Ano: 2024

Ecoálcool – Produção álcool a partir de resíduos das industrias de alimento

AMBIPAR ENVIRONMENTAL SOLUTIONS – SOLUCOES AMBIENTAIS LTDA

Categoria: Produtos ou Serviços

Aspectos Gerais da Prática:

As indústrias de alimentos e bebidas gera uma elevada quantidade de resíduos, seja ele na forma sólida e liquida, que muitos das vezes, acabam sendo destinados em aterros sanitários, embora esta seja uma alternativa de disposição aplicável, estão avessas ao desenvolvimento sustentável, pois envolvem custos significativos de tratamento, geração de resíduos (lodos e chorumes) além de gases de efeito estufa, que geram impactos ambientais negativos. Na sua maioria, os resíduos em questão: são sobras do processo produtivo de biscoitos, bolachas, bolos, pães industrializados, além de produtos vencidos e próximos da data de vencimento. Já os de bebidas, sucos, refrigerantes, chás bebidas alcoólicas. Resíduos estes gerados durante o processo produtivo e após. Em resumo ambos os tipos de resíduos possuindo um alto teor de açúcar, ou amido.
Outro resíduo também utilizado é a varrição de sujidades do porto de Santos, que diante da movimentação de grãos e açúcares gera uma grande dispersão de particulados espalhados no entorno dos armazéns, silos, linha férrea, ruas e calçadas, como no entorno do bairro da Ponta da Praia em Santos/SP. Estes resíduos além de gerar mau cheiro causado pela sua degradação natural atraem insetos e roedores causadores de doenças, além de contaminar veículos que circulam e estacionam, e até mesmos algumas residências deste bairro.
Assim, a busca por processos produtivos e destinação sustentável visando alternativas ESG tais como as indústrias Mondelez (doces e bolachas), Natural One (sucos naturais) e Coopersucar (açúcar) buscaram a expertise da Ambipar, multinacional brasileira de gestão ambiental, mais precisamente o departamento de  Pesquisa e Desenvolvimento e Inovação (P,D&I) , localizado no Complexo Industrial da Ambipar em Nova Odessa/SP. O P,D&I é um “Hub de inovação” composta por laboratórios, estufas, plantas de prototipagem e pesquisadores multidisciplinares capacitados com objetivo desenvolver soluções de valorização de resíduos com foco em economia circular na qual realizou um minucioso trabalho ao longo de dois ano de desenvolvimento de uma rota inovadora e sustentável para a valorização destes resíduos na produção um “álcool ecológico”produto de alto valor agregado para diversas utilização.
O Ecoálcol passou por todas as etapas de desenvolvimento que envolveu desde a pesquisa básica em bancada de laboratório, produção piloto, homologação junto aos órgãos de controle, qualidade e fiscalização, implantação em escala e registro propriedade intelectual da inovação. Assim, restos de bolachas, chocolates da indústria Mondelez detentora das marcas OreN, Clube Social, Tang, Hall, Bis e Lacta, Babaloo, além dos sucos naturais dos sabores de uva e laranja da Indústria Natural One  com elevadas concentrações carboidrato e açúcares, passam por um processo de fermentação enzimática que converte esses produtos em álcool de grau 46 e 70% para uso como domi-sanitários, além do álcool combustível Etanol.
Dessa forma, a Ambipar coleta esses resíduos nas indústrias, transporta descaracteriza (retira da embalagem que também é reciclada), garantindo a proteção da marca do cliente e destina em uma usina de pequeno porte desenvolvida para esta finalidade no Interior de São Paulo, mais precisamente na cidade de Ubirajara/SP que posteriormente é trazido para a planta de Domisanitário na Ambiparr e transformados nos tipos de alcoóis, envasado em embalagens recicladas produzidas e certificadas pela Ambiapar e comercializado no e-commerce (https://universoambipar.com/comprar/laboratorio-ambipar/0 ) e loja física no Bairro de Pinheiros em São Paulo/SP por meio também de uma empresa do Grupo, dentre outras utilizações institucionais, inclusive com as empresas geradoras dos resíduos (Utilização na lipessa pessal e coletica das instalações da empresa, distribuição para colaboradores e parceiros. O vídeo a seguir detalha este processo: https://www.youtube.com/watch?v=CN6FyepIhGU
Somente  nos anos de 2020 a 2022 foram desenvolvido todo o projeto meados do final do segundo semestre (confirmar as datas pelas reportagens) começou a ser produzida em escala piloto o ecoálcool, que até o momento destinou mais de 60.000 mil toneladas deste resíduos na produção de cerca de 38.000 mil litros de álcool. Com isso, além de evitar a destinação em aterros e estações de tratamento de efluentes, zerando os custos de destinação e produzindo o álcool de limpeza que é distribuído pelas próprias empresas geradoras dos seus resíduos utilizarem no dia a dia de limpeza predial, higiene pessoal, limpeza de equipamentos e dentre outras unidades.
Outro ponto a se destacar é que no caso da embalagem dos alcoóis 70 e 46 de concentração são feitos 100% de resina plástica reciclada, provenientes das unidades de cooperativa de recicláveis da Ambipar e também extruzada (envazada em nossas unidades de negócios, o que gera mais valor para o produto 100% sustentável (embalagem e produto)

