Ano: 2023

O biometano é a bola da vez – a transformação de um passivo ambiental em energia

MDCPAR S.A.

Categoria: Produtos ou Serviços

Aspectos Gerais da Prática:

“Com a prática “O biometano é a bola da vez – a transformação de um passivo ambiental em energia”, a MDC apresenta como vem, há mais de dez anos, contribuindo ativamente para o processo de descarbonização da matriz energética nacional. Muito antes do uso do biocombustível ser popularizado e do aumento na sua demanda por parte dos grandes players do mercado, a MDC já acreditava no desenvolvimento deste energético e se posicionava como opção sustentável na cadeia de fornecimento de energia.
Fundada em 2006, a MDC atua hoje em nove estados brasileiros, ofertando energéticos de baixo carbono para indústrias e distribuidoras. Dentre os principais produtos do portfólio da Companhia está o biometano, considerado atualmente como um dos combustíveis com a menor pegada de carbono – em comparação direta com o diesel, por exemplo, um carro abastecido com biometano emite 85% menos gases poluentes.
Totalmente pioneira, a Companhia inaugurou sua primeira planta de purificação de biometano ainda em 2014, participando ativamente junto à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP), nos três anos seguintes, dos processos que levaram à regulamentação do biometano. A Companhia participou das consultas públicas que culminaram na regularização deste gás de fonte renovável, com seu time de engenharia contribuindo para os critérios de análise de especificação do produto junto à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Portanto, a MDC foi precursora e acelerou o processo de regulação do biometano no Brasil.
Na MDC, o biometano é produzido a partir do biogás captado em aterros sanitários parceiros, transformando o lixo orgânico, um passivo ambiental, em energia que retorna à sociedade. A decomposição da matéria orgânica naturalmente existente nos aterros gera o biogás, cuja maior concentração é a do metano – sendo, este, 28 vezes mais nocivo para a camada de ozônio do que o gás carbônico. No mercado, quando aproveitado, o biogás dos aterros é utilizado mais comummente para geração de energia elétrica. Na tese de negócios da MDC, acredita-se que há maior aproveitamento de potencial energético quando o biogás é transformado em biometano, combustível equivalente ao gás natural. Pode-se afirmar que o papel pioneiro da MDC contribuiu para transformar essa visão do mercado quanto ao uso do biogás.
Hoje, a MDC opera duas plantas de purificação de biometano, que garantem que o consumidor final tenha acesso à um energético limpo. Inaugurada em 2014, a GNR Dois Arcos foi a primeira usina a produzir biometano em escala comercial no Brasil. Localizada em São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro, a unidade é fruto de uma parceria com o Grupo Osafi, proprietário do aterro sanitário Dois Arcos, e que recebe cerca de 700 toneladas de resíduos sólidos urbanos por dia. A GNR Dois Arcos tem a capacidade de produzir até 15 mil metros cúbicos por dia do biocombustível, que é consumido por postos e distribuidoras da região.
Além da unidade no Rio de Janeiro, a MDC também opera a GNR Fortaleza, localizada em Caucaia, região metropolitana da capital cearense. Inaugurada em 2017, a usina é fruto de uma parceria com a Marquise Ambiental, gestora do aterro sanitário de Caucaia e que recebe diariamente uma média de cinco mil toneladas de resíduos sólidos urbanos. Com capacidade de produzir cerca de 90 mil metros cúbicos de biometano por dia, a GNR Fortaleza é referência nacional quando o assunto é o biocombustível. Toda a produção da unidade é injetada diretamente na rede de distribuição da Companhia de Gás do Ceará (Cegás), representando aproximadamente 20% do consumo de gás natural do estado, que hoje tem um dos maiores percentuais do mundo de gás renovável circulando na rede.
Somadas, as duas unidades demandaram um investimento de aproximadamente R$ 150 milhões. Operadas com tecnologias de ponta, as usinas têm cerca de 50 colaboradores diretos, responsáveis pelos processos produtivos e entrega aos clientes finais, priorizando sempre a segurança e excelência operacional. Ambas as unidades contam com o suporte corporativo da MDC que, enquanto holding, gerencia as áreas financeira, administrativa, pessoal, comunicação, engenharia e desenvolvimento de novos negócios, com 80 pessoas envolvidas.
Toda a técnica de produção do biometano na MDC é inovadora – desde a captação do biogás, purificação e utilização do gás renovável, visando seu maior aproveitamento energético, até a emissão e comercialização de atributos ambientais como créditos de carbono, CBIOs e certificados de rastreabilidade de biometano (GAS-REC). Com duas usinas operando e papel fundamental na regulação do biometano no Brasil, a MDC se posiciona hoje como um dos principais players no segmento. Com uma equipe dedicada e motivada a inovar, a Companhia segue focada em expandir sua atuação neste setor, contribuindo diretamente para a construção de um futuro mais sustentável para todos.”

