E! COMUNICACAO COLETIVA LTDA
“Tudo começou numa manhã de setembro de 2022. Sentados em círculo no chão, como ensina Tião Rocha, fundador da pedagogia da roda no Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento (CPCD), adentramos o complexo mundo dos Direitos Humanos. A proposta, criada pelo Coletivo É dois meses antes, se tornava realidade nos olhos atentos das crianças do Morro São Sebastião, comunidade semirrural localizada em Ouro Preto, Minas Gerais, a quase 1,5 mil metros do nível do mar. Mesmo tão distantes do litoral, o que a gente via naqueles rostos ingênuos era um oceano de dúvidas: “por que estamos aqui”? E quando dissemos que íamos falar sobre direitos humanos e deveres, eles dispararam opiniões. Ao lado deles, a imensidão do mar se apequenou. Nos tornamos barcos que se prepararam para atravessar o primeiro pilar do conceito de ESG desenvolvido pelo Coletivo É: Evolução Sustentada pela Gentileza. Nosso objetivo foi começar pelo S para transformar realidades, reunindo crianças de 4 a 12 anos de uma escola pública, que ainda vivem perto da natureza, mantêm fortes vínculos de vizinhança, brincam na rua e se conhecem desde que nasceram.
Nasceu daí a oficina “Meu direito, meu dever”. O primeiro passo foi uma reunião com a direção e a coordenação da Escola Municipal Morro São Sebastião para apresentar a proposta e obter a autorização para os encontros. Num segundo momento, ouvimos os professores, solicitando seu envolvimento e participação. Só então corremos pro abraço. Na biblioteca da escola as crianças nos esperavam.
Mas tínhamos um grande desafio: como envolver 80 crianças de 4 a 12 anos, estudantes da Educação Infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental, no desafio de falar de identidade, liberdade, propriedade, educação e saúde como direitos essenciais do ser humano? Nossa escolha foi por adaptar a abordagem a cada faixa etária, agrupando as crianças em quatro turmas:
– Duas salas do 1º período da Educação Infantil.
– Uma sala do 2º período da Educação Infantil e uma do 1º ano do Ensino Fundamental.
– Uma sala do 2º e outra do 3º ano do Ensino Fundamental.
– Uma sala do 4º e outra do 5º ano do Ensino Fundamental.
Percebemos a importância de trazer exemplos da realidade local, onde crianças ainda são crianças, com pouco acesso à tecnologia e aos confortos da cidade grande. Mostramos situações nas quais elas reconheceram seus direitos e os de seus pais, amigos e vizinhos, além da importância deles para uma sociedade democrática e plural.
Simplificamos a Declaração Universal dos Direitos Humanos, favorecendo a reflexão e a apreensão do conteúdo por meio de uma linguagem adequada, com atividades lúdicas e respeito pela opinião das crianças. Os professores acompanharam os 10 encontros e desenvolveram atividades nas salas de aula. Fizemos duas reuniões com os docentes, reforçando a importância deles no desdobramento do tema.
A oficina de Direitos Humanos foi concluída em novembro de 2022, mas em março de 2023 voltamos à escola com a oficina da Carta da Terra. Os recursos incluem a dedicação dos sócios, em especial de Júnia Carvalho, que desenvolveu a metodologia e esteve à frente dos encontros. Foram cerca de 240 horas de trabalho. Nossos gastos financeiros somaram cerca de R$ 7040, entre papelaria, brinquedos, kits de balas, materiais para as atividades, o plotter e o jogo da memória de Direitos Humanos.”
