COMPANHIA BRASILEIRA DE ALUMINIO
O alumínio é um dos produtos essenciais para um futuro mais sustentável por ser leve, resistente e infinitamente reciclável. Segundo o International Aluminium Institute (IAI), 75% de todo o alumínio primário produzido no mundo desde 1888 ainda está em uso.
Desde 1955, a Companhia Brasileira de Alumínio – CBA produz alumínio de alta qualidade de forma integrada e sustentável. O processo possui cinco macro etapas:
1) Mineração e beneficiamento da bauxita: a bauxita é extraída nas unidades de mineração (três em Minas Gerais e uma em Goiás) seguindo as melhores práticas de manejo sustentável. A bauxita chega em caminhões na etapa de beneficiamento da CBA, vinda de diversas frentes de lavra. O minério é então britado, peneirado e estocado em pilhas. Depois disso, é transportado de trem para a fábrica em Alumínio (SP);
2) Refinaria de Alumina: ao chegar à Fábrica, é feito a mistura das bauxitas conforme suas propriedades físicas e químicas. Na Refinaria, a primeira etapa de produção é extrair o óxido de alumínio (alumina) da bauxita. Isso ocorre por reações químicas com soluções alcalinas associadas a altas pressões e temperaturas, conforme processo Bayer;
3) Salas Fornos: a alumina segue em caminhões-silo até as Salas Fornos. Nos fornos, além da alumina, são adicionados pasta anódica, composta por piche e coque, e o banho eletrolítico, composto principalmente por fluoreto. Por meio da redução eletrolítica que ocorre em fornos do tipo Soderberg, a alumina é transformada em alumínio líquido, que é transportado em caminhões até as diferentes áreas da Fundição;
4) Fundição: o alumínio líquido abastece os fornos da Fundição, nos quais são também adicionadas anteligas e sucatas. Em seguida, o produto é moldado em formato de lingotes, tarugos, placas, rolos caster e vergalhões. Além da Unidade de Alumínio (SP), esse processo é feito também na Metalex, em Araçariguama (SP), onde são produzidos tarugos, na Alux, em Nova Odessa (SP), onde são produzidos lingotes, e em Itapissuma (PE), onde são produzidos placas e rolos caster – a partir da fusão de lingotes e sucatas;
5) Transformação plástica: para aumentar o valor agregado dos produtos, eles são submetidos a processos de laminação, extrusão e tratamento de superfície. Muitos desses produtos são desenvolvidos em parceria com os clientes e de acordo com suas necessidades, o que garante soluções customizadas às suas necessidades. Todos os processos de transformação são realizados em Alumínio (SP) e a planta de Itapissuma (PE) é dedicada ao processo de laminação.
Em sua operação, assim como em tudo o que faz, a Companhia tem a sustentabilidade como ponto de partida. É certificada nos padrões de Performance e Cadeia de Custódia pela ASI (Aluminum Stewardship Initiative), uma chancela de seu compromisso com uma operação referência em gestão e sustentabilidade para fabricação de alumínio. Desde 2020, é signatária do Pacto Global da ONU, além de participar de Câmaras Técnicas do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS).
O propósito da CBA vai muito além do que é realizado dentro da Empresa. A Companhia transforma vidas a partir do alumínio e quer ampliar a consciência de todas as pessoas para um mundo melhor. Por meio da Estratégia ESG 2030, definida em 2020 e atualizada em 2022 para inclusão de questões referentes ao Negócio Energia, a Empresa estabeleceu compromissos relacionados aos temas ambientais, sociais e de governança. Ela contempla 10 alavancas, sendo 5 no pilar ambiental, 2 no social e 3 em governança, que se desdobram em 15 programas e 33 objetivos. Além disso, a Comunicação ESG é um tema transversal da estratégia, que também possui um objetivo específico.
Um desses objetivos, associado à alavanca Barragens é zerar a disposição de resíduos em barragens. Para isso, a Companhia possui alguns projetos para o atingimento dessa meta, sendo um dos principais, justamente, a implementação da disposição de resíduos a seco, da qual trata esse case.