Relevância para o Negócio:

Por meio dessa inovação em valorização de resíduos desses seguimentos industriais importantes da cadeia produtiva da indústria brasileira, a Ambipar por meio de seu core business,  verticaliza  soluções únicas como essa, oferecendo ao mercado um diferencial do seu serviços, que vão desde a coleta e transporte desses resíduos na unidade produtora, estruturação de cooperativas de catadores pós consumo, até mesmo a expertise de desenvolver uma tecnologia de impacto que promove a economia circular , atendendo as necessidades dos clientes e sociedade, e A relevância para o negocio se dá também pelo posicionamento na vanguarda de inovação, aonde a solução encontrada é inédita no Brasil – um país que possui uma forte produção de álcool, porém no processo convencional a partir da cultura da cana-de-açúcar e algumas regiões do milho. Ambas matérias primas nobres (primárias) e viagens, ao contrário da proposta inovativa, descentralizada, sustentável com custos reduzidos e que pode oferecer ao público consumidor uma opção adicional no mercado dos congêneres.
Isso certamente é um diferencial competitivo a concorrencia e gera benefícios stakholders e e ao país em geral, valorizando sua marca, seus pilares ESG e soluções integrandas de descarbonização;

Aspectos Inovadores Relacionados a Prática:

A produção de álcool para fins sanitizantes é um nicho promissor para o setor sucroenergético. Entre abril de 2020 e fevereiro de 2022, foi vendido cerca de 1,1 bilhão de litros de álcool para fins sanitizantes e industriais, uma alta de 31,2% em comparação com os 834,8 milhões de litros do período anterior, representando 4,2% dos quase 26 bilhões de litros de todos os tipos de etanóis comercializados. Além disso, foram exportadas 201 mil toneladas que correspondem a US$ 114,6 milhões em janeiro de 2021. Portanto, o mercado de álcool como sanitizante cresceu no período de pandemia de COVID-19 e a previsão é que esse aumento de escala veio para ficar (CRUZ, 2021). A poluição ambiental e a limitação da matéria-prima de fontes fósseis são preocupações para a política mundial. Sendo assim, surgiram fortes motivações para a utilização do etanol como combustível renovável, devido a uma de suas principais matérias- primas ser a cana-de-açúcar, recurso abundante no Brasil. Contudo, outras matérias-primas devem ser consideradas nessa produção, de modo a possibilitar a produção em regiões sem vocação agrícola e a inclusão de pequenos produtores (MACHADO & ABREU, 2006).
A produção de xarope de glicose é um processo conhecido mundialmente. Esse xarope  tem diversas aplicações no mercado, sendo uma delas ser substrato para fermentação e conversão em bioetanol. Seu processamento ocorre juntamente com duas enzimas amilase que realizam a transformação em xarope e uma levedura que faz a fermentação em etanol (PAVEZZI, 2006).
O Programa Nacional do Álcool (Proálcool) surgiu em 1975, época em que os preços do petróleo mais que triplicaram em um período de um ano. Nesse período, a Comissão Nacional do Álcool (Cenal) elencou objetivos básicos como a economia na redução de importação de petróleo, redução da disparidade nacional de renda devido ao alargamento da produção agrícola em diferentes regiões do país, expansão da indústria de bens de capital, entre outros. Além disso, o Proálcool previa a produção de álcool derivado de outros produtos vegetais além da cana-de-açúcar, dando início ao que conhecemos como álcool de cereais (MACHADO & ABREU, 2006).
O aumento da concentração de CO2 na atmosfera desde o início da queima de combustíveis fósseis durante a Revolução Industrial e devido ao desmatamento da cobertura vegetal do planeta gerou um pacto de responsabilidade social entre diversos países conhecido como Protocolo de Quioto. Em seu artigo 12, o protocolo relata que os países desenvolvidos e em desenvolvimento que produzem gases danosos ao planeta devem diminuir a emissão de poluentes através do desenvolvimento de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL). Essa redução da emissão de gases é uma responsabilidade social que as empresas vêm buscando e vista no mercado econômico como “redução de emissão de carbono”, que se tornou commodities negociadas no mercado conhecidas como crédito de carbono (ALVES et al., 2013).