Relevância para o Negócio:

“No que tange à relevância da prática para a MDC, o biometano tem destaque significativo em quatro frentes: o pioneirismo da produção do energético em si, até então inexplorado em escala comercial no Brasil; o papel da MDC para a regulação do biocombustível, processo acelerado pelas próprias operações da Companhia; as performances concretas obtidas com a prática representam percentual significativo no resultado anual da MDC; e, claro, o momento atual favorável no mercado de energia renovável, com o biometano sendo a bola da vez.
A natureza dos negócios da MDC está vinculada ao seu pioneirismo e inovação. A Companhia iniciou projetos de purificação de biometano no Brasil em uma época em que esse mercado era totalmente desconhecido, assumindo os riscos em empreender no segmento. Para tal, a MDC integrou tecnologias nunca utilizadas no país até então, tendo como objetivo produzir e comercializar o biometano em larga escala.
A prática é inovadora também ao quebrar a barreira logística de acesso aos combustíveis, facilitando sua interiorização. Isso porque a biomassa necessária para produção do biometano – dejetos orgânicos que, em seu processo de decomposição, geram o biogás – está disponível em todas as regiões. Assim, nos locais nos quais não chegam os principais gasodutos, o uso do biometano é uma alternativa viável.
Foi ainda em 2010 que a MDC começou a estudar as propriedades do biometano e sua replicabilidade em território nacional. Para isso, com um time técnico altamente capacitado, a MDC mergulhou em projetos da indústria internacional para conhecer à fundo o potencial do biometano. Até então, o biocombustível no Brasil era produzido de forma quase artesanal, em pequenas unidades rurais e visando o consumo próprio. Integrando tecnologias, viabilizando a produção e comercialização do biometano em larga escala, a MDC impulsionou este mercado e a própria regulação do biocombustível. Em 2014, assumiu o risco e implantou a GNR Dois Arcos, usina com papel fundamental para o processo regulatório brasileiro. Com sua expertise em um segmento até então desconhecido, a MDC participou ativa e tecnicamente da regulação deste mercado ainda em desenvolvimento no Brasil, tendo seu time de especialistas envolvidos na análise e formatação da especificação do gás de fonte renovável junto à ANP e ABNT, conforme anteriormente citado.
O mercado evoluiu muito deste então – um exemplo disso é a segunda usina implantada pela MDC, a GNR Fortaleza, que é referência mundial e um dos maiores projetos do segmento, entregando biometano em larga escala. Não é surpresa que, hoje, a prática de produção de biometano já tenha resultados expressivos no desempenho da Companhia. Diariamente, são produzidos nas duas unidades lideradas pela MDC mais de 120 mil metros cúbicos do energético. Em 2022, as operações de biometano da MDC registraram um aumento no lucro bruto de 75% em relação a 2021. Contabilizando todas as linhas de negócio da MDC em 2022, os projetos do biocombustível foram responsáveis por cerca de 50% da receita operacional bruta da Companhia, totalizando aproximadamente R$ 101 milhões.
Considerando apenas o volume de biometano produzido pela GNR Fortaleza desde que a unidade entrou em operação, cinco anos atrás, seria possível suprir todas as residências de uma cidade de 2,5 milhões de habitantes, como Belo Horizonte (MG), durante um ano inteiro. Apenas esta planta produziu mais de 132 milhões de metros cúbicos de biometano, o que representa mais de 306 milhões de metros cúbicos de biogás. Com este volume, uma carreta movida a biometano poderia dar dez mil voltas ao redor da Terra.
Outro aspecto da prática de produção do energético extremamente relevante para o negócio é o momento atual do mercado. A demanda global por energéticos de baixo carbono justifica o foco da MDC em desenvolver novos negócios de biometano. No ano passado, com o lançamento do Programa Nacional Metano Zero, iniciativa do Governo Federal que incentiva a produção e uso sustentável do biometano, o Brasil avançou com medidas que estimulam a substituição do diesel pelo biocombustível. No entanto, programas como este não são o único fator recente que acelerou a discussão quanto à relevância de energéticos sustentáveis. O conflito entre Ucrânia e Rússia, um dos maiores produtores de gás natural do mundo, evidenciou a necessidade da reestruturação da matriz energética global, aumentando a demanda pelos combustíveis renováveis e reduzindo a dependência do gás natural de origem fóssil.