Este projeto, com os resultados apresentados, é relevante na contribuição para os ODS 09 – Indústria, Inovação e Infraestrutura e ODS 12 – Consumo e Produção Responsáveis, visto que não só contribuirá com maior nível de segurança, redução do envio de resíduos para barragens como no reaproveitamento de água com conteúdo alcalino em processos industriais, reduzindo a necessidade de consumo de produtos químicos e poderá viabilizar o uso do resíduo em outros processos, como na indústria de construção civil.
Projeto Disposição de Resíduos a Seco
Em 2024, a CBA inaugurou um sistema de processamento de resíduos em sua Refinaria de Alumina utilizando três filtros-prensa. Esse investimento, que envolveu aproximadamente R$500 milhões, visa substituir o tradicional método de disposição úmida por um processo de disposição a seco, utilizando de forma inovadora a mesma barragem e evitando o impacto em novas áreas.
O desenvolvimento do projeto ocorreu ao longo dos últimos 10 anos, passando por estudos aprofundados sobre o empilhamento dos resíduos, remoção e reutilização da água acumulada na barragem e testes com um filtro piloto com capacidade para processar 10 toneladas por hora.
Os filtros-prensa recém-inaugurados possuem capacidade de 110 toneladas por hora e concentram os resíduos antes de sua disposição na barragem do Palmital, localizada em Alumínio (SP), aumentando o teor de sólidos de 45% para 75%. Como base comparativa, essa capacidade por hora é equivalente ao peso transportado por 4 carretas médias, ou seja, até 96 carretas por dia. Cada filtro possui 207 placas com dimensão de 2,5m x 2,5m cada, a planta ainda tem 10 compressores e 6 correias para transporte do material prensado. Assim, a disposição de resíduos passa a ser feita a seco, o que torna o sistema ainda mais seguro. Além disso, o resíduo seco é passível de ser reaproveitado em novos processos e a Empresa tem estudos para utilização do material como coproduto, como por exemplo para fabricação de cimento pozolânico.
O projeto se alinha com a Estratégia ESG da CBA, que inclui a meta de zerar a disposição de resíduos em barragens até 2030, além de permitir o reaproveitamento de insumos, melhorando a eficiência operacional e reduzindo custos.
O sistema de filtros-prensa representa para a CBA diversos pontos positivos. Primeiramente, ele reforça o compromisso da empresa com práticas sustentáveis e seguras, uma característica cada vez mais valorizada e buscada por investidores, consumidores e órgãos reguladores. A transição para uma disposição a seco representa um avanço crucial na mitigação de riscos operacionais e ambientais, alinhando-se com a Estratégia ESG 2030 da CBA. Financeiramente, a adoção dessa tecnologia traz uma significativa economia no consumo de água e produtos químicos, como a soda cáustica, utilizada na Refinaria de Alumina. Isso não apenas reduz os custos operacionais, mas também aumenta a competitividade econômica da CBA no mercado global.
Este conjunto de benefícios coloca a CBA em uma posição de liderança em práticas ambientais responsáveis, fortalecendo sua posição no mercado e aumentando sua atratividade para stakeholders comprometidos com a sustentabilidade.
A implementação dos três filtros-prensa na Refinaria de Alumina da CBA marca um salto significativo em sustentabilidade ambiental. Com um investimento de cerca de R$ 500 milhões, a CBA revoluciona seu processo de tratamento de resíduos, adotando um sistema pioneiro de disposição a seco em uma barragem já existente. Ao elevar significativamente a concentração de sólidos nos resíduos, os filtros-prensa reduzem drasticamente o volume de água enviado para barragem – prolongando sua vida útil em duas décadas, eliminando a necessidade imediata de construir novas estruturas. Apesar de outras empresas de mineração já atuarem com filtros prensa, reaproveitar uma estrutura de barragem já existente para o empilhamento de resíduos é uma inovação a caráter mundial.
Além disso, o projeto demonstra um compromisso com a economia circular, ao viabilizar o reaproveitamento dos resíduos na indústria cimenteira, antes inviável devido à alta umidade. Devido a inovação desse processo a CBA já possui uma patente relacionada a produção de cimento pozolânico por meio desse resíduo prensado. Também foi feita a parceria com duas cimenteiras que já fizeram testes em escala piloto e industrial, processando cerca de 10 mil toneladas dos resíduos.