Do ponto de vista de combustíveis, o etanol apresenta vantagens ambientais em relação a gasolina devido a ser um recurso renovável e menor poluente, sendo que o CO2 liberado pela sua combustão foi recém-fixado pelas plantas que eram sua matéria-prima, não havendo contribuição líquida ao aquecimento global. Sendo assim, a produção de etanol tem crescido anualmente, juntamente com a redução dos custos de produção desde a introdução do  Proálcool (MACHADO & ABREU, 2006).
A inovação apresentada de valorização desses resíduos que antes eram destinados a tratamentos dispendiosos, contribui para a diminuição de extração de matérias-primas virgens, prolongando assim, o ciclo de vida desses subprodutos e tornando elegível para a precificação dessa contribuição da mitigação das mudanças climáticas, ou seja, cumprindo um pré-requisito para possibilidade de validação de obtenção de créditos de carbono comercializados no mercado.
O etanol pode ser obtido de duas formas, sendo uma por síntese química e outra por fermentação. A síntese química não é realizada por fontes renováveis, sendo que seu processo é realizado através de recursos de petróleo, como o eteno, etino e gases de petróleo e hulha. Enquanto isso, a produção por via fermentativa é a forma de obtenção de etanol mais utilizada no Brasil e na maior parte dos países. Esse processo constitui-se de três etapas: preparo do substrato, fermentação e destilação (MACHADO & ABREU, 2006). Ambas as formas de produção são de domínio público, contudo o presente processo visa a utilização de resíduos industriais (biscoitos, bolos, sucos, efluentes etc.) na produção do álcool, sendo este livre de odor ou cor presente em sua matéria-prima.
Para o preparo do substrato, trata-se a matéria-prima de modo a se obter açúcares fermentescíveis, sendo que o método mais moderno é por hidrólise enzimática. Nesta etapa, tem-se o pH ajustado entre 4,5 e 6, a solução é cozida a aproximadamente 110ºC para redução da contaminação microbiana e, então, é adicionado enzimas amilase para transformação de amido em sacarídeos. As enzimas utilizadas podem ser a α-amilase para transformação do amido em dextrose ou a β-amilase para maltose, porém só 85% do amido é convertido por essas enzimas. Para uma conversão completa adiciona-se a glucoamilase a aproximadamente 60ºC que é responsável por realizar a conversão total do amido (MACHADO & ABREU, 2006).
Na fermentação utiliza-se leveduras com tolerância a altas concentrações de álcool e CO2, capacidade de fermentação e com crescimento rápido. As cepas mais importantes para essa produção são as Saccharomyces cerevisiae e Saccharomyces carlsbergensis. Procedimentalmente, é necessário iniciar a fermentação misturando o inóculo de leveduras e mantendo as condições adequadas para o seu crescimento para produção de álcool. O tempo de fermentação varia de acordo com a matéria-prima utilizada, o pH, o microrganismo utilizado, a temperatura e diversos outros fatores, podendo variar de 2 a 5 dias (MACHADO & ABREU, 2006).
Ao fim da fermentação, obtém-se um mosto fermentado cuja composição é 7% a 10% em volume de álcool, além de outros componentes. O mosto é destinado a destilação de modo a se recuperar o álcool presente em solução. Para isso, utiliza-se um processo de destilação em série, passando por várias colunas até se obter o álcool “puro” com teor próximo a 96% de álcool. Não é possível se obter um teor maior que esse pela destilação, pois a partir desse ponto forma-se um azeótropo entre a água e o álcool, impedindo sua separação por este método (MACHADO & ABREU, 2006).
Qualquer produto que contenha uma quantidade considerável de carboidratos (açúcares) pode ser processado e transformado em álcool. Contudo, para que seja viável é necessário analisar o volume de produção, rendimento industrial e o custo de fabricação (MACHADO & ABREU, 2006). O processo a ser descrito consiste na transformação de resíduos industriais com teores significativos de açúcares (balas, bolachas, sucos, refrigerantes etc.) em bioetanol.