O momento do mercado hoje é bem diferente do início das operações da MDC, quando ainda era necessário convencer os principais players quanto ao uso da solução energética sustentável. Atualmente, a demanda pelo biometano é maior do que a oferta, frente à busca das organizações em reduzir suas emissões de Gases de Efeito Estufa. Para atender ao mercado, a MDC precisou mais uma vez ser inovadora – e, para isso, agregou a emissão, certificação e comercialização de atributos ambientais ao seu portfólio.
As unidades da MDC são certificadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) para produzir créditos de carbono e estão inseridas no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Além disso, a GNR Fortaleza foi a primeira produtora de biometano certificada pelo Programa RenovaBio, iniciativa do Ministério de Minas e Energia (MME) que estabeleceu metas nacionais anuais de descarbonização para o setor de combustíveis, consequentemente incentivando o aumento da produção de insumos como o biometano. Desde 2021, foram negociados pela MDC 250 mil CBIOs, por meio com o Programa RenovaBio. Para 2023, estão previstos, aproximadamente, mais 80mil CBIOs. Além disso, a MDC já vendeu 1,1 milhão de créditos de carbono.
No ano passado, a MDC foi ainda a primeira empresa a emitir e comercializar certificados de rastreabilidade de biometano, validados pelo Instituto Totum. Este certificado de rastreabilidade do componente renovável do gás é inovador em seu conceito, pois, com ele, é possível segregar o premium verde do combustível da sua molécula de metano. Assim, grandes indústrias consumidoras de gás natural e com metas de redução de emissões podem utilizar o certificado como solução renovável na sua cadeia produtiva, reforçando seu compromisso com a descarbonização da matriz energética.
A MDC continua acompanhando a evolução do processo regulatório do biocombustível no Brasil. Hoje, com cada estado federativo à frente da sua legislação, o desafio principal está em unificar a legislação quanto à injeção do biometano nas redes de distribuição. A GNR Fortaleza, unidade da MDC no Ceará, contribui bastante como exemplo para esse processo, visto que o projeto é pioneiro ao injetar o gás de fonte renovável no duto da distribuidora local. Este olhar atento é essencial para o desenvolvimento de negócios no futuro. Afinal, a partir de uma evolução regulatória, com a tecnologia dominada e aumento da demanda global, tem-se um caminho para a tendência de alta na replicabilidade dos negócios de biometano.” “Constituído de metano e gás carbônico, o biogás é um recurso energético produzido naturalmente a partir da degradação da matéria orgânica. As bactérias presentes nos resíduos se proliferam, ocorrendo assim a sua fermentação e liberação do biogás.
Por se tratar de um processo natural, não é surpresa que a história do biogás não seja recente. Ele surge no século XVI, quando o cientista Thomas Shirley percebe a existência de uma substância inflamável desconhecida no Reino Unido, em uma região de pântano. Mais de um século depois, o físico italiano Alessandro Volta identificou o composto como metano. Enquanto combustível, ele começou a ser utilizado no século XIX. Desde então, o gás metano foi evoluindo como fonte energética, utilizado para iluminação urbana, sistemas de aquecimento e alimentação de motores, por exemplo.
Ao longo da História, o biogás se manifesta como fonte alternativa em crises energéticas. Na Europa, durante a Segunda Guerra Mundial, ele foi utilizado para aquecimento de casas e motores de combustão interna, visto que o conflito ocasionou a escassez de recursos e dificuldade de acesso aos combustíveis fósseis. No Brasil, seu uso se fortaleceu entre os anos 1990 e 2000, quando o biogás foi entendido como alternativa para a redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEEs). Desde então, ainda que timidamente, o mercado nacional e o Estado têm lançado iniciativas de fomento à sua utilização como combustível renovável.