Além de transformar relações com e para os nossos clientes, optamos por transformar as comunidades por meio da produção de conhecimento a partir dos nossos valores e crenças. A oficina “Meu direito, meu dever” foi o primogênito dos filhos da nova aventura de atuar diretamente para preparar pessoas na defesa de seus direitos, dialogando entre si para criar novas formas de desenvolvimento local. Ao mesmo tempo, estamos abrindo um novo segmento de negócio, focado na possibilidade de expandir as oficinas para outras comunidades e escolas a partir da oferta desse serviço para nossos clientes atuais e outros em prospecção. A prática realizada abriu o caminho para que o Coletivo É esteja cada vez mais engajado com os princípios do ESG, aproximando-nos de movimentos sociais como o MM 2032, de organizações que visam a ampliar o conhecimento sobre sustentabilidade, como o Pacto Global e o Instituto Capitalismo Consciente, além de nos permitir o investimento em treinamentos específicos de ESG com toda a equipe do Coletivo É.
““Quando a gente brinca junto a gente fica amigo””, diz Christian Dunker, reproduzindo a fala de um aluno no livro “O palhaço e o psicanalista”. Partindo daí, estabelecemos que a metodologia utilizaria o contexto das brincadeiras, com o qual as crianças estão familiarizadas. Construímos os conteúdos com elas, porque, como reafirma Tião Rocha, do CPCD, “”educação é algo que acontece somente no plural””. A metodologia usou e abusou do lúdico, da coparticipação, da escuta ativa e dos espaços de interação.
Nossa experiência em comunicação com territórios foi o alicerce do trabalho. Acostumados a aproximar comunidades dos mais diversos perfis de empresas, especialmente das que causam impactos, aprendemos a criar conexões simples e humanizadas, que transformam relações, percepções e níveis de diálogo nos territórios. Foi essa vivência que nos fez ir além do perfil convencional de uma empresa de comunicação e fizemos questão de trazê-la para a sala de aula.
Foram 10 encontros nesse ambiente com cada uma das quatro turmas. Os oito primeiros abordaram 8 direitos humanos, aglutinados de acordo com a similaridade entre eles. Nos dois últimos encontros, elaboramos com as crianças um manifesto de direitos e deveres da escola. O documento virou um plotter doado pelo Coletivo É, inaugurado na reunião final do projeto para professores e pais dos alunos.
O primeiro encontro tratou da vida e da identidade como direitos de todo ser humano. Nascemos livres e, ao vir ao mundo, ganhamos um nome que deve ser protegido e honrado. Depois de cada um se identificar e se descrever, as crianças apresentaram um colega com o máximo possível de características. Como “”Para Casa””, elas pesquisaram a origem de seu nome e a relação dele com a história da família.
No segundo dia, falamos sobre liberdade e diversidade. Somos diferentes e todo mundo deve ser respeitado como é! Pedimos que os alunos se deslocassem para a esquerda ou direita a partir das seguintes características: alto/baixo, gordo/magro, louro/castanho/cabelo preto, alegre/triste, organizado/bagunceiro e homem/mulher. A cada etapa, as crianças ganhavam contas coloridas. Nenhum aluno ficou com as mesmas contas! Foi o mote para explicarmos que somos todos diferentes.
No terceiro dia, o assunto foi o trabalho, em especial o infantil e escravo, além do fato de que todo crime dá direito a um julgamento. Contamos a história “Dico e o homem rico”, escrita pelo Coletivo É, que retrata a vida de uma criança obrigada a trabalhar e a deixar a escola. O desafio era construir o final da história junto com eles. O homem rico foi xingado, denunciado e preso, mas, quando queriam feri-lo ou matá-lo, lembrávamos do direito à vida e a um julgamento justo.
O quarto dia tratou da propriedade e da necessidade de estudar e trabalhar. Ninguém pode tirar o que é do outro sem autorização. O personagem Aladim foi chamado às falas. Sua história trouxe o sonho de um encontro com o gênio azul, propondo que cada criança imaginasse a coisa que mais gostaria de possuir. Como ainda havia parte delas sem alfabetização, todas receberam uma folha com o desenho de uma lâmpada maravilhosa. Dentro dela, elas deviam desenhar o seu desejo. Os mais novos desenharam cachorrinhos, uma casa, a família, um bolo de aniversário e por aí afora. Os mais velhos queriam celular, bicicleta e até uma Lamborghini! Em seguida, as folhas foram colocadas no centro da roda e propusemos que um tomasse o desejo do outro, perguntando como eles se sentiam, ganhando ou perdendo. Eles se sentiram muito mal! Foi aí que discutimos o conceito de propriedade, que vai de objetos pessoais a modos de vida, que precisam ser conquistados por direito.