Contribuição da Prática para o Desempenho da Empresa:

As indústrias de alimentos e bebidas gera uma elevada quantidade de resíduos, seja ele na forma sólida e liquida, que muitos das vezes, acabam sendo destinados em aterros sanitários, embora esta seja uma alternativa de disposição aplicável, estão avessas ao desenvolvimento sustentável, pois envolvem custos significativos de tratamento, geração de resíduos (lodos e chorumes) além de gases de efeito estufa, que geram impactos ambientais negativos. Na sua maioria, os resíduos em questão: são sobras do processo produtivo de biscoitos, bolachas, bolos, pães industrializados, além de produtos vencidos e próximos da data de vencimento. Já os de bebidas, sucos, refrigerantes, chás bebidas alcoólicas. Resíduos estes gerados durante o processo produtivo e após. Em resumo ambos os tipos de resíduos possuindo um alto teor de açúcar, ou amido.
Outro resíduo também utilizado é a varrição de sujidades do porto de Santos, que diante da movimentação de grãos e açúcares gera uma grande dispersão de particulados espalhados no entorno dos armazéns, silos, linha férrea, ruas e calçadas, como no entorno do bairro da Ponta da Praia em Santos/SP. Estes resíduos além de gerar mau cheiro causado pela sua degradação natural atraem insetos e roedores causadores de doenças, além de contaminar veículos que circulam e estacionam, e até mesmos algumas residências deste bairro.
Assim, a busca por processos produtivos e destinação sustentável visando alternativas ESG tais como as indústrias Mondelez (doces e bolachas), Natural One (sucos naturais) e Coopersucar (açúcar) buscaram a expertise da Ambipar, multinacional brasileira de gestão ambiental, mais precisamente o departamento de  Pesquisa e Desenvolvimento e Inovação (P,D&I) , localizado no Complexo Industrial da Ambipar em Nova Odessa/SP. O P,D&I é um “Hub de inovação” composta por laboratórios, estufas, plantas de prototipagem e pesquisadores multidisciplinares capacitados com objetivo desenvolver soluções de valorização de resíduos com foco em economia circular na qual realizou um minucioso trabalho ao longo de dois ano de desenvolvimento de uma rota inovadora e sustentável para a valorização destes resíduos na produção um “álcool ecológico”produto de alto valor agregado para diversas utilização.
O Ecoálcol passou por todas as etapas de desenvolvimento que envolveu desde a pesquisa básica em bancada de laboratório, produção piloto, homologação junto aos órgãos de controle, qualidade e fiscalização, implantação em escala e registro propriedade intelectual da inovação. Assim, restos de bolachas, chocolates da indústria Mondelez detentora das marcas OreN, Clube Social, Tang, Hall, Bis e Lacta, Babaloo, além dos sucos naturais dos sabores de uva e laranja da Indústria Natural One  com elevadas concentrações carboidrato e açúcares, passam por um processo de fermentação enzimática que converte esses produtos em álcool de grau 46 e 70% para uso como domi-sanitários, além do álcool combustível Etanol.
Dessa forma, a Ambipar coleta esses resíduos nas indústrias, transporta descaracteriza (retira da embalagem que também é reciclada), garantindo a proteção da marca do cliente e destina em uma usina de pequeno porte desenvolvida para esta finalidade no Interior de São Paulo, mais precisamente na cidade de Ubirajara/SP que posteriormente é trazido para a planta de Domisanitário na Ambiparr e transformados nos tipos de alcoóis, envasado em embalagens recicladas produzidas e certificadas pela Ambiapar e comercializado no e-commerce (https://universoambipar.com/comprar/laboratorio-ambipar/0 ) e loja física no Bairro de Pinheiros em São Paulo/SP por meio também de uma empresa do Grupo, dentre outras utilizações institucionais, inclusive com as empresas geradoras dos resíduos (Utilização na lipessa pessal e coletica das instalações da empresa, distribuição para colaboradores e parceiros. O vídeo a seguir detalha este processo: https://www.youtube.com/watch?v=CN6FyepIhGU
Somente  nos anos de 2020 a 2022 foram desenvolvido todo o projeto meados do final do segundo semestre (confirmar as datas pelas reportagens) começou a ser produzida em escala piloto o ecoálcool, que até o momento destinou mais de 60.000 mil toneladas deste resíduos na produção de cerca de 38.000 mil litros de álcool. Com isso, além de evitar a destinação em aterros e estações de tratamento de efluentes, zerando os custos de destinação e produzindo o álcool de limpeza que é distribuído pelas próprias empresas geradoras dos seus resíduos utilizarem no dia a dia de limpeza predial, higiene pessoal, limpeza de equipamentos e dentre outras unidades.
Outro ponto a se destacar é que no caso da embalagem dos alcoóis 70 e 46 de concentração são feitos 100% de resina plástica reciclada, provenientes das unidades de cooperativa de recicláveis da Ambipar e também extruzada (envazada em nossas unidades de negócios, o que gera mais valor para o produto 100% sustentável (embalagem e produto)