A origem dos múltiplos usos possíveis do biogás está justamente no metano, componente tão nocivo ao meio ambiente, mas com rico potencial para produção de energia quando devidamente tratado. Dentre todos os gases presentes no biogás, o metano é o único composto combustível de fato – os demais são, na verdade, impurezas que podem causar desgastes e corrosões nos equipamentos, se utilizados em motores veiculares ou industriais, além de reduzir também o poder calorífico do biogás.
Justamente por isso, é essencial que o biocombustível passe por um processo de tratamento e purificação antes do uso final. Sua purificação tem como objetivo a remoção de gás carbônico e demais impurezas, o que possibilita o aumento de concentração de metano em valores acima de 90%. Quando o biogás ultrapassa esse percentual de metano, ele é configurado como biometano, tendo também seu potencial calorífico intensificado e tornando-o equivalente ao gás natural de origem fóssil.
A MDC evoluiu muito no processo de captação e purificação do biogás, tendo hoje um modelo pronto para ser replicado no setor industrial. Esse know-how foi adquirido ao longo dos anos, principalmente comparando-se a unidade implantada em 2014 pela MDC (GNR Dois Arcos) e a usina inaugurada em 2018 (GNR Fortaleza), que tem uma capacidade operacional e produtiva dez vezes superior à anterior. Além disso, a primeira usina realiza o processo de purificação do biogás com água, padrão usual no mercado para separar o metano do gás carbônico. Já na GNR Fortaleza, foi feito um inovador sistema fechado sem água, utilizando solvente orgânico e reduzindo perdas no processo de separação, tendo o gás carbônico verde como subproduto que pode ser comercializado de forma independente, tornando-se uma oportunidade de expansão de negócios.
A eficiência do sistema de captação do biogás é fundamental para definição do processo de purificação do biometano. A MDC é referência nessa etapa de captação, tendo apoiado o desenvolvimento de equipamentos que permitissem a perfuração em maciços já estabelecidos com muito mais eficiência e menor custo operacional. Quando a captação do biogás é feita de forma otimizada, são reduzidas perdas e necessárias menos etapas de purificação, tornando o processo mais eficiente.
Além do processo produtivo do biometano em si, a MDC foi pioneira mais uma vez em 2022, quando foi a primeira empresa a emitir e comercializar certificados de rastreabilidade de biometano no Brasil, conforme mencionado anteriormente. Este atributo ambiental auditado pelo Instituto Totum rastreia o biometano ao longo da cadeia de fornecimento, separando o componente renovável da molécula de gás e comprovando que o consumidor do combustível se apropria da parte renovável do biometano. De forma inédita no país, parte dos certificados emitidos em 2022 foram comercializados para a cervejeira Heineken.
Em tese, cada metro cúbico de biometano produzido e distribuído por qualquer meio físico pode ter o seu atributo ambiental certificado e comercializado de forma independente. É o que acontece no caso da MDC por meio da usina GNR Fortaleza, onde todo o biogás produzido é distribuído via gasoduto pela companhia local, a Cegás. Seguindo o sistema de book and claim, o certificado de rastreabilidade de biometano mapeia as entradas e saídas do gás renovável, sem necessariamente seguir o seu fluxo físico, uma vez que, pelo gasoduto, os gases natural e renovável se misturam.
O consumo da certificação é vantajoso para organizações que tenham o compromisso de reduzir as suas emissões de GEEs, mas que não têm acesso à molécula renovável por conta da sua viabilidade logística – seja a ausência do acesso ao biometano via gasoduto ou pelo modal rodoviário. Assim, ao adquirir um certificado de rastreabilidade, é possível comprovar o investimento da organização em energéticos renováveis.”