No quinto dia, celebramos o fato de todos estarem na escola. O objetivo foi reforçar que o trabalho permite que tenhamos aquilo de que precisamos e, por isso, ele é digno. Mas as crianças têm que ficar na escola e estudar para um dia poderem trabalhar. Levamos a caixa mágica, desta vez com adereços. Cada um escolhia e vestia algo que representasse a profissão de seu pai, mãe, avô ou avó. Foi uma festa!
O sexto dia mostrou que todo mundo tem direito de ir e vir no planeta, mas temos que respeitar os hábitos e a cultura de todos os povos. Falamos dos refugiados da fome, da guerra e da morte, que, muitas vezes, não são aceitos em alguns países. Abrimos um grande mapa em branco no chão, com o contorno do mundo, do Brasil, de Minas Gerais e de Ouro Preto. Pedimos que cada criança dissesse qual o lugar que mais gostaria de visitar e o porquê. A cada resposta, a criança procurava seu lugar no mapa e se desenhava nele. No fim, mostramos que o mundo é grande e está de braços abertos, mas precisamos respeitar hábitos e valores locais.
No sétimo dia, trabalhamos o direito à educação gratuita e os benefícios dela para indivíduos e comunidades. Vamos pensar, meninada! Qual a importância do estudo para construir nosso futuro? Será que um país em que crianças e jovens não estudam é mais pobre ou mais rico, mais justo ou injusto?
No oitavo encontro, o tema foi o direito à saúde. A meninada desenhou um médico ou médica e todos falaram sobre o trabalho dos profissionais de saúde, entre eles enfermeiros, técnicos e farmacêuticos. Pra fechar, a doutora Érica Soares de Oliveira, médica de família na comunidade do Morro São Sebastião, gravou um vídeo conversando com as crianças para explicar o que é saúde e porque ela é um direito.
No nono e décimo dias, construímos o Manifesto de Direitos e Deveres da Escola Municipal do Morro São Sebastião. Usando post-its coloridos e flipchart, pedimos que as crianças falassem seus direitos e deveres na escola. Pronto! Tínhamos a semente do manifesto, que foi editado na linguagem deles e que refletia a realidade local. Tudo com direito à música, balas e pirulitos. Escutamos e gravamos depoimentos. A despedida prometia: “A gente volta pra falar de meio ambiente! Até breve, meninada””!”
“Tudo começou numa manhã de setembro de 2022. Sentados em círculo no chão, como ensina Tião Rocha, fundador da pedagogia da roda no Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento (CPCD), adentramos o complexo mundo dos Direitos Humanos. A proposta, criada pelo Coletivo É dois meses antes, se tornava realidade nos olhos atentos das crianças do Morro São Sebastião, comunidade semirrural localizada em Ouro Preto, Minas Gerais, a quase 1,5 mil metros do nível do mar. Mesmo tão distantes do litoral, o que a gente via naqueles rostos ingênuos era um oceano de dúvidas: “por que estamos aqui”? E quando dissemos que íamos falar sobre direitos humanos e deveres, eles dispararam opiniões. Ao lado deles, a imensidão do mar se apequenou. Nos tornamos barcos que se prepararam para atravessar o primeiro pilar do conceito de ESG desenvolvido pelo Coletivo É: Evolução Sustentada pela Gentileza. Nosso objetivo foi começar pelo S para transformar realidades, reunindo crianças de 4 a 12 anos de uma escola pública, que ainda vivem perto da natureza, mantêm fortes vínculos de vizinhança, brincam na rua e se conhecem desde que nasceram.
Nasceu daí a oficina “Meu direito, meu dever”. O primeiro passo foi uma reunião com a direção e a coordenação da Escola Municipal Morro São Sebastião para apresentar a proposta e obter a autorização para os encontros. Num segundo momento, ouvimos os professores, solicitando seu envolvimento e participação. Só então corremos pro abraço. Na biblioteca da escola as crianças nos esperavam.