Resultados Sociais e Ambientais Obtidos com a Prática:

O projeto além dos aspetos ambientais destacados surgiu em um período de um contexto extremamente adverso que foi a Pandemia de Covid 19, principalmente no seu começo no Brasil aonde em certo momento o álcool de limpeza (sanantizante) chegou a ficar escasso em certas regiões do pós, ou inflacionado pela alta demanda, levando até a Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA) permitir também a comercialização do álcool de grau 70%. Esse contexto ambiental adverso fez com que grande parte desse produto na época fosse doado para profissionais da saúde, em especial nas cidades do entorno da região que sedia a Ambipar, como Campinas, Americana, Nova Odessa no interior de São Paulo. Foram doações diretas para o SAMU e Corpo de Bombeiros,  contendo kits como luvas cirúrgicas, aventais, mascaras. Ao total foram dezenas de milhares de kits como estes
Assim foi possível minimamente criar um ecossistema de produção e consumo descentralizado das redes sobrecarregadas convencionais, permitindo o engajamento das pessoas, voluntários, órgãos públicos reguladores.
No aspecto ambiental além do álcool ecológico para sanantizante, foi desenvolvido desses últimos 2 anos um posto de combustível na própria empresa para abastecer parte da frota de carros corporativos da companhia. Com capacidade de 4.000 litros dia, o posto funciona com um sistema completo de bombas, monitoramento, automação, segurança e praticidade. Em resumo trata-se de um posto com as mesmas características de um posto de combustível normal, porém “sem bandeira” (sem marca de comercialização), caracterizado de pequeno porte por meio de legislações regulamentadora aplicada, aonde o colaborador cadastrado pode utilizar carros flex. com etanol fabricado internamente. O equipamento está funcionando em escala de testes com uma escala reduzida de 40% da sua capacidade, provisionado começar a funcionar com capacidade máxima agora a partir do final do mês de agosto de 2024.
Dessa forma, mesmo em características personalizadas e reduzidas posto piloto vem gerando resultados significativos que vão desde dados de estudo de viabilidade técnica de produção e consumo a partir desta matriz para sua escalabilidade além do álcool sanantizande, gerando também a utilização do produto na forma de combustível, sem necessidade de mudanças no sistema de veículos automotivos de passeio (veículos de pequeno porte) vindo a obter-se os mesmo parquímetros de qualidade exigidos no Etanol regulados par Agência Nacional do Petróleo (https://atosoficiais.com.br/anp/resolucao-n-907-2022-dispoe-sobre-as-especificacoes-do-etanol-combustivel-e-suas-regras-de-comercializacao-em-todo-o-territorio-nacional?origin=instituicao)
Essa produção possibilita desdobramento complementar e relevante a esse projeto,  onde a  tecnologia e sua viabilidade poderá vir  equiparar ao custo do Etanol convencional vendidos nos postos de gasolina convencionais a um custo de equiparado aos congêneres. Da quantidade de álcool produzida apenas uma parte de 25% foi destinado para o abastecimento dos veículos locais que fizaram testes operacionais, de performance de rendimento, segurança e outros parâmetros.
Outro resultado importante, é que foi levantada a quantidade mínima de resíduo gerado para viabilizar o custo do seu transporte da unidade produtora até a usina transporte (frete), uma vez que os custos envolvidos com, pesagem, emissão de MTR (Manifesto de Transporte de Resíduo na CETESB), acondicionamento em caçambas, inspeção, análise laboratorial para certificar teor de amido e açucares é uma quantia mínima de 9 toneladas, porém em caso específico de resíduos com teor de amido e açucares elevados (acima de 30), para esses casos específicos.
Adicionalmente, o projeto resultou parâmetro é a redução de CO2eq deixado de emitir, que mesmo na comparando com parâmetros de etano convencional, por meio de coeficientes volitados pela comunidade científica – esse comparativo gera um número estimado de 1,12tCO2e a cada 1000 litros de ecoalcool produzido. Este número, conservador, tende a aumentar uma vez que estamos o quantitativo de redução de emissões por meio das embalagens 100% recicladas do àlcool, além de seu transporte do àlcool da usina até Nova Odessa, também feito do álcool gerado.