Aspectos Inovadores Relacionados a Prática:

Não informado

Contribuição da Prática para o Desempenho da Empresa:

“Com a prática “O biometano é a bola da vez – a transformação de um passivo ambiental em energia”, a MDC apresenta como vem, há mais de dez anos, contribuindo ativamente para o processo de descarbonização da matriz energética nacional. Muito antes do uso do biocombustível ser popularizado e do aumento na sua demanda por parte dos grandes players do mercado, a MDC já acreditava no desenvolvimento deste energético e se posicionava como opção sustentável na cadeia de fornecimento de energia.
Fundada em 2006, a MDC atua hoje em nove estados brasileiros, ofertando energéticos de baixo carbono para indústrias e distribuidoras. Dentre os principais produtos do portfólio da Companhia está o biometano, considerado atualmente como um dos combustíveis com a menor pegada de carbono – em comparação direta com o diesel, por exemplo, um carro abastecido com biometano emite 85% menos gases poluentes.
Totalmente pioneira, a Companhia inaugurou sua primeira planta de purificação de biometano ainda em 2014, participando ativamente junto à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP), nos três anos seguintes, dos processos que levaram à regulamentação do biometano. A Companhia participou das consultas públicas que culminaram na regularização deste gás de fonte renovável, com seu time de engenharia contribuindo para os critérios de análise de especificação do produto junto à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Portanto, a MDC foi precursora e acelerou o processo de regulação do biometano no Brasil.
Na MDC, o biometano é produzido a partir do biogás captado em aterros sanitários parceiros, transformando o lixo orgânico, um passivo ambiental, em energia que retorna à sociedade. A decomposição da matéria orgânica naturalmente existente nos aterros gera o biogás, cuja maior concentração é a do metano – sendo, este, 28 vezes mais nocivo para a camada de ozônio do que o gás carbônico. No mercado, quando aproveitado, o biogás dos aterros é utilizado mais comummente para geração de energia elétrica. Na tese de negócios da MDC, acredita-se que há maior aproveitamento de potencial energético quando o biogás é transformado em biometano, combustível equivalente ao gás natural. Pode-se afirmar que o papel pioneiro da MDC contribuiu para transformar essa visão do mercado quanto ao uso do biogás.
Hoje, a MDC opera duas plantas de purificação de biometano, que garantem que o consumidor final tenha acesso à um energético limpo. Inaugurada em 2014, a GNR Dois Arcos foi a primeira usina a produzir biometano em escala comercial no Brasil. Localizada em São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro, a unidade é fruto de uma parceria com o Grupo Osafi, proprietário do aterro sanitário Dois Arcos, e que recebe cerca de 700 toneladas de resíduos sólidos urbanos por dia. A GNR Dois Arcos tem a capacidade de produzir até 15 mil metros cúbicos por dia do biocombustível, que é consumido por postos e distribuidoras da região.
Além da unidade no Rio de Janeiro, a MDC também opera a GNR Fortaleza, localizada em Caucaia, região metropolitana da capital cearense. Inaugurada em 2017, a usina é fruto de uma parceria com a Marquise Ambiental, gestora do aterro sanitário de Caucaia e que recebe diariamente uma média de cinco mil toneladas de resíduos sólidos urbanos. Com capacidade de produzir cerca de 90 mil metros cúbicos de biometano por dia, a GNR Fortaleza é referência nacional quando o assunto é o biocombustível. Toda a produção da unidade é injetada diretamente na rede de distribuição da Companhia de Gás do Ceará (Cegás), representando aproximadamente 20% do consumo de gás natural do estado, que hoje tem um dos maiores percentuais do mundo de gás renovável circulando na rede.
Somadas, as duas unidades demandaram um investimento de aproximadamente R$ 150 milhões. Operadas com tecnologias de ponta, as usinas têm cerca de 50 colaboradores diretos, responsáveis pelos processos produtivos e entrega aos clientes finais, priorizando sempre a segurança e excelência operacional. Ambas as unidades contam com o suporte corporativo da MDC que, enquanto holding, gerencia as áreas financeira, administrativa, pessoal, comunicação, engenharia e desenvolvimento de novos negócios, com 80 pessoas envolvidas.
Toda a técnica de produção do biometano na MDC é inovadora – desde a captação do biogás, purificação e utilização do gás renovável, visando seu maior aproveitamento energético, até a emissão e comercialização de atributos ambientais como créditos de carbono, CBIOs e certificados de rastreabilidade de biometano (GAS-REC). Com duas usinas operando e papel fundamental na regulação do biometano no Brasil, a MDC se posiciona hoje como um dos principais players no segmento. Com uma equipe dedicada e motivada a inovar, a Companhia segue focada em expandir sua atuação neste setor, contribuindo diretamente para a construção de um futuro mais sustentável para todos.”

