação e Business Inteligence, entre outras metodologias. A Trilha também envolveu encontros de mentoria com professores da Gama Academy para tirar dúvidas sobre o conteúdo, aprofundar conhecimento e ajudar os alunos a utilizarem as ferramentas e metodologias aprendidas, em busca de um resultado efetivo na aprendizagem.
Ao final da Trilha Preparatória, os participantes desenvolveram um projeto que demonstrou as novas habilidades em Inteligência de Dados e Product Design e apresentaram como projeto final. Para participarem do processo seletivo para as 25 vagas de trabalho, era preciso realizado a trilha e ter uma frequência acima de 70% nas mentoria, além de ter assistido 100% das aulas assíncronas e obtido nota acima de 7,0 no projeto final. Dos 300 treinandos, 112 preencheram esses pré-requisitos e passaram para a etapa de seleção dos 25 profissionais contratados pela Ipiranga como Analista de TI Junior.
A seleção levou em consideração o fit cultural e perfil dos candidatos, com dinâmica de grupo e entrevista com o gestor do RH. Os aprovados foram “apresentados” aos times no dia do Tech Day – encontro trimestral onde a liderança reúne o time de TI, internos e terceiros para alinhamentos da área –, mas resposta do processo foi feita anteriormente em uma chamada de vídeo, com a participação dos gerentes e do diretor da área. A resposta foi dada diretamente aos selecionados, gerando momentos de muita emoção.
Na ocasião, os aprovados foram informados também de que os residentes de fora do Rio de Janeiro teriam sua contratação 100% remota, não havendo necessidade de mudança, caso não desejassem. Dos 25 contratados, 10 residem fora da cidade carioca.
Após serem admitidos pela Ipiranga, os 25 contratados participaram de uma trilha especializada em parceria com a Gama, agora com intuito de aprofundar ainda mais o conhecimento e colocar em prática as ferramentas e metodologias aplicadas dentro da realidade da empresa. Durante a trilha os participantes formaram grupos e desenvolveram um projeto, já considerando a realidade da Ipiranga e apresentaram aos dois gerentes da área.
Impacto social e institucional
O crescimento profissional e a independência conquistados pelos contratados pela Ipiranga por meio do Inclusão Tech, um ano após a seleção, mostram que o Programa foi muito além do propósito original gerando também impacto social.
Entre os 25 contratados, ficou muito claro que o Programa representou um marco na própria história, não somente porque proporcionou ganhos financeiros que impactaram a rotina de suas famílias, mas, especialmente, pelo entusiasmo, empoderamento, satisfação profissional e realização pessoal que a maioria acreditava ser possível somente em um sonho distante.
Muitos relataram que, hoje, são exemplos para pessoas do seu convívio, que passaram a querer voltar a estudar para evoluírem profissionalmente. Alguns dizem ainda que se sentem mais confiantes para “tomar as rédeas da própria vida, sem medo de ser feliz, e conscientes de que são capazes de ter as próprias decisões.”
Em um dos relatos, um colaborador cadeirante disse “ter a liberdade de trabalhar de forma remota e ainda seguir com o tratamento de fisioterapia sem empecilhos”. A outra colabora, com diagnóstico de espectro autista, comenta que “conseguiu usar o seu hiperfoco para produzir ainda mais, saiu da casa dos pais, e foi morar sozinha”. Um profissional de educação física, que nasceu com uma doença congênita, trocou o emprego na área de reabilitação cardíaca e passou a atuar em TI. São várias histórias. Várias vidas transformadas.
Alguns reportaram que já passaram por muitas empresas para cobrir cotas e que nunca foram vistos como talentos ou despertaram um interesse genuíno das empresas no investimento de suas carreiras. Na Ipiranga, os times estão tendo o privilégio de conviver, aprender e ver essas pessoas criarem suas histórias. O ingresso desse grupo na empresa impactou também a visão de mundo de todos que estão tendo a oportunidade de trabalhar mais próximos deles.
É preciso levar em conta ainda as pessoas que não foram selecionadas para trabalhar na Ipiranga, mas adquiriram novos conhecimentos pelo Programa e puderam buscar oportunidades de emprego. Muitas não tinham conhecimento nenhum em TI, enquanto outras trabalhavam em segmentos diferentes e vislumbravam um novo campo de atuação.
Envolvimento da liderança
Outro importante diferencial do Inclusão Tech foi a participação do Diretor de TI, Humberto Morais. Convidado para ser o sponsor do Programa, além de já fazer parte do Comitê de Diversidade da Ipiranga, Humberto é pai de uma criança autista e trouxe provocações e demandas essenciais para o sucesso de toda a empreitada.
Além de mostrar que o Inclusão Tech tinha em sua essência um importante fator emocional, ao lidar com a esperança de pessoas que geralmente têm poucas oportunidades no mercado de trabalho, exatamente por isso, o Programa deveria ser algo genuíno e verdadeiro, indo muito além da cota de legal e mostrando o verdadeiro compromisso da Ipiranga com essa pauta.
Para alcançar o objetivo, era preciso promover um acolhimento individual, realizando escuta ativa direcionada a quem estava sendo recebido pela empresa para entender suas reais necessidades sem filtro, além das oportunidades de desenvolvimento pessoal e da carreira.
Além do diretor de TI, todos os gestores do Time participaram ativamente dos processos do Programa, desde a divulgação, passando pelas trilhas, até o anúncio da contratação.
O envolvimento com os contratados foi sendo estabelecido desde o início, e, hoje, a história de cada um deles e de suas famílias são conhecidas por essas lideranças, que contribuem ativamente para atender suas necessidades no dia a dia e estimular o desenvolvimento de suas carreiras.
Futuro
O programa corroborou com a melhoria do indicador de ambiente inclusivo, mensurado bimestralmente via Pesquisa de Clima. Ao medir os resultados de Fevereiro de 2023, quando ainda o programa não havia sido lançado, comparando com Dezembro de 2023, após os treinamentos de sensibilização e finalização do programa já com a contratação dos 25, verificamos uma melhora de 6 pontos no indicador.
Os resultados obtidos demonstram que, hoje, o Programa é um modelo de inclusão e diversidade que pode ser replicado dentro e fora da Ipiranga, principalmente, por ter proporcionado uma experiência diferenciada a seus participantes, indo além do cumprimento de cotas.
Em agosto de 2024, os contratados completam um ano na companhia. Nesse período, participaram do ciclo de carreira e sucessão, com o plano de desenvolvimento individual com o objetivo de se aprimorarem ainda mais em suas carreiras.
Um bom exemplo é o profissional que anteriormente trabalhava como fisioterapeuta e, hoje, está à frente de um projeto estratégico dentro do Centro de Excelência de Salesforce, já tendo, inclusive, realizado palestras e desenvolvido um trabalho de evolução das certificações do time dentro da Ipiranga.
Segundo o relato de um contratado pelo Inclusão Tech: “falar sobre deficiência qualquer um pode falar, mas falar sobre ser deficiente, só quem é deficiente mesmo consegue falar. A Ipiranga, hoje, pode falar sobre deficiência e sobre ser deficiente, porque deu voz a essas pessoas e teve o interesse e a coragem de entender o que está certo e o que está errado, para poder melhorar e fazer com que todos se sentissem incluídos”.