O alumínio é um dos produtos essenciais para um futuro mais sustentável por ser leve, resistente e infinitamente reciclável. Segundo o International Aluminium Institute (IAI), 75% de todo o alumínio primário produzido no mundo desde 1888 ainda está em uso.
Desde 1955, a Companhia Brasileira de Alumínio – CBA produz alumínio de alta qualidade de forma integrada e sustentável. O processo possui cinco macro etapas:
1) Mineração e beneficiamento da bauxita: a bauxita é extraída nas unidades de mineração (três em Minas Gerais e uma em Goiás) seguindo as melhores práticas de manejo sustentável. A bauxita chega em caminhões na etapa de beneficiamento da CBA, vinda de diversas frentes de lavra. O minério é então britado, peneirado e estocado em pilhas. Depois disso, é transportado de trem para a fábrica em Alumínio (SP);
2) Refinaria de Alumina: ao chegar à Fábrica, é feito a mistura das bauxitas conforme suas propriedades físicas e químicas. Na Refinaria, a primeira etapa de produção é extrair o óxido de alumínio (alumina) da bauxita. Isso ocorre por reações químicas com soluções alcalinas associadas a altas pressões e temperaturas, conforme processo Bayer;
3) Salas Fornos: a alumina segue em caminhões-silo até as Salas Fornos. Nos fornos, além da alumina, são adicionados pasta anódica, composta por piche e coque, e o banho eletrolítico, composto principalmente por fluoreto. Por meio da redução eletrolítica que ocorre em fornos do tipo Soderberg, a alumina é transformada em alumínio líquido, que é transportado em caminhões até as diferentes áreas da Fundição;
4) Fundição: o alumínio líquido abastece os fornos da Fundição, nos quais são também adicionadas anteligas e sucatas. Em seguida, o produto é moldado em formato de lingotes, tarugos, placas, rolos caster e vergalhões. Além da Unidade de Alumínio (SP), esse processo é feito também na Metalex, em Araçariguama (SP), onde são produzidos tarugos, na Alux, em Nova Odessa (SP), onde são produzidos lingotes, e em Itapissuma (PE), onde são produzidos placas e rolos caster – a partir da fusão de lingotes e sucatas;
5) Transformação plástica: para aumentar o valor agregado dos produtos, eles são submetidos a processos de laminação, extrusão e tratamento de superfície. Muitos desses produtos são desenvolvidos em parceria com os clientes e de acordo com suas necessidades, o que garante soluções customizadas às suas necessidades. Todos os processos de transformação são realizados em Alumínio (SP) e a planta de Itapissuma (PE) é dedicada ao processo de laminação.
Em sua operação, assim como em tudo o que faz, a Companhia tem a sustentabilidade como ponto de partida. É certificada nos padrões de Performance e Cadeia de Custódia pela ASI (Aluminum Stewardship Initiative), uma chancela de seu compromisso com uma operação referência em gestão e sustentabilidade para fabricação de alumínio. Desde 2020, é signatária do Pacto Global da ONU, além de participar de Câmaras Técnicas do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS).
O propósito da CBA vai muito além do que é realizado dentro da Empresa. A Companhia transforma vidas a partir do alumínio e quer ampliar a consciência de todas as pessoas para um mundo melhor. Por meio da Estratégia ESG 2030, definida em 2020 e atualizada em 2022 para inclusão de questões referentes ao Negócio Energia, a Empresa estabeleceu compromissos relacionados aos temas ambientais, sociais e de governança. Ela contempla 10 alavancas, sendo 5 no pilar ambiental, 2 no social e 3 em governança, que se desdobram em 15 programas e 33 objetivos. Além disso, a Comunicação ESG é um tema transversal da estratégia, que também possui um objetivo específico.
Um desses objetivos, associado à alavanca Barragens é zerar a disposição de resíduos em barragens. Para isso, a Companhia possui alguns projetos para o atingimento dessa meta, sendo um dos principais, justamente, a implementação da disposição de resíduos a seco, da qual trata esse case.