Mas tínhamos um grande desafio: como envolver 80 crianças de 4 a 12 anos, estudantes da Educação Infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental, no desafio de falar de identidade, liberdade, propriedade, educação e saúde como direitos essenciais do ser humano? Nossa escolha foi por adaptar a abordagem a cada faixa etária, agrupando as crianças em quatro turmas:
– Duas salas do 1º período da Educação Infantil.
– Uma sala do 2º período da Educação Infantil e uma do 1º ano do Ensino Fundamental.
– Uma sala do 2º e outra do 3º ano do Ensino Fundamental.
– Uma sala do 4º e outra do 5º ano do Ensino Fundamental.
Percebemos a importância de trazer exemplos da realidade local, onde crianças ainda são crianças, com pouco acesso à tecnologia e aos confortos da cidade grande. Mostramos situações nas quais elas reconheceram seus direitos e os de seus pais, amigos e vizinhos, além da importância deles para uma sociedade democrática e plural.
Simplificamos a Declaração Universal dos Direitos Humanos, favorecendo a reflexão e a apreensão do conteúdo por meio de uma linguagem adequada, com atividades lúdicas e respeito pela opinião das crianças. Os professores acompanharam os 10 encontros e desenvolveram atividades nas salas de aula. Fizemos duas reuniões com os docentes, reforçando a importância deles no desdobramento do tema.
A oficina de Direitos Humanos foi concluída em novembro de 2022, mas em março de 2023 voltamos à escola com a oficina da Carta da Terra. Os recursos incluem a dedicação dos sócios, em especial de Júnia Carvalho, que desenvolveu a metodologia e esteve à frente dos encontros. Foram cerca de 240 horas de trabalho. Nossos gastos financeiros somaram cerca de R$ 7040, entre papelaria, brinquedos, kits de balas, materiais para as atividades, o plotter e o jogo da memória de Direitos Humanos.”
“A tecnologia mudou a forma como nos relacionamos e aumentou a velocidade da vida. Tudo é pra ontem e todo conhecimento parece disponível por meio de um clique. Nesse frenesi, o passado é página virada e o futuro continua um cenário distante. Os mesmos avanços que nos conectaram numa grande rede mundial aceleraram a destruição do planeta, intensificando mudanças climáticas e graves danos para o meio ambiente. Especialistas alertam para a urgência de agirmos coletivamente, adotando padrões de produção e de consumo mais sustentáveis enquanto é tempo. Nossas relações se tornaram fugazes e superficiais, favorecendo o isolamento dos indivíduos em bolhas sociais que reforçam pontos de vista em detrimento da diversidade do mundo.
Diante disso tudo, nossa inspiração para desenvolver a oficina “Meu direito, meu dever” veio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), trilha universal desenhada pela ONU que nos ensina que é preciso mover o mundo em busca de algo diferente do lucro, do poder e da vaidade. Por meio dos ODS, podemos atravessar o período crítico em que nos encontramos como civilização e como planeta, trabalhando coletivamente a partir de políticas públicas e privadas que nos ajudem a recuperar parte do que foi destruído e preservar o que ainda temos de riquezas e bens naturais. O Coletivo É elegeu o ODS 4, que busca a garantia da educação de qualidade para todos, acreditando que, ao trabalhar conteúdos de Direitos Humanos, da Carta da Terra e da Governança, apoiaremos também o ODS 5, que busca a igualdade de gênero; o ODS 8, que garante o trabalho decente e o crescimento econômico; o ODS 10, que atua sobre a redução das desigualdades; o ODS 12, que aborda o consumo e a produção responsáveis; e o ODS 13, que defende ações contra a mudança global do clima.
Esta tem sido uma experiência revigorante e a oficina de Direitos Humanos, nosso primeiro projeto desenvolvido na Escola Municipal do Morro São Sebastião, deu muito o que falar! Os encontros foram tão legais que a criançada escolheu a Júnia como madrinha dos formandos da Educação Infantil. Olha que honra!”