Gestão da Prática Relatada:

“Anualmente, a alta direção da Companhia e seu conselho administrativo revisita a tese de negócio e o planejamento estratégico de curto e longo prazo. A MDC conta ainda com uma área de Planejamento e Controle que reporta mensalmente à diretoria da Companhia todos os indicadores financeiros, operacionais e de sustentabilidade das unidades, gerando ações de melhoria contínua.
Isso faz parte da gestão diária da empresa, aprimorada junto ao desenvolvimento dos próprios negócios de produção de biometano, conforme anteriormente destacado. Hoje, os ativos da Companhia são monitorados em tempo real, com uma central de inteligência desenvolvida pela MDC para melhorar os processos de gestão da prática.
Com acesso via smartphone, é possível que a direção da unidade acompanhe todos os indicadores de produção, como, por exemplo, o nível de nitrogênio presente no processo de purificação do biometano e que impacta na qualidade do gás.
Esses processos de gestão são essenciais para garantir uma entrega segura, ágil e completa para o cliente final, contribuindo para que os negócios da Companhia sempre se mantenham com altos níveis de confiabilidade.
Além de ser feito em tempo real, o monitoramento dos indicadores também é compartilhado diariamente com as equipes operacionais e de gestão da Companhia, que acompanham a performance de cada unidade.
Para conferir todos os indicadores acompanhados pela MDC e melhor entendimento da atuação da Companhia, os últimos Relatórios de Sustentabilidade publicados estão disponíveis neste link – https://mdcenergia.com.br/publicacoes/.”

Possibilidade de Disseminação ou Replicação:

“A MDC está preparada para o futuro – e transformar um passivo ambiental em energia é mais uma prova disso. A Companhia está atenta ao cenário favorável do mercado, com os olhos do mundo voltados para energéticos de baixo carbono. Neste sentido, a MDC tem novos investimentos mapeados, à exemplo das usinas de Caieiras, Manaus, dentre outros, e segue buscando parcerias para implantação de projetos semelhantes, entendendo a importância deles no processo de descarbonização da matriz energética brasileira.
Com sua experiência no segmento e conhecimento da pauta regulatória, a MDC tem hoje um modelo de negócios que permite sua fácil replicabilidade. Em sua estratégia de desenvolvimento de novos projetos, a MDC se posiciona como plataforma integrada de energéticos de baixo carbono, oferecendo aos seus clientes uma solução totalmente personalizada e adaptada à realidade de cada parceiro.
A entrada de novos players nesse mercado em expansão é uma realidade. Para a MDC continuar sendo referência e destaque, é preciso ainda mais versatilidade. Por isso, a Companhia foca no desenvolvimento de negócios de impacto, buscando soluções inovadoras – como os próprios certificados de rastreabilidade de biometano, prática implementada no Brasil pela MDC. A continuidade de novas soluções, como o uso e comercialização de gás carbônico verde oriundo do processo de purificação do biometano, é mais uma possibilidade de expansão do portfólio da Companhia.
Ao transformar um passivo ambiental em energia, a MDC está muito mais do que atuando em um segmento promissor: ela está, todos os dias, transformando vidas e contribuindo para a criação de um futuro mais sustentável para a atual e as próximas gerações.”