Este projeto, com os resultados apresentados, é relevante na contribuição para os ODS 09 – Indústria, Inovação e Infraestrutura e ODS 12 – Consumo e Produção Responsáveis, visto que não só contribuirá com maior nível de segurança, redução do envio de resíduos para barragens como no reaproveitamento de água com conteúdo alcalino em processos industriais, reduzindo a necessidade de consumo de produtos químicos e poderá viabilizar o uso do resíduo em outros processos, como na indústria de construção civil.
Projeto Disposição de Resíduos a Seco
Em 2024, a CBA inaugurou um sistema de processamento de resíduos em sua Refinaria de Alumina utilizando três filtros-prensa. Esse investimento, que envolveu aproximadamente R$500 milhões, visa substituir o tradicional método de disposição úmida por um processo de disposição a seco, utilizando de forma inovadora a mesma barragem e evitando o impacto em novas áreas.
O desenvolvimento do projeto ocorreu ao longo dos últimos 10 anos, passando por estudos aprofundados sobre o empilhamento dos resíduos, remoção e reutilização da água acumulada na barragem e testes com um filtro piloto com capacidade para processar 10 toneladas por hora.
Os filtros-prensa recém-inaugurados possuem capacidade de 110 toneladas por hora e concentram os resíduos antes de sua disposição na barragem do Palmital, localizada em Alumínio (SP), aumentando o teor de sólidos de 45% para 75%. Como base comparativa, essa capacidade por hora é equivalente ao peso transportado por 4 carretas médias, ou seja, até 96 carretas por dia. Cada filtro possui 207 placas com dimensão de 2,5m x 2,5m cada, a planta ainda tem 10 compressores e 6 correias para transporte do material prensado. Assim, a disposição de resíduos passa a ser feita a seco, o que torna o sistema ainda mais seguro. Além disso, o resíduo seco é passível de ser reaproveitado em novos processos e a Empresa tem estudos para utilização do material como coproduto, como por exemplo para fabricação de cimento pozolânico.
O projeto se alinha com a Estratégia ESG da CBA, que inclui a meta de zerar a disposição de resíduos em barragens até 2030, além de permitir o reaproveitamento de insumos, melhorando a eficiência operacional e reduzindo custos.
A prática de disposição a seco dos resíduos na barragem existente da CBA gerou resultados sociais e ambientais significativos, atendendo a os interesses de todos os stakeholders de maneira robusta e abrangente. No âmbito ambiental, a implementação dessa tecnologia contribuiu para estratégias de diminuição do impacto das operações sobre o meio ambiente, evitando a necessidade de impactar uma nova área para empilhamento dos resíduos ou para construção de uma nova barragem. Para viabilizar o empilhamento dos resíduos na barragem atual, foi necessária a remoção de grande parte do volume de líquidos acumulados na mesma, viabilizando a recirculação da água e a recuperação de soda cáustica no processo da Refinaria. De 2017 a 2024 mais de 1,8 milhões de metros cúbicos de água (cerca de 720 piscinas olímpicas) e 27 mil toneladas de soda cáustica foram reutilizados, evitando a compra de insumos e deixando mais água disponível para sociedade. Com o início da operação dos filtros, os líquidos removidos dos resíduos continuarão sendo reutilizados no processo. Além disso, o potencial uso do material seco para indústria de cimento também irá viabilizar a economia circular, permitindo que outros recursos naturais sejam substituídos. No projeto patenteado pela CBA, o resíduo de bauxita irá substituir parcialmente o clinquer na produção de cimento pozolânico, reduzindo as emissões de carbono nesse processo produtivo.
No aspecto social, a CBA entende que o tema de barragem é sensível e possui uma governança robusta para segurança da barragem e engajamento com todos os stakeholders de interesse. Desde 2019 a Empresa possui um programa social com a comunidade do município de Aluminio com o foco na disseminação das orientações preventivas acerca do Plano de Ação de Emergência da Barragem Palmital.