“Após o êxito da oficina “Meu direito, meu dever”, focada no S da sigla ESG, o E se tornou a bola da vez. Para trabalharmos o tema do meio ambiente, partimos da Carta da Terra, declaração de princípios da ONU divulgada em 2000, após um longo período de mobilização da sociedade civil. Elaboramos uma nova oficina, com a qual retornamos à Escola Municipal do Morro São Sebastião.
O trabalho começou em maio de 2023 e está em andamento. Mas antes de terminar, já colhemos resultados promissores: um convite da Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP para que a oficina integre seu Programa de Extensão, com duração de dois anos. O Coletivo É entra como parceiro externo e vai capacitar alunos da graduação e da pós-graduação para multiplicar a ideia na rede pública de ensino de Ouro Preto.
A oficina partiu de encontros com a direção da escola e professores, nos quais lemos e discutimos a Carta da Terra, além de jogarmos o jogo de mesmo nome. Duas atividades desenvolvidas pelos professores após o jogo foram incluídas na metodologia da oficina a fim de ampliar o senso de pertencimento dos docentes e sua participação no movimento.
Nosso tempo com as crianças aumentou para duas horas em vez de uma e os encontros passaram de dez para seis. Os alunos estão divididos em duas turmas: uma do 1º período da Educação Infantil ao 1º ano do Ensino Fundamental e outra do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Alguns encontros são realizados fora do ambiente escolar, outra novidade.
A metodologia envolve a revisita aos direitos humanos no primeiro encontro, pois a pegada social da Carta da Terra é fundamental, além de um passeio por imagens contrastantes para mostrar que o mundo é lindo, porém está sendo destruído. No segundo dia, o tema é a terra. Para isso, plantamos uma horta na escola com o apoio da comunidade, mostrando que todos devem fazer a sua parte, inclusive empresas e governos. Cada criança se responsabilizou por uma muda, que ganhou seu nome e terá de acompanhar seu desenvolvimento. As verduras colhidas serão vendidas aos moradores locais e a renda fará parte do fundo de reserva da escola.
O terceiro dia aborda a poluição e as emissões de CO2, a partir da produção de lixo, do consumo sem consciência e das queimadas. Entra aqui outra sugestão dos professores: a realização de uma blitz na comunidade, com sacolas nas cores de cada tipo de lixo, a fim de sensibilizar as pessoas sobre a destinação correta de resíduos e da coleta seletiva. O que for recolhido será trazido para a escola e doado a instituições de reciclagem.
O quarto dia, próximo ao Dia Mundial do Meio Ambiente, tem como viés principal a preservação da água. Ele inclui a apresentação de um esquete de teatro montado pelos professores, falando sobre os cuidados com as nascentes, rios, lagos, lagoas e o mar.
Os dois últimos encontros estão reservados para que as crianças desenvolvam uma carta dirigida ao ser humano. Elas serão divididas em dez grupos de 7 alunos, com idades misturadas, e representarão os animais; a água das nascentes e dos rios; a água do mar; as matas e florestas; o lixo; o ar poluído; os grupos minorizados; a terra; os alimentos naturais e industrializados; e a violência social versus a cultura da paz.
A proposta é que cada grupo escreva uma carta como um pedido de socorro. Os textos serão editados pelo Coletivo É e apresentados numa reunião de pais e familiares que fecha a oficina. A nossa expectativa é de que as cartas deem origem a um livro.
Pronto! Temos combustível para os próximos passos! Vamos continuar nos comunicando com as pessoas para construir novas formas de pensar a sociedade. Estamos em busca de uma comunicação que ilumine. Acreditamos que a evolução do planeta e da sociedade será sustentada pela gentileza das pessoas que tomam decisões certas e agem de forma consciente. Gente que se arrisca a fazer diferente e não se amedronta diante dos desafios globais. Gente que, como nós, acredita na força do coletivo.”