Gestão da Prática Relatada:

Os resultados obtidos mostraram que tanto resíduos líquidos caracterizados com efluentes e resíduos sólidos deste segmento industrial com teores mínimos de brix (teor de açúcar) é possível ser viabilizado o destino de valorização proposto, mesmo que a usina utilizada esteja em uma distancia longa da unidade produtora dos resíduos de 200 a 300, o que é o caso das duas principais parceiro do projeto Natural One e Mondelez e Coopersucar (unidade de Curitiba PR) e Esse parâmetro mínimo de açúcar permite custear o trabalho logístico proposto proporcionando em números gerais uma produção média de 150 a 250 litros de álcool neutro por tonelada me matéria prima nestes parâmetros com um valor agregado de aproximadamente R$ 3,20/litro. Com esse parâmetro é realizar um planejamento de segmentos industriais e tipos de resíduos aqui chamados de matérias primas. Esses número permite produzir todos as MP de trigo, milho, sucos, bebidas açucaradas, doces, balas arroz, chocolates,  o que engloba, pães bolos, sorvetes.
Assim é possível eliminar o custo de tratamento e destinação deste resíduo, reciclando na ua totalidade com essas qualidades.
Ademais isso se torna uma alternativa ainda mais vantajosa comparado a destinos considerados sustentáveis como a técnica da compostagem, já que grande parte dessas empresas de compostagem cobram para fazer esse tipo de transformação, já que no momento legalmente só existem essa forma de valorização e a nutrição anima (alimentação de bovinos e suínos) que se limitam a regulações rigorosas no Ministério da Agricultura que limita e proíbe por exemplo a utilização desses tipos de MP para produtos fora da data de validade, além de restringir o açúcar para alimentação animal.
Outro aspecto prático é a gestão da proteção das marcas das empresas geradoras desses resíduos que trás uma maior confiabilidade e rastreio das embalagens dos produtos, uma vez que produtos como este podem ser revendidos no mercado ilegal que infelizmente ainda existe no país. Trazendo o monitoramento online das cargas, dos processos a aplicação das legislações e alguns casos o retorno da embalagem para o gerador.
Esses todos obtidos pelo departamento de P,D&I juntamente com a diretoria de sustentabilidade são trabalhados no Comitê de Sustentabilidade com representatividade das as diretorias envolvidas, ambas corporativas, bem como seu time técnico e conselheiros independentes cujo seu objetivo e levar ao conselho de administração esses resultados e assessorar a disseminação organizacional desses resultados e inovações, garantindo dua transparência, governança e participação dos stakholder.

Link complementar:   https://ri.ambipar.com/conselho-da-administracao-e-diretoria/

Possibilidade de Disseminação ou Replicação:

O projeto pode ser replicado em qualquer região do país que tenha disponibilidade da matéria prima proposta, principalmente visando vencer barreira logísticas (produção e consumo) de elevados custos e emissões atmosféricas de poluentes causadas pelos caminhões, descentralizando assim sua produção e distribuição, uma vez, que o produto obtido dessa valorização também é consumido em todo território nacional. A possibilidade de disseminação colabora também com a replicação do “case” concebido, uma vez que, o mesmo foi criado um processo produtivo, uma metodologia, certificação e licenças ambientais como na CETESB, considerada uma das agências ambientais estaduais de elevado rigor técnico.
A ideia em médio prazo é replicar duas unidades como essa em regiões estratégia como a região nordeste (Recife), onde gerenciamos grandes volumes de resíduos de indústrias de bebidas similares como Unilever, Marilan, M. dias Branco, Nissin, Coca Cola e Grupo Petrópolis, sendo estas já clientes da Ambipar que destinam os seus resíduos para estação de tratamento de efluentes, nutrição animal , compostagem aterro sanitário.

Essa possibilita se justifica pois existe a demanda técnica de geração desses resíduos e efluentes e também o alto consumo de álcool, tanto no transporte desses, quanto em utilização institucionais de limpeza predial e pessoal (higienização das mãos), amplamente aplicada em todas as empresas com processo produtivos com elevado rigor para grau produtivo alimentício. Isso permite uma aplicação direta do conceito de economia circular na prática, sem necessitar diretamente de canais de distribuições comerciais (lojas físicas e online), assim como é utilizado nos clientes nos parceiros aqui destacados.