Esse plano envolve articulação com o poder público, apoio de lideranças comunitárias, atualização periódica da população inserida na área de influência da barragem, treinamentos preventivos, simulados anuais de emergência e simulados mensais de evacuação escolar. Vale lembrar que embora a participação nos treinamentos e simulados preventivos de emergência seja voluntaria, nota-se uma participação efetiva da comunidade devido todas as ações de engajamento promovidas pela Empresa, incluindo até um aplicativo de alerta da comunidade (Aplicativo de Barragem – Aluminio) que foi reconhecido no 23º Prêmio de Excelência da Industria Minero Metalúrgica. Em 2023 mais de 3,8 mil pessoas participaram dos treinamentos preventivos, 1.592 pessoas participaram do simulado de emergência e 8 instituições de ensino participaram mensalmente dos exercícios de abandono escolar com seus 979 alunos e funcionários.
Todas as ações indicadas mostram que a CBA tem buscado fomentar a cultura de segurança de barragem junto à comunidade de Alumínio e a entrada em operação dos filtros-prensa é parte desta jornada, trazendo ainda mais segurança à estrutura e a população.
O projeto fortalece o capital social das comunidades onde a CBA atua, ao promover um ambiente operacional ainda mais seguro e sustentável. A melhoria na gestão de resíduos e a redução de riscos ambientais aumentam a confiança e o bem-estar das comunidades vizinhas.
O envolvimento da liderança da CBA foi fundamental para o sucesso da implementação da disposição de resíduos a seca. A alta gestão definiu metas claras e alocou recursos significativos para garantir a execução do projeto. A coordenação eficaz entre diferentes departamentos (Tecnologia, Engenharia, Operação da Refinaria, Meio Ambiente, Segurança entre outros) foi essencial para a integração bem-sucedida dos filtros-prensa na operação. Todas as pessoas em cargos de gestão promoveram uma cultura de transparência e diálogo contínuo com stakeholders internos e externos, garantindo que as preocupações e dúvidas fossem prontamente atendidas. Este nível de envolvimento é evidenciado pela declaração de Alexandre Vianna, diretor de Negócios Primários: “O que fizemos foi adaptar a estrutura da nossa barragem para acomodar o empilhamento desse resíduo. Com essa configuração, eliminamos a necessidade imediata de construir um local para isso e transformamos nossa própria barragem em uma espécie de aterro.”
Para validar a relevância da sustentabilidade, a CBA estabelece metas corporativas relacionadas à Estratégia ESG 2030 para todos os(as) profissionais. Os empregados e empregadas envolvidos diretamente no projeto tiveram metas específicas atreladas ao desenvolvimento e implementação do projeto, incluindo o Diretor de Engenharia e Tecnologia, o CFO e o CEO da Companhia.
A qualidade do planejamento, execução e avaliação de resultados foi robusta, com a implementação de sistemas de gestão e indicadores específicos para monitorar o desempenho do projeto. A liderança manteve um foco constante na sustentabilidade, alinhando a prática à Estratégia ESG 2030 da CBA e contribuindo para a meta de zerar a disposição de resíduos em barragem até 2030. Este envolvimento abrangente da liderança demonstra a seriedade com que a CBA trata sua responsabilidade socioambiental, fortalecendo a confiança de seus stakeholders em suas práticas responsáveis e inovadoras.
A disposição de resíduos a seco em uma barragem já existente adotada pela CBA possui um grande potencial para disseminação e replicação em outras empresas do setor de alumínio e em diversos setores industriais que lidam com grandes volumes de resíduos e armazenamento em barragens, principalmente visando melhorar a segurança e sustentabilidade das operações. A continuidade da prática na CBA é assegurada pelo compromisso da empresa com metas de longo prazo, como a Estratégia ESG 2030, que visa alcançar a meta de zerar a disposição de resíduos em barragens até 2030. Este compromisso contínuo garante que a prática não apenas será mantida, mas também aprimorada ao longo do tempo. Inclusive com o objetivo de utilizar os resíduos secos como insumo para outras indústrias, como por exemplo na produção de cimento pozolânico. Isso não era possível com o resíduo de forma líquida devido dificuldades industriais e de logística.
A CBA está bem-posicionada para liderar esta transformação, compartilhando suas experiências e colaborando com outras organizações para incentivar a adoção de práticas sustentáveis em toda a cadeia de valor. A empresa já iniciou diálogos e parcerias estratégicas, demonstrando que a disseminação dessa tecnologia é viável e pode ser benéfica para a indústria como um